
A primeira-dama Janja Lula da Silva afirmou, nesta segunda-feira (21/4), que a morte do papa Francisco deixará um "um enorme vazio" no mundo. A mensagem foi publicada no perfil oficial do Instagram da esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O comentário da primeira-dama repercutiu a partida do pontífice nesta segunda. Segundo o Vaticano, Francisco morreu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Nos primeiros meses deste ano, o papa ou semanas internado para tratar uma bronquite que causou dificuldades respiratórias, após ser diagnosticado com pneumonia bilateral. Ele havia recebido alta há um mês.
Confira a publicação de Janja:
Lideranças políticas homenageiam o papa:
A morte do papa Francisco foi comentada pelo presidente Lula, que decretou sete dias de luto.
“O Papa Francisco viveu e propagou em seu dia a dia o amor, a tolerância e a solidariedade que são a base dos ensinamentos cristãos. Assim como ensinado na oração de São Francisco de Assis, o argentino Jorge Bergoglio buscou de forma incansável levar o amor onde existia o ódio. A união, onde havia a discórdia. E a compreensão de que somos todos iguais, vivendo em uma mesma casa, o nosso planeta, que precisa urgentemente dos nossos cuidados”, disse Lula.
O vice-presidente Geraldo Alckmin publicou nas redes sociais uma mensagem sobre a morte do papa. “Sua simplicidade e seu humanismo são legados marcantes de um sacerdócio vivido como vocação para a universalidade cristã, que nos inspira a encontrar convergências, onde quer que se insista em divisões”, comentou sobre o pontífice.
“O que mais marcou sua agem foram as transformações que ele promoveu. Francisco foi o símbolo do diálogo, do acolhimento, da compreensão e, principalmente, da inclusão. Foi o papa que abriu a Igreja e a colocou no século XXI. Um líder que ficará na história pela força dos seus gestos. Eu e minha família seguiremos em oração por este líder que foi símbolo de esperança e justiça. Sem dúvida um exemplo de vida e luta para todos nós”, disse Motta em seu pronunciamento.
“O Congresso Nacional do Brasil une-se em solidariedade à comunidade católica em todo o mundo, à Santa Sé e a todos aqueles que tiveram suas vidas tocadas pelo papado de Francisco. Como Presidente do Senado e do Congresso Nacional e, como judeu, expresso a minha mais profunda iração e respeito pela vida e obra do Papa”, disse o chefe do parlamento, que também destacou um encontro que teve com o Santo Padre em 2019.
"A espiritualidade verdadeira é a expressão do bem, do amor e da paz, com sabedoria, tolerância e compaixão. O Papa Francisco encarnou essas virtudes como poucas lideranças nos dias de hoje. E a elas acrescentou o carisma e a empatia. A compreensão em lugar dos dogmas. Num tempo em que há muita escuridão, foi uma luz iluminando a humanidade. A história o reconhecerá como um dos maiores", escreveu Barroso nas redes sociais.
Além dele, a solidariedade ao papa foi corroborada pelos ministros Flavio Dino e Gilmar Mendes, na manhã desta segunda. Dino publicou uma foto com Francisco no Instagram. Na legenda, ele ressaltou que o papa o legado em prol da fraternidade.
"O Papa Francisco integra, com destaque eterno, a história da nossa Igreja Católica. Foi um exemplar Cristão latino-americano. Em um mundo em que o ódio virou indústria de bilionários, sua pregação de Estadista da Fraternidade é essencial", publicou.
Já o ministro Gilmar Mendes homenageou o papa Francisco por meio de sua conta oficial no X. Para o magistrado, Francisco deixou "lições que transcendem a fé". "Acolher o próximo, semear a inclusão e combater a desigualdade. Seu legado na defesa dos mais vulneráveis o tornou um farol de paz e fraternidade mesmo nos momentos mais difíceis", exemplificou.