CURIOSIDADE

840 idiomas! Conheça o país com a maior diversidade linguística do mundo


Apesar de ter três idiomas oficiais, as mais de 800 línguas se espalham entre as 10 milhões de pessoas que moram em Papua-Nova Guiné, país da Oceania

Por João Ribeiro
Reprodução/Flickr/Rita Willaert

Papua-Nova Guiné

Mais de 10% de todas a línguas do mundo podem ser encontradas em Papua-Nova Guiné, país que conta com centenas de ilhas localizadas no sudoeste do Pacífico, ao norte da Austrália

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Idiomas oficiais

Apesar de contar com cerca de 840 línguas ainda faladas hoje, os três idiomas oficiais do país são o inglês, Tok Pisin e Hiri Motu

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Inglês

O inglês no país surgiu no século XIX, quando foi anexado como um protetorado do Império Britânico e, anos depois, foi istrado pela Austrália — até conseguir a independência em 1975

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Tok Pisin

Traduzido para o português como 'fala de pássaro', é um idioma que se desenvolveu durante o Império Britânico por trabalhadores da Melanésia, Malásia e China — que foram enviados ao país, durante o século XIX, para trabalharem nas plantações de cana-de-açúcar. Apesar da forte influência do inglês, o idioma também é uma mistura de línguas indígenas e estrangeiras

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Hiri Motu

O idioma é uma variedade de Motu, língua austronésia. Hiri Motu tem menos influência do inglês, ao ser comparado com Tok Pisin, e conta com a gramática e vocabulário simplificados da língua austronésia

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Isolamento

Papua-Nova Guiné é repleto de montanhas e selvas densas, que, historicamente, dificultaram a migração local e a mistura cultural. Isso permitiu que diversos grupos indígenas se mantivessem isolados

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Distinção

O resultado foi a distinção desses grupos que não foram homogeneizados. Mesmo com os conflitos causados pelo Império Britânico e a colonização alemã, diversos grupos se mantiveram resistentes à influência de estrangeiros

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Estudo

Um estudo de 2017, realizado pela Universidade de Oxford, revelou que as diferenças genéticas entre os grupos de pessoas de Papua-Nova Guiné são fortes, mais até que as das principais populações de toda a Europa ou do Leste Asiático

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Separação genética

'Encontramos uma diferença marcante entre os grupos de pessoas que vivem nas terras altas montanhosas e aquelas nas terras baixas, com separação genética datando de 10 mil a 20 mil anos entre os dois', disse o professor Stephen J. Oppenheimer, segundo autor do artigo da Universidade de Oxford

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Cenário incomum

'Isso faz sentido culturalmente, já que os grupos das terras altas historicamente se mantiveram isolados, mas uma barreira genética tão forte entre grupos geograficamente próximos ainda é muito incomum e fascinante', conclui Stephen

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*Estagiário sob a supervisão de Ronayre Nunes