{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/politica/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/politica/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/politica/", "name": "Política", "description": "Governo Lula, Congresso, Judiciário: as notícias para ficar bem informado sobre os Três Poderes ", "url": "/politica/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/politica/2023/11/6653125-pacheco-defende-filtro-para-partidos-poderem-acionar-o-stf.html", "name": "Pacheco defende 'filtro' para partidos poderem acionar o STF ", "headline": "Pacheco defende 'filtro' para partidos poderem acionar o STF ", "description": "", "alternateName": "Congresso", "alternativeHeadline": "Congresso", "datePublished": "2023-11-09-0320:04:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">Um dia após a aprovação da reforma tributária, o <a href="/politica/2023/10/5134486-e-provavel-que-eu-nao-dispute-mais-diz-pacheco-sobre-presidencia-do-senado.html">presidente do Senado</a>, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrou otimismo de que a emenda constitucional seja promulgada ainda neste ano. Mas Pacheco vê com certas reservas a hipótese de que essa promulgação se dê pelo fatiamento de trechos em comum dos dois textos, o do aprovado na Câmara e o do Senado, como sugeriu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).</p> <p class="texto">Pacheco entende ser uma tese possível, e até cita que algo parecido se deu na reforma da Previdência, mas, prudente, entende que a reforma tributária requer mais cuidado. Foi o que ponderou em entrevista ao <strong>Correio</strong>.</p> <ul> <li> <a href="/politica/2023/10/5134486-e-provavel-que-eu-nao-dispute-mais-diz-pacheco-sobre-presidencia-do-senado.html"><strong>"É provável que eu não dispute mais", diz Pacheco sobre vaga no Senado</strong></a></li> <li><a href="/economia/2023/11/6651316-pacheco-diz-que-meta-de-zerar-deficit-fiscal-deve-ser-perseguida.html"><strong>Pacheco diz que meta de zerar déficit fiscal deve ser perseguida</strong></a></li> <li><a href="/politica/2023/11/6054703-rodrigo-pacheco-suspende-indicacao-de-daniela-teixeira-ao-stj.html"><strong>Rodrigo Pacheco suspende indicação de desembargadores ao STJ</strong></a></li> </ul> <p class="texto">"A reforma tributária guarda uma sistematização, um item complementa o outro. É uma engrenagem que não pode ser desmontada, com a supressão de determinados itens. Não vou fechar questão, até porque isso foi ponderado pela Câmara. Não quero fazer um contraponto negativo a isso. Em tese, digo que numa reforma tributária, pode (o fatiamento) ter algum tipo de perplexidade ou de anormalidade se promulgar uma parte e deixar de promulgar outra. Mas não estou dizendo que seja impossível", disse.</p> <p class="texto">O presidente do Senado foi convergente com Lira em outro tema. O senador também defende um "filtro", uma "cláusula de barreira" que impeça que partidos com pouca representatividade <a href="/politica/2023/11/6054703-rodrigo-pacheco-suspende-indicacao-de-daniela-teixeira-ao-stj.html">acionem o Supremo Tribunal Federal</a> (STF) para alterar leis e projetos aprovados pelo Congresso Nacional.</p> <p class="texto">Ele revelou que está sendo estudada uma forma de se votar uma medida nesse sentido. "Há um excesso de ações que provocam o Supremo. A legitimidade para entrar com uma ação é muito ampla. É preciso restringir o o ao STF. Pensar que uma lei votada no Congresso Nacional pode ser questionada por um partido que representa uma minoria de poucos parlamentares? E que se possa fazer um terceiro turno no STF de algo eminentemente legislativo, é um equívoco. É preciso um filtro de o a Suprema Corte. Uma cláusula de barreira".</p> <p class="texto">Ainda sobre o STF, Rodrigo Pacheco defendeu a aprovação da emenda que restringe decisões monocráticas de ministros do tribunal. A PEC tramita no Senado e está pautada para ser votada no próximo dia 21. Se pudesse votar, Pacheco disse que votaria a favor —o presidente do Senado só vota em caso de desempate ou em votações secretas.