{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/politica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/politica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/politica/", "name": "Política", "description": "Governo Lula, Congresso, Judiciário: as notícias para ficar bem informado sobre os Três Poderes ", "url": "/politica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2024/06/6872667-mp-da-compensacao-setor-produtivo-reage-e-fala-em-judicializacao.html", "name": "MP da compensação: Setor produtivo reage e fala em judicialização", "headline": "MP da compensação: Setor produtivo reage e fala em judicialização", "description": "", "alternateName": "poder", "alternativeHeadline": "poder", "datePublished": "2024-06-07T03:55:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Entidades patronais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), não pouparam críticas à Medida Provisória nº 1.227/2024 — editada pelo Ministério da Fazenda —, que limita a compensação de créditos tributários e de créditos presumidos da contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O setor produtivo pretende judicializar o assunto, por entender que a MP é inconstitucional, já que, segundo avalia, confisca recursos das empresas.</p> <p class="texto">As críticas das entidades apontam vários problemas na MP. "Embora seja fundamental a implementação de ações para o equilíbrio fiscal, as medidas anunciadas violam frontalmente a imunidade das exportações, o princípio da não cumulatividade, o princípio do não confisco, todos previstos na Constituição Federal, ao revogar uma série de mecanismos da legislação da contribuição de PIS e da Cofins", destacou a nota da Abag.</p> <p class="texto">Na avaliação da entidade, a MP caminha na contramão do crescimento socioeconômico, uma vez que onera ainda mais as empresas e diminui significativamente a competitividade de importantes setores, como o agronegócio.</p> <p class="texto">"As medidas, por terem um perfil confiscatório, são um retrocesso, impactando fortemente os recursos financeiros das companhias, ampliando custos e reduzindo a rentabilidade de toda a cadeia do agronegócio, que é fundamental para garantir a segurança alimentar em todo o planeta, além de contribuir com o desenvolvimento social e econômico do país e para o superavit de nossa balança comercial", completou a nota.</p> <ul> <li><a href="/politica/2024/05/6860448-prefeitos-em-brasilia-pela-desoneracao-ampliada.html">Prefeitos em Brasília pela desoneração ampliada</a></li> <li><a href="/politica/2024/06/6872443-lideres-do-senado-avaliam-alternativas-a-mp-da-compensacao-a-desoneracao.html">Líderes do Senado avaliam alternativas à MP da compensação à desoneração</a></li> <li><a href="/economia/2024/05/6866127-governo-avalia-elevar-preco-do-cigarro-para-compensar-desoneracao.html">Governo avalia elevar preço do cigarro para compensar desoneração</a></li> </ul> <p class="texto">A Abiquim, por sua vez, enfatizou que a medida eleva a insegurança jurídica da indústria química. O presidente executivo da entidade, André os Cordeiro, ressaltou no comunicado, divulgado nesta quinta-feira, que, além de a medida vir em um momento de grande fragilidade da indústria química brasileira, "essa decisão vai totalmente na contramão de iniciativas que o atual governo vem tomando acertadamente no sentido de promover a neoindustrialização no país". A Abiquim pretende, inclusive, entrar com medida judicial contra a MP.</p> <p class="texto">Já o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) disse ter recebido a MP com preocupação. "Essas medidas representam impacto tributário significativo para as empresas, prejudicando a competitividade, com perda de mercados, e desestimula os investimentos", declarou, em nota. "Sendo assim, a MPV 1227 terá efeito contrário ao pretendido com a desoneração da folha de pagamentos, podendo acarretar na perda de empregos de vários setores da economia, inclusive daqueles que não são beneficiados pela desoneração."</p> <p class="texto">O presidente do Ibram, Raul Jungmann, afirmou que a intenção é reunir de "70 a 80 entidades" e "peticionar para que o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, devolva essa medida provisória, porque é inconstitucional, porque afeta os interesses nacionais e de praticamente todas as atividades econômicas que hoje operam no Brasil", sustentou, em entrevista à CNN.</p> <h3>"Ataque"</h3> <p class="texto">A CNI já havia se posicionado na quarta-feira. O presidente da entidade, Ricardo Alban, que participava de uma comitiva de empresários e de autoridades do governo — incluindo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin —, em visita à Arábia Saudita e à China, interrompeu a viagem e retornou para o Brasil em protesto contra a MP. Ele deverá chegar ao país até amanhã, de acordo com a assessoria. Outros empresários pretendiam fazer o mesmo, mas evitaram devido ao custo elevado da antecipação do retorno de toda a comitiva.</p> <p class="texto">Pelos cálculos da CNI, a medida provisória causará perdas de R$ 29,2 bilhões ao setor industrial neste ano, ando para R$ 60,8 bilhões, em 2025.</p> <p class="texto">"Chegamos ao nosso limite. Nós somos um vetor fundamental para o desenvolvimento do país e vamos às últimas consequências jurídicas e políticas para defender a indústria no Brasil", disse Alban, no comunicado. "Não adianta ter uma nova e robusta política industrial de um lado se, do outro, vemos esse ataque à nossa competitividade."</p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2024/06/6872782-stf-decide-nao-julgar-uso-de-banheiro-por-pessoas-trans.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/04/12/daniel_james_dhw68hz9kba_unsplash-36186087.jpg?20240710103834" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>STF decide não julgar uso de banheiro por pessoas trans</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/mundo/2024/06/6872709-stf-retoma-julgamento-que-pode-levar-collor-a-prisao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/06/526650d0_2452_11ef_932e_93b5f76339de-37797641.jpg?20240606211532" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>STF retoma julgamento que pode levar Collor à prisão</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/06/6872704-transfobia-nikolas-ferreira-ataca-erika-hilton-em-comissao-da-camara.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/06/design_sem_nome-37797628.jpg?20240606215022" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Transfobia: Nikolas Ferreira ataca Erika Hilton em comissão da Câmara</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/06/6872453-comissao-do-senado-aprova-criminalizacao-da-apologia-a-tortura-e-a-ditaduras.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/06/53771684508_7ae39e4a71_o-37785764.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Comissão do Senado aprova criminalização da apologia à tortura e a ditaduras</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2024/06/6872443-lideres-do-senado-avaliam-alternativas-a-mp-da-compensacao-a-desoneracao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/06/05/05062024ea_123-37756511.jpg?20240606173319" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Líderes do Senado avaliam alternativas à MP da compensação à desoneração</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/12/03/1200x801/1_gm-32865698.jpg?20240606203955?20240606203955", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/12/03/1000x1000/1_gm-32865698.jpg?20240606203955?20240606203955", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/12/03/800x600/1_gm-32865698.jpg?20240606203955?20240606203955" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Rosana Hessel", "url": "/autor?termo=rosana-hessel" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } l6v66

