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Com isso, detalhes sobre o processo de votação (com conclusão duas semanas antes da cerimônia), o colégio eleitoral (52 brasileiros estão na lista) e as regras para evitar empates (na categoria principal, por exemplo, os votantes precisam elencar os 10 longas indicados em ordem de preferência, do melhor ao pior) aram a fazer parte do nosso dia a dia.</p> <ul> <li><strong>Leia também:</strong> <a href="/diversao-e-arte/2025/02/7059113-votacao-do-oscar-sera-encerrada-no-dia-18-de-fevereiro-saiba-como-funciona.html">Votação do Oscar será encerrada no dia 18 de fevereiro; saiba como funciona</a><br /></li> </ul> <p class="texto">O segundo ponto é que o longa de Walter Salles serviu para aproximar a população da cultura. Com mais de 4 milhões de espectadores até agora, o filme atraiu gente que simplesmente não ia ao cinema. E a torcida de todos nós é de que retornem às salas — ainda mais se promoções como a da última semana, com inteira a R$ 10, arem a se tornar mais frequentes. 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Os feitos de 'Ainda estou aqui' vão muito além do Oscar 1l1o5i
ANOS DE CHUMBO

Os feitos de 'Ainda estou aqui' vão muito além do Oscar 2v1466

Se "Ainda estou aqui" será premiado ou não com o Oscar, saberemos apenas no domingo de carnaval. O filme, no entanto, já fez história e os feitos precisam ser lembrados 2j2c5z

A votação para escolha dos ganhadores do Oscar está em andamento. Daqui até terça-feira, as 9,9 mil pessoas habilitadas vão entregar à Academia de Artes e Ciências Cinematográficas os escolhidos nas categorias. Se Ainda estou aqui será premiado ou não, saberemos apenas na noite do domingo de carnaval (e quem sabe avançando pela madrugada de segunda-feira). O filme, no entanto, já fez história e os feitos precisam ser lembrados.

O primeiro deles é que serviu para reaproximar o brasileiro do Oscar. Depois de mais de duas décadas sem participar das categorias principais, o cinema nacional ocupa local de protagonismo com as indicações para melhor atriz, melhor filme internacional e melhor filme. Com isso, detalhes sobre o processo de votação (com conclusão duas semanas antes da cerimônia), o colégio eleitoral (52 brasileiros estão na lista) e as regras para evitar empates (na categoria principal, por exemplo, os votantes precisam elencar os 10 longas indicados em ordem de preferência, do melhor ao pior) aram a fazer parte do nosso dia a dia.

O segundo ponto é que o longa de Walter Salles serviu para aproximar a população da cultura. Com mais de 4 milhões de espectadores até agora, o filme atraiu gente que simplesmente não ia ao cinema. E a torcida de todos nós é de que retornem às salas — ainda mais se promoções como a da última semana, com inteira a R$ 10, arem a se tornar mais frequentes. Ir ao cinema é um eio caro e elitista, sem dúvida, que, somado ao crescimento do streaming, levou a uma expressiva redução dos locais de exibição. Em comparação com 2019, por exemplo, houve o fechamento de um terço das salas.

E outro feito não menos importante é que o filme fala de história em um país que costuma esquecer o ado. Relembrar os anos de chumbo é importante para que erros nunca mais voltem a ser cometidos. Perseguição política, cerceamento da liberdade de expressão e participação popular restrita são características de ditaduras, como a que existiu no Brasil de 1964 a 1985, que nunca mais precisam ser revividas no nosso país. E Ainda estou aqui mostrou isso com maestria: é um filme que fala de política de forma indireta, detalhando com precisão como a repressão atingia em cheio uma família.

Assim, independentemente do desfecho da premiação, a importância de Ainda estou aqui vai muito além das estatuetas douradas. Só de reabrir o debate sobre os 21 anos sombrios de regime militar e de ativar a reflexão sobre a nossa própria história já cumpriu um papel fundamental.

O Oscar é apenas mais um capítulo da trajetória. No coração do público, já está.

 

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