</p> <p class="texto">"Se você olhar o cerne dessa PEC você vai concordar com a proposta. Evita que uma decisão monocrática de um único ministro suspenda a eficácia de uma lei votada por 594 parlamentares (81 senadores e 513 deputados) e  sancionada pelo presidente da República. É algo desequilibrado, que não pode prevalecer. Não se trata de um enfrentamento com o STF ou de retaliação, é um aprimoramento do sistema jurídico. Se pudesse votar, meu voto seria sim, a favor".</p> <p class="texto">Na entrevista, Pacheco afirmou ainda que irá se dedicar em 2024 a <a href="/economia/2023/11/6651316-pacheco-diz-que-meta-de-zerar-deficit-fiscal-deve-ser-perseguida.html">tentar aprovar o fim da reeleição</a> para cargo executivo e estipular um mandato de cinco anos. "O país vive um estado permanente de eleição. É preciso acabar com o sentimento de que alguém entra no mandato sempre pensando na reeleição e deixa de tomar decisões corretas e devidas". Confira um ponto a ponto da entrevista:</p> <ul> <li> <h3>Fatiamento da reforma tributária</h3> </li> </ul> <p class="texto"><em>"Foi um dia histórico para o Brasil, a aprovação de uma reforma desejada há mais de 40 anos. O sistema tributário precisava mudar e esta será uma entrega muito importante para a sociedade. "A reforma tributária guarda uma sistematização, um item complementa o outro. É uma engrenagem que não pode ser desmontada, com a supressão de determinados itens. Não vou fechar questão (sobre o fatiamento), até porque isso foi ponderado pela Câmara. Não quero fazer um contraponto negativo a isso. Em tese, digo que numa reforma tributária, pode (o fatiamento) ter algum tipo de perplexidade ou de anormalidade se se promulgar uma parte e deixar de promulgar outra. Mas não estou dizendo que seja impossível".</em></p> <h3>"Filtro" para limitar ações no STF</h3> <p class="texto"><em>"Há um excesso de ações que provocam o Supremo. A legitimidade para entrar com uma ação é muito ampla. É preciso restringir o o ao STF. Pensar que uma lei votada no Congresso Nacional pode ser questionada por um partido que representa uma minoria de poucos parlamentares? E que se possa fazer um terceiro turno no STF de algo eminentemente legislativo, é um equívoco. É preciso um filtro de o a Suprema Corte. Uma cláusula de barreira. E o desgaste recai muitas vezes para o Supremo, que foi provocado. Também defendo mandato para ministros do tribunal, o que já foi defendido até por ministros do STF.</em></p> <p class="texto"><em>Me incomoda muito o STF ser alçado a críticas constantes da sociedade em razão de decisões que toma por vezes invadindo a competência de outro poder. Essa vulgarização das decisões do STF, a partir de uma compreensão da sociedade, é algo que precisamos corrigir. Não pode decidir tudo, caso de drogas, aborto, marco temporal. Essas são decisões do Congresso".</em></p> <ul> <li> <h3>Decisões monocráticas do STF</h3> </li> </ul> <p class="texto"><em>"Se você olhar o cerne dessa PEC (que restringe decisões monocráticas no STF) você vai concordar com a proposta. Evita que uma decisão monocrática de um único ministro suspenda a eficácia de uma lei votada por 594 parlamentares (81 senadores e 513 deputados). E sancionada pelo presidente da República. É algo desequilibrado, que não pode prevalecer. Não se trata de um enfrentamento com o STF ou de retaliação. É um aprimoramento do sistema jurídico. Se pudesse votar, meu voto seria sim, a favor. Pela minha formação jurídica, tenho simpatia sim por essa PEC. Acho importante para o STF que suas decisões que atingem outros poderes sejam feitas pelo colegiado, e não por um ato exclusivo. Se eu pudesse votar, evidentemente votaria sim".</em></p> <ul> <li> <h3><strong>Apoio a Haddad e a meta fiscal</strong></h3> </li> </ul> <p class="texto"><em>"Foi uma meta ousada (déficit zero), mas possível. E, sendo possível, temos que persegui-la. O que não podemos é arguir a derrota, assumir a derrota antes do jogo. É perfeitamente possível atingi-la. Há um esforço do Congresso em apoiar o ministro Haddad. Não é fácil ser ministro da Fazenda no Brasil. É muito difícil."