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Conheça o cardeal brasileiro que foi eleito papa, mas recusou o cargo


Mesmo sendo um dos países com o maior número de católicos no mundo, o Brasil nunca teve um papa.

Por Flipar
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O que pouca gente sabe, porém, é que o mundo já esteve muito perto de ter um papa brasileiro.

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Em 1978, durante o conclave após a morte repentina do papa João Paulo I, o cardeal brasileiro dom Aloísio Lorscheider, arcebispo de Fortaleza, chegou muito perto de assumir o posto.

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Ele chegou a ter votos suficientes para ser eleito papa, no entanto, recusou o cargo, alegando problemas de saúde.

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Com oito pontes de safena, o arcebispo tinha receio de não ar as exigências físicas do pontificado.

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Segundo relatos, Lorscheider ajudou a mobilizar apoio para o cardeal polonês Karol Wojtyla, que acabou eleito como João Paulo II, que liderou a Igreja por 26 anos.

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Natural de Estrela (RS), dom Aloísio teve grande destaque dentro da Igreja Católica.

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Ele foi arcebispo em Fortaleza e depois em Aparecida, além de comandar importantes entidades religiosas, como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e o Conselho Episcopal Latino-Americano.

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Em 1976, recebeu o título de cardeal das mãos do papa Paulo VI, o que aumentou ainda mais sua influência dentro da Igreja.

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Mesmo com a saúde debilitada, dom Aloísio exerceu suas funções até sua morte, em 23 de dezembro de 2007. Ele tinha 83 anos quando sofreu falência múltipla dos órgãos.

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Em 1990, o nome de dom Aloísio Lorscheider chegou a ser citado em uma cena do filme 'O Poderoso Chefão 3', tamanha era sua relevância.

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Assim como aconteceu com dom Aloísio no ado, os cardeais brasileiros seguem tendo destaque no cenário mundial.

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Este ano, por exemplo, sete cardeais brasileiros participaram da votação que elegeu Leão XIV o novo papa.

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O fato do Brasil nunca ter tido um papa pode ser explicado por uma série de motivos.

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Um deles é a forte influência que a Europa sempre teve no Vaticano, o que tende a favorecer cardeais que atuam no continente.

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O fato dos cardeais votantes serem mais conservadores faz com que as escolhas sejam por nomes mais tradicionais.

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Além disso, as dificuldades sociais e políticas da América Latina são vistas com cautela por setores mais conservadores da Igreja.

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O caso de dom Aloísio mostra bem isso: ele teve chance em 1978, mas recusou. Com isso, veio João Paulo II — o primeiro papa não italiano em séculos.

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