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Eleita para Mesa Diretora critica PEC da Segurança: "Não resolve o problema"

Em entrevista ao Correio, a deputada Delegada Katarina (PSD) reprovou a falta de novidades na proposta do governo federal e afirmou que é preciso mais integração nas polícias

Parlamentar critica falta de diálogo com secretários de segurança dos estados e delegados gerais, aqueles que
Parlamentar critica falta de diálogo com secretários de segurança dos estados e delegados gerais, aqueles que "estão na ponta" e que "conhecem bem" a segurança pública - (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press)

A volta dos trabalhos no Congresso Nacional traz de volta pautas muito discutidas no fim de 2024, como a proposta de emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, apresentada pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. Porém, para a deputada Delegada Katarina (PSD), eleita para a secretaria da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, a PEC é “mais do mesmo”.

“Eu estou estudando, ainda, ponto a ponto essa PEC. Ela foi apresentada no apagar das luzes no ano ado. A princípio, eu não a vejo com bons olhos porque é mais do mesmo. Não vai resolver o problema. Ainda estou estudando, mas, pelo o que eu já analisei, ela não resolve o problema de segurança pública”, afirmou a deputada em entrevista ao CB.Poder desta segunda-feira (3/2) — uma parceria do Correio com a TV Brasília

Assista à entrevista completa:

 

A delegada defende que o texto não “entra nos pontos centrais” e reforça que, no geral, “PEC não é boa”. Ela explica que é preciso, ainda, que a proposta seja analisada para que se chegue em algo bom para o país como um todo, e não para uma polícia específica.

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Katarina critica, também, a falta de diálogo com os secretários de segurança dos estados, com os delegados gerais e com os comandantes gerais, aqueles que “estão na ponta” e que “conhecem bem” a segurança pública. Além disso, para a integrante da Mesa Diretora da Câmara, é preciso ter mais integração entre as forças policiais e mais investimentos na inteligência policial.

“Nós precisamos nos integrar mais para poder combater o crime organizado. A União tem que realmente vestir a camisa, sair dos gabinetes e integrar informações. O que a gente precisa é integrar informações, e ações mais conjuntas”, defendeu.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

Iago Mac Cord*
postado em 03/02/2025 17:17
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