</em></p> <ul> <li> <h3>Rejeição do DPU no plenário</h3> </li> </ul> <p class="texto"><em>"Sempre vi rejeições aqui, como presidente. Claro que tem mais aprovações do que rejeições. Compreendo como natural tanto a aprovação quanto a rejeição. É o papel do Senado. Se não fosse esse seu papel, não precisava de sabatina e submissão aos senadores de indicações para agências reguladoras, Cade (Conselho istrativo de Defesa Econômica), ministros dos tribunais superiores, DPU. Confesso que não sei o que houve nesse caso. É sempre desagradável ver uma rejeição, contra meu voto inclusive. Votei a favor da indicação".</em></p> <ul> <li> <h3><strong>Fim da reeleição para Executivo</strong></h3> </li> </ul> <p class="texto"><em>"Vou me dedicar muito a esse assunto em 2024. Para se ter mandato de cinco anos para o Executivo. Se atingir isso, terei o sentimento de dever cumprido. Preservando os que estão no mandato. Considero o fim da reeleição uma grande realização para o país. Acaba com o sentimento que alguém entra no mandato sempre pensando na reeleição e deixa de tomar decisões corretas e devidas. Temos que acabar com esse estado permanente de eleição que o Brasil vive. Termina uma eleição e começa outra. E vai reduzir valores de fundos eleitoral e partidário e também o custo da Justiça Eleitoral".</em><br /></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/politica/2023/11/6653106-embaixada-de-israel-diz-nao-ter-convidado-bolsonaro-para-reuniao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/08/whatsapp_image_2023_11_08_at_15_15_28-32026037.jpeg?20231108152237" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Embaixada de Israel diz não ter convidado Bolsonaro para reunião</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2023/11/6653101-moraes-nega-recurso-da-defesa-de-cid-para-retirar-a-tornozeleira-eletronica.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/08/24/24082023ea_83-29125054.jpg?20230825234237" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Moraes nega recurso da defesa de Cid para retirar a tornozeleira eletrônica</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2023/11/6653085-ministro-se-despede-do-tse-e-lembra-de-acao-que-tornou-bolsonaro-inelegivel.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/06/22/22062023ea_05-28310509.jpg?20231109174706" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Ministro se despede do TSE e lembra de ação que tornou Bolsonaro inelegível</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2023/11/6653074-pf-repudia-declaracoes-de-israel-sobre-operacao-contra-terrorismo.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/09/22032023ed_02_27669036-32076335.jpg?20231109174004" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>PF repudia declarações de Israel sobre operação contra terrorismo</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2023/11/6653042-diplomatas-recebem-aviso-de-preparacao-para-retirar-brasileiros-de-gaza.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/01/868686-31060040.jpg?20231109165321" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>Diplomatas recebem aviso de preparação para retirar brasileiros de Gaza</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/politica/2023/11/6653027-mp-de-contas-quer-o-a-delacao-premiada-de-mauro-cid.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/08/24/24082023ea_66-29124951.jpg?20231109164148" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Política</strong> <span>MP de Contas quer o à delação premiada de Mauro Cid</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/09/1200x801/1_09112023ea_103-32078584.jpg?20231109192135?20231109192135", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/09/1000x1000/1_09112023ea_103-32078584.jpg?20231109192135?20231109192135", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/11/09/800x600/1_09112023ea_103-32078584.jpg?20231109192135?20231109192135" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Evandro Éboli", "url": "/autor?termo=evandro-eboli" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 5z4p2o

