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O caso da cadeirada do <a href="/politica/2024/09/6943413-chocante-cadeirada-de-datena-em-marcal-repercute-na-midia-internacional.html">José Luís Datena</a> no Pablo Marçal é um exemplo”, salienta.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/09/6950660-stf-decide-que-testemunhas-de-jeova-podem-recusar-transfusao-de-sangue.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/03/0306km_06-37687218.jpg?20240925175227" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>STF decide que testemunhas de Jeová podem recusar transfusão de sangue</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6950611-lula-rebate-zelensky-se-fosse-esperto-diria-que-solucao-e-diplomatica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/25/lula_coletiva_na_onu-40228228.jpg?20240925224305" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Lula rebate Zelensky: "Se fosse esperto, diria que solução é diplomática"</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6950571-brasil-tem-condenado-ataques-aereos-israelenses-no-libano-diz-vieira-na-onu.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/23/photo_2024_07_23_14_34_57-39074170.jpg?20240723154727" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>"Brasil tem condenado ataques aéreos israelenses no Líbano", diz Vieira na ONU</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/09/6950472-lula-se-reune-com-premie-britanico-no-ultimo-dia-de-viagem-a-nova-york.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/25/lula_keir_starmer_onu-40224921.jpeg?20240925142025" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Lula se reúne com premiê britânico no último dia de viagem a Nova York</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/25/1200x801/1_whatsapp_image_2024_09_25_at_18_42_39-40233086.jpeg?20240925234048?20240925234048", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/25/1000x1000/1_whatsapp_image_2024_09_25_at_18_42_39-40233086.jpeg?20240925234048?20240925234048", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/25/800x600/1_whatsapp_image_2024_09_25_at_18_42_39-40233086.jpeg?20240925234048?20240925234048" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Júlia Portela", "url": "/autor?termo=julia-portela" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } r5y28

Pesquisador adverte 6c5j1d brutalidade marca eleição deste ano
eleições municipais

Pesquisador adverte: brutalidade marca eleição deste ano 5c15p

Estudo do Observatório da Violência Política e Eleitoral levantou que 128 casos de agressão relacionados à política foram identificados, no último trimestre de 2024. Um aumento de mais de 100% em relação ao trimestre anterior 9345m

A violência tornou-se a marca da eleição municipal deste ano. Prova disso é que um estudo do Observatório da Violência Política e Eleitoral (OVPE) levantou que 128 casos de agressão relacionados à política foram identificados no último trimestre de 2024. O número representa um aumento de mais de 100% em relação ao trimestre anterior.

Miguel Carnevale, pesquisador do Observatório da Violência Política e Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), aponta que esse tipo de violência traz danos diretos às eleições e à democracia como um todo. “Trata-se de um fenômeno que tende a florescer em contextos de inaptidão ou omissão institucional no combate e na prevenção da radicalização de disputas políticas”, adverte.

Na terça-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou o envio de forças federais para reforçar a segurança de locais de votação no primeiro turno das eleições municipais. Segundo Carnevale, essa atitude atesta a gravidade do momento, mas, ao mesmo tempo, indica que as instituições estão atentas ao problema.

Partidos 2n5p46

O estudo do Observatório traz, também, a informação de que PL, PSB e PP foram os partidos que mais tiveram políticos vítimas da violência. Carnevale explica que, apesar da diferença ideológica entre as legendas — apenas PL e PP pertencem ao mesmo espectro de direita —, isso se mistura em coligações e alianças a nível local.

“A violência política em ano de eleições municipais traz desafios extras ao processo de monitoramento do fenômeno. A municipalidade brasileira é heterogêneas, em especial no que tange à política. Com as eleições, é possível que tenhamos um padrão ideológico-partidário mais claro”, explica.

Segundo o estudo, os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador estão no centro da violência. A razão disso seria porque estão na base da estrutura política nacional — e fazem o contato direto com o eleitor, seja na eleição municipal, seja no pleito nacional.

“É raríssimo que lideranças estaduais ou federais sejam vítimas. Disputas político-econômicas e a presença do crime organizado contribuem para essa maior vulnerabilidade das lideranças municipais”, observa.

O estudo também mostra que o percentual de mulheres vítimas da violência política aumentou 14 pontos percentuais, em comparação com o trimestre anterior. “Elas enfrentam desafios diários não somente para alcançar os cargos, mas, principalmente, na manutenção e consolidação desses mesmos postos”, afirma.

Sobre polarização, Carnevale destaca que continua sendo um traço da política brasileira. “Neste ano, é possível observar contornos polarizados nos episódios violentos. Isso tende a ocorrer, inclusive, fora da dinâmica esquerda x direita. O caso da cadeirada do José Luís Datena no Pablo Marçal é um exemplo”, salienta.

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