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Ter uma indicação e fazer uma análise de trabalhos anteriores do especialista podem ajudar o paciente a tomar uma decisão mais segura”, finaliza.</p> <p class="texto"><em>Por Guilherme Zanette</em></p> <p class="texto"><em><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/mundo/2025/05/7136170-o-que-seu-tempo-de-reacao-revela-sobre-sua-saude-e-como-medi-lo-com-teste-caseiro-simples.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/05/915234b0_1f94_11f0_8c2e_77498b1ce297-51246373.jpg?20250505063144" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>O que seu tempo de reação revela sobre sua saúde (e como medi-lo com teste caseiro simples)</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2025/05/7136040-o-almirante-escolhido-como-sucessor-de-hitler-e-que-teve-apenas-uma-condenacao-de-10-anos-e-pensao-do-governo.html"> <amp-img 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<span>'Médicos me deram 3 meses de vida, mas aram-se 40 anos'</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2025/05/7135583-dos-rituais-indigenas-ao-laboratorio-uma-planta-em-teste-contra-a-depressao-no-brasil.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2025/05/04/design_sem_nome__5_-51203613.png?20250504110803" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Dos rituais indígenas ao laboratório: uma planta em teste contra a depressão no Brasil</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2025/05/7135351-o-que-e-tomar-banho-de-estrelas-nova-tendencia-de-bem-estar.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/05/03/ad4e8440_2136_11f0_8c2e_77498b1ce297-51178586.jpg?20250503190254" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>O que é 'tomar banho de estrelas', nova tendência de bem-estar</span> </div> </a> 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Veja as causas e os tratamentos para a diástase abdominal 531241
ALTERAÇÃO DO CORPO

Veja as causas e os tratamentos para a diástase abdominal 1r3x2d

Problema ocorre principalmente pela distensão da musculatura durante a gravidez 2x722p

Bianca Andrade, Giovanna Ewbank e Viih Tube são algumas das celebridades que enfrentam a diástase, caracterizada pela separação dos músculos retos abdominais. Muito comum após a gravidez, trata-se de um incômodo comum entre as mulheres e, embora esteja relacionada com a gestação, a via de parto não tem relação com o problema.

“A diástase ocorre principalmente pela distensão da musculatura abdominal, devido à própria gravidez. Apesar de o ganho de peso excessivo ser um fator de risco, a diástase também pode ocorrer em mulheres com peso saudável durante a gestação, pois está relacionada à distensão do reto abdominal. Fatores como genética, idade, número de gestações e estrutura corporal também influenciam”, explica o ginecologista e obstetra Dr. Nélio Veiga Júnior, mestre e doutor em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/Unicamp).

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Alterações abdominais durante e após a gravidez 3u2g23

Durante a gestação, o corpo feminino a por diversas alterações, especialmente na região abdominal, devido ao crescimento do útero e à adaptação das estruturas para acomodar o feto. Essas mudanças podem levar a consequências estéticas e funcionais que persistem após o parto. A cirurgiã plástica Dra. Heloise Manfrim, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica como a distensão do abdômen ocorre e quais são suas implicações.

“A gravidez provoca uma distensão de todas as camadas do abdômen. A pele sofre distensão e muitas vezes não retorna à situação inicial, o que chamamos de flacidez. No abdômen, existem músculos separados por uma membrana no centro, verticalmente, que também se distende, afastando os músculos da linha média, e também, muitas vezes, não retorna à situação inicial. Chamamos este afastamento de diástase dos retos abdominais. Isso ocasiona um aspecto de abdômen volumoso. A diástase e excesso de pele podem ser acima do umbigo, abaixo do umbigo ou em toda a extensão da abertura da linha média”, afirma.

Problemas causados pela diástase abdominal 62704d

De acordo com o Dr. Nélio Veiga Júnior, apesar de causar mudanças visuais (como barriga saliente), a diástase vai além de um problema estético e pode levar a problemas funcionais, como maior prevalência de desconforto abdominal, dor e diminuição da força muscular abdominal. “Exercícios específicos e fisioterapia pélvica podem melhorar bastante a condição. A cirurgia é reservada para casos mais graves, ou quando há hérnia associada, ou falha do tratamento conservador”, explica.

A Dra. Heloise Manfrim também pontua que a diástase abdominal pode comprometer a coluna. “Em alguns casos, a diástase é grande e não permite uma correta contração dos músculos e estabilização da coluna, podendo ser a causa de dores lombares, principalmente em pacientes que não fazem exercícios físicos e quando o músculo reto abdominal é muito fraco. O ‘core’ (grupo de músculos do abdômen) sofre uma desestabilização”, explica.

Os exercícios físicos podem ajudar, mas a correção definitiva da diástase é feita somente com cirurgia (Imagem: RossHelen | Shutterstock)

Cirurgia corrige flacidez e fortalece a parede abdominal 2p4j6n

A cirurgiã plástica esclarece que, embora os exercícios regulares ajudem, a correção definitiva da diástase é feita somente com cirurgia. “É realizada uma técnica cirúrgica com a intenção de remodelar o abdômen e corrigir a flacidez muscular, aproximando os músculos da linha média. Em casos com pequena flacidez, é possível fazer a miniabdominoplastia com cicatriz menor na altura da cesariana. Se há muita flacidez é necessária uma abdominoplastia clássica, com cicatriz maior, correção da diástase de retos”, conta.

Uma das técnicas atuais é a Abdominoplastia HD RAFT, que vai além da retirada de pele e gordura. “Com a técnica RAFT (Rectus Abdominal Fat Transfer), conseguimos reconstruir a parede abdominal, realçar a linha média e os músculos, e deixar o abdômen com aspecto firme, plano e definido. Ela é ideal para quem busca um abdômen tonificado e natural, principalmente após gestação ou grandes perdas de peso”, explica a Dra. Heloise Manfrim.

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Além da técnica cirúrgica bem executada, o resultado da correção da diástase também está diretamente ligado aos cuidados do paciente. “O sucesso do procedimento também depende do pós-operatório. Os cuidados incluem evitar tração excessiva na região, seguir as orientações médicas para limpeza e cicatrização e manter o acompanhamento regular com o cirurgião. Em alguns casos, pequenas correções podem ser necessárias após a recuperação total”, pontua a profissional.

EdiCase -
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Quando a cirurgia é recomendada 454rr

O Dr. Nélio Veiga Júnior lembra que a cirurgia é indicada em casos de diástase severa (geralmente mais de 4-5 cm), presença de hérnia umbilical ou epigástrica associada, falha no tratamento conservador com fisioterapia após 6 a 12 meses e comprometimento funcional importante. “A cirurgia tem a vantagem de poder oferecer um melhor resultado estético. Quanto aos riscos, são aqueles inerentes a cirurgias, como infecção e sangramento e reincidência da hérnia”, completa o ginecologista.

Importância de escolher um profissional qualificado 4y23u

A Dra. Heloise Manfrim lembra que, para quem deseja realizar uma correção de diástase abdominal, a escolha de um cirurgião plástico qualificado é essencial. “A experiência do profissional influencia no resultado final, especialmente no que diz respeito à reconstrução umbilical. Ter uma indicação e fazer uma análise de trabalhos anteriores do especialista podem ajudar o paciente a tomar uma decisão mais segura”, finaliza.

Por Guilherme Zanette

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