Pacheco defende 'filtro' para partidos poderem acionar o STF 1sq3f
Congresso

Pacheco defende 'filtro' para partidos poderem acionar o STF 1sq3f

Presidente do Senado, como Lira, critica que partidos sem representatividade ajuízem ação no STF; ele defendeu ainda o fim da reeleição 1z5k3l

Um dia após a aprovação da reforma tributária, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), demonstrou otimismo de que a emenda constitucional seja promulgada ainda neste ano. Mas Pacheco vê com certas reservas a hipótese de que essa promulgação se dê pelo fatiamento de trechos em comum dos dois textos, o do aprovado na Câmara e o do Senado, como sugeriu o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Pacheco entende ser uma tese possível, e até cita que algo parecido se deu na reforma da Previdência, mas, prudente, entende que a reforma tributária requer mais cuidado. Foi o que ponderou em entrevista ao Correio.

"A reforma tributária guarda uma sistematização, um item complementa o outro. É uma engrenagem que não pode ser desmontada, com a supressão de determinados itens. Não vou fechar questão, até porque isso foi ponderado pela Câmara. Não quero fazer um contraponto negativo a isso. Em tese, digo que numa reforma tributária, pode (o fatiamento) ter algum tipo de perplexidade ou de anormalidade se promulgar uma parte e deixar de promulgar outra. Mas não estou dizendo que seja impossível", disse.

O presidente do Senado foi convergente com Lira em outro tema. O senador também defende um "filtro", uma "cláusula de barreira" que impeça que partidos com pouca representatividade acionem o Supremo Tribunal Federal (STF) para alterar leis e projetos aprovados pelo Congresso Nacional.

Ele revelou que está sendo estudada uma forma de se votar uma medida nesse sentido. "Há um excesso de ações que provocam o Supremo. A legitimidade para entrar com uma ação é muito ampla. É preciso restringir o o ao STF. Pensar que uma lei votada no Congresso Nacional pode ser questionada por um partido que representa uma minoria de poucos parlamentares? E que se possa fazer um terceiro turno no STF de algo eminentemente legislativo, é um equívoco. É preciso um filtro de o a Suprema Corte. Uma cláusula de barreira".

Ainda sobre o STF, Rodrigo Pacheco defendeu a aprovação da emenda que restringe decisões monocráticas de ministros do tribunal. A PEC tramita no Senado e está pautada para ser votada no próximo dia 21. Se pudesse votar, Pacheco disse que votaria a favor —o presidente do Senado só vota em caso de desempate ou em votações secretas.

"Se você olhar o cerne dessa PEC você vai concordar com a proposta. Evita que uma decisão monocrática de um único ministro suspenda a eficácia de uma lei votada por 594 parlamentares (81 senadores e 513 deputados) e  sancionada pelo presidente da República. É algo desequilibrado, que não pode prevalecer. Não se trata de um enfrentamento com o STF ou de retaliação, é um aprimoramento do sistema jurídico. Se pudesse votar, meu voto seria sim, a favor".

Na entrevista, Pacheco afirmou ainda que irá se dedicar em 2024 a tentar aprovar o fim da reeleição para cargo executivo e estipular um mandato de cinco anos. "O país vive um estado permanente de eleição. É preciso acabar com o sentimento de que alguém entra no mandato sempre pensando na reeleição e deixa de tomar decisões corretas e devidas". Confira um ponto a ponto da entrevista:

  • Fatiamento da reforma tributária 2m2yg

"Foi um dia histórico para o Brasil, a aprovação de uma reforma desejada há mais de 40 anos. O sistema tributário precisava mudar e esta será uma entrega muito importante para a sociedade. "A reforma tributária guarda uma sistematização, um item complementa o outro. É uma engrenagem que não pode ser desmontada, com a supressão de determinados itens. Não vou fechar questão (sobre o fatiamento), até porque isso foi ponderado pela Câmara. Não quero fazer um contraponto negativo a isso. Em tese, digo que numa reforma tributária, pode (o fatiamento) ter algum tipo de perplexidade ou de anormalidade se se promulgar uma parte e deixar de promulgar outra. Mas não estou dizendo que seja impossível".