MP da compensação r3t6 Setor produtivo reage e fala em judicialização
poder

MP da compensação: Setor produtivo reage e fala em judicialização 23584y

Na avaliação de entidades, a Medida Provisória 1.227, que prevê restrições para compensações tributárias, é inconstitucional por confiscar recursos das empresas 81v44

Entidades patronais, como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) e a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), não pouparam críticas à Medida Provisória nº 1.227/2024 — editada pelo Ministério da Fazenda —, que limita a compensação de créditos tributários e de créditos presumidos da contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). O setor produtivo pretende judicializar o assunto, por entender que a MP é inconstitucional, já que, segundo avalia, confisca recursos das empresas.

As críticas das entidades apontam vários problemas na MP. "Embora seja fundamental a implementação de ações para o equilíbrio fiscal, as medidas anunciadas violam frontalmente a imunidade das exportações, o princípio da não cumulatividade, o princípio do não confisco, todos previstos na Constituição Federal, ao revogar uma série de mecanismos da legislação da contribuição de PIS e da Cofins", destacou a nota da Abag.

Na avaliação da entidade, a MP caminha na contramão do crescimento socioeconômico, uma vez que onera ainda mais as empresas e diminui significativamente a competitividade de importantes setores, como o agronegócio.

"As medidas, por terem um perfil confiscatório, são um retrocesso, impactando fortemente os recursos financeiros das companhias, ampliando custos e reduzindo a rentabilidade de toda a cadeia do agronegócio, que é fundamental para garantir a segurança alimentar em todo o planeta, além de contribuir com o desenvolvimento social e econômico do país e para o superavit de nossa balança comercial", completou a nota.

A Abiquim, por sua vez, enfatizou que a medida eleva a insegurança jurídica da indústria química. O presidente executivo da entidade, André os Cordeiro, ressaltou no comunicado, divulgado nesta quinta-feira, que, além de a medida vir em um momento de grande fragilidade da indústria química brasileira, "essa decisão vai totalmente na contramão de iniciativas que o atual governo vem tomando acertadamente no sentido de promover a neoindustrialização no país". A Abiquim pretende, inclusive, entrar com medida judicial contra a MP.

Já o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) disse ter recebido a MP com preocupação. "Essas medidas representam impacto tributário significativo para as empresas, prejudicando a competitividade, com perda de mercados, e desestimula os investimentos", declarou, em nota. "Sendo assim, a MPV 1227 terá efeito contrário ao pretendido com a desoneração da folha de pagamentos, podendo acarretar na perda de empregos de vários setores da economia, inclusive daqueles que não são beneficiados pela desoneração."

O presidente do Ibram, Raul Jungmann, afirmou que a intenção é reunir de "70 a 80 entidades" e "peticionar para que o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, devolva essa medida provisória, porque é inconstitucional, porque afeta os interesses nacionais e de praticamente todas as atividades econômicas que hoje operam no Brasil", sustentou, em entrevista à CNN.

"Ataque" 3a502r

A CNI já havia se posicionado na quarta-feira. O presidente da entidade, Ricardo Alban, que participava de uma comitiva de empresários e de autoridades do governo — incluindo o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin —, em visita à Arábia Saudita e à China, interrompeu a viagem e retornou para o Brasil em protesto contra a MP. Ele deverá chegar ao país até amanhã, de acordo com a assessoria. Outros empresários pretendiam fazer o mesmo, mas evitaram devido ao custo elevado da antecipação do retorno de toda a comitiva.

Pelos cálculos da CNI, a medida provisória causará perdas de R$ 29,2 bilhões ao setor industrial neste ano, ando para R$ 60,8 bilhões, em 2025.

"Chegamos ao nosso limite. Nós somos um vetor fundamental para o desenvolvimento do país e vamos às últimas consequências jurídicas e políticas para defender a indústria no Brasil", disse Alban, no comunicado. "Não adianta ter uma nova e robusta política industrial de um lado se, do outro, vemos esse ataque à nossa competitividade."

 

 

Mais Lidas 2y6064