
De cada quatro pessoas, uma tem plano de saúde privado no Brasil. Atualmente, são mais de 50,2 milhões de usuários, sendo que 30,3 milhões têm o aos de serviços odontológicos. De acordo com o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, a assistência suplementar deve adotar um modelo mais sustentável, sobretudo com a adoção de novas técnicas.
"A gente espera um futuro em que a tecnologia terá um papel central nesse contexto. Não há dúvida de que os desafios são enormes e demandam soluções inovadoras, com um caminho para o atendimento personalizado", avaliou, durante o seminário Desafios 2023 — O Brasil que queremos.
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O financiamento do setor, portanto, deverá ser tema de importância para o novo governo, que também deverá priorizar o o à saúde, em todos os modelos. Rabello, porém, chamou a atenção para o fato de que com a mudança na legislação — que obrigou os planos de saúde a atenderem demandas de tratamento não previstas no rol taxativo da ANS —, a consequência é o encarecimento do serviço de saúde suplementar.
"Caminhamos para um atendimento personalizado, mas temos a oportunidade de aplicar o conceito de valor em saúde", explicou, deixando claro que qualidade e tecnologia de ponta custam caro.
Em todo o país, existem 719 operadoras em atividade e outros 14.492 planos ativos, de acordo com a ANS. "Um dos desafios é que a garantia de um atendimento de qualidade tem de ser colocada na conta. Estamos em um mundo em transição, com mudanças estruturais significativas que podem revolucionar o curso de diversas situações de saúde. A pandemia de covid-19 evidenciou ainda mais essa questão", observou.
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