"Filtro" para limitar ações no STF s3pe

"Há um excesso de ações que provocam o Supremo. A legitimidade para entrar com uma ação é muito ampla. É preciso restringir o o ao STF. Pensar que uma lei votada no Congresso Nacional pode ser questionada por um partido que representa uma minoria de poucos parlamentares? E que se possa fazer um terceiro turno no STF de algo eminentemente legislativo, é um equívoco. É preciso um filtro de o a Suprema Corte. Uma cláusula de barreira. E o desgaste recai muitas vezes para o Supremo, que foi provocado. Também defendo mandato para ministros do tribunal, o que já foi defendido até por ministros do STF.

Me incomoda muito o STF ser alçado a críticas constantes da sociedade em razão de decisões que toma por vezes invadindo a competência de outro poder. Essa vulgarização das decisões do STF, a partir de uma compreensão da sociedade, é algo que precisamos corrigir. Não pode decidir tudo, caso de drogas, aborto, marco temporal. Essas são decisões do Congresso".

  • Decisões monocráticas do STF 3v3wj

"Se você olhar o cerne dessa PEC (que restringe decisões monocráticas no STF) você vai concordar com a proposta. Evita que uma decisão monocrática de um único ministro suspenda a eficácia de uma lei votada por 594 parlamentares (81 senadores e 513 deputados). E sancionada pelo presidente da República. É algo desequilibrado, que não pode prevalecer. Não se trata de um enfrentamento com o STF ou de retaliação. É um aprimoramento do sistema jurídico. Se pudesse votar, meu voto seria sim, a favor. Pela minha formação jurídica, tenho simpatia sim por essa PEC. Acho importante para o STF que suas decisões que atingem outros poderes sejam feitas pelo colegiado, e não por um ato exclusivo. Se eu pudesse votar, evidentemente votaria sim".

  • Apoio a Haddad e a meta fiscal 3w6620

"Foi uma meta ousada (déficit zero), mas possível. E, sendo possível, temos que persegui-la. O que não podemos é arguir a derrota, assumir a derrota antes do jogo. É perfeitamente possível atingi-la. Há um esforço do Congresso em apoiar o ministro Haddad. Não é fácil ser ministro da Fazenda no Brasil. É muito difícil."

  • Rejeição do DPU no plenário y3m1y

"Sempre vi rejeições aqui, como presidente. Claro que tem mais aprovações do que rejeições. Compreendo como natural tanto a aprovação quanto a rejeição. É o papel do Senado. Se não fosse esse seu papel, não precisava de sabatina e submissão aos senadores de indicações para agências reguladoras, Cade (Conselho istrativo de Defesa Econômica), ministros dos tribunais superiores, DPU. Confesso que não sei o que houve nesse caso. É sempre desagradável ver uma rejeição, contra meu voto inclusive. Votei a favor da indicação".

  • Fim da reeleição para Executivo f515b

"Vou me dedicar muito a esse assunto em 2024. Para se ter mandato de cinco anos para o Executivo. Se atingir isso, terei o sentimento de dever cumprido. Preservando os que estão no mandato. Considero o fim da reeleição uma grande realização para o país. Acaba com o sentimento que alguém entra no mandato sempre pensando na reeleição e deixa de tomar decisões corretas e devidas. Temos que acabar com esse estado permanente de eleição que o Brasil vive. Termina uma eleição e começa outra. E vai reduzir valores de fundos eleitoral e partidário e também o custo da Justiça Eleitoral".

Mais Lidas 2y6064