{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/opiniao/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/opiniao/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/opiniao/", "name": "Opinião", "description": "Leia editoriais e artigos sobre fatos importantes do dia a dia com a visão do Correio e de articulistas selecionados ", "url": "/opiniao/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/opiniao/2024/11/6995729-16-dias-de-ativismo-pelo-fim-da-violencia-contra-as-mulheres.html", "name": "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", "headline": "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", "description": "", "alternateName": "Opinião ", "alternativeHeadline": "Opinião ", "datePublished": "2024-11-25T04:01:00Z", "articleBody": "<p class="texto"><strong>Giselle Ferreira*</strong></p> <p class="texto">Iniciamos hoje uma campanha de relevância essencial para nossa sociedade: os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Esse movimento global ocorre anualmente e visa à conscientização, educação e mobilização da sociedade para enfrentar um problema que persiste em nossas comunidades e que exige ações coordenadas e efetivas de todas as esferas do governo e da sociedade civil. No Brasil, esse período é particularmente significativo, pois iniciamos a campanha em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, em uma demonstração de que o combate à violência contra as mulheres deve ser um compromisso contínuo.</p> <p class="texto">Ao longo dos anos, consolidamos políticas públicas e reforçamos a rede de proteção para mulheres em situação de violência, mas é preciso levar em conta que o enfrentamento desse problema exige avanços constantes. Nosso compromisso, enquanto gestão pública, é promover políticas e ações que garantam às mulheres o direito de viverem sem violência, com proteção e acolhimento integral. A partir da criação da força-tarefa em 2023, o Governo do Distrito Federal (GDF) realizou grandes avanços no combate à violência de gênero. A rede de proteção para mulheres em situação de violência no Distrito Federal foi reforçada com novos protocolos e tecnologias, canais de atendimentos foram criados e aprimorados, e a consolidação da importância das medidas protetivas e do acompanhamento contínuo das vítimas foram mecanismos impulsionadores para o aumento das denúncias e a queda do número de feminicídios em 2024, em relação a 2023.</p> <p class="texto">Neste período de 16 dias de ativismo, reforçamos a importância da rede de apoio e dos serviços de acolhimento às mulheres que enfrentam situações de violência. Em parceria com diversos setores, ampliamos o o a centros de referência, casas de acolhimento e atendimento psicossocial e jurídico especializado. Esses serviços são fundamentais para oferecer e à mulher desde o primeiro atendimento, garantindo que ela tenha condições de reconstruir sua vida longe da violência e com as proteções devidas. Vamos também entregar quatro novas Casas da Mulher Brasileira para a população — a expansão dos locais de acolhimento representa o investimento contínuo do GDF na proteção do público feminino e no cuidado oferecido.</p> <p class="texto">Acreditamos que o acolhimento e a escuta atenta são pontos cruciais para o enfrentamento eficaz da violência. Não tem como falar em proteção à mulher sem envolver o homem na discussão. Por isso, investimos em campanhas publicitárias e em contratação e capacitação dos profissionais de atendimento para que cada pessoa, ao procurar ajuda, sinta-se respeitada. Os recém-inaugurados Comitês de Proteção à Mulher — em Itapoã, Estrutural, Lago Norte e Ceilândia — estão preparados para receber a vítima de maneira assertiva. Cada unidade, localizada dentro das istrações regionais, foram pensadas para facilitar o o e o direcionamento eficaz para a resolução dos problemas enfrentados. Também criamos o Programa Acolher Eles e Elas, que promove a assistência financeira e psicossocial aos órfãos do feminicídio, pois sabemos que o acolhimento é o primeiro o para a superação e a transformação de cada pessoa.</p> <p class="texto">Outro ponto fundamental para o processo de luta pelo fim da violência contra a mulher é que a sociedade aumente significativamente o o das mulheres ao mercado de trabalho e à educação. No DF, 49,5% dos domicílios são chefiados por mulheres, as quais, na sua maioria, enfrentam o desafio de empreender. Esse dado reflete a quebra de antigos paradigmas e preconceitos. Entendemos que o empreendedorismo é uma via poderosa para que as mulheres tenham independência econômica. Por meio dos próprios negócios, elas conseguem construir fontes de renda e alcançar maior autonomia sobre suas finanças, o que representa um o crucial para a igualdade de gênero. Diante dessa realidade, a Secretaria da Mulher, na sua outra vertente de atuação, realiza cursos profissionalizantes e capacitações para as mulheres no DF.</p> <p class="texto">Nesse movimento para a melhoria econômica da mulher em situação de vulnerabilidade, criamos o Aluguel Social, com o benefício de R$ 600 mensais para que a mulher tenha um espaço seguro, estável e um ambiente familiar mais saudável. Dessa forma, o GDF trabalha continuamente para que o o aos serviços de atendimento e de saúde, apoio psicológico, jurídico e abrigos seguros estejam ao alcance de todos.</p> <p class="texto">Ao longo dos 16 dias, queremos contar com a participação de toda a comunidade. Que esses dias inspirem todos nós a sermos agentes de transformação e defensores dos direitos humanos. Aos profissionais, parceiros e voluntários envolvidos nessa causa, nossos agradecimentos e reconhecimento. Vocês são uma presença solidária ao oferecerem um novo começo para tantas mulheres. Reforço, também, que esse é um chamado a toda a sociedade: juntos, podemos fazer a diferença, promovendo uma cultura de paz, respeito e igualdade. Participe. Mobilize-se. Diga não à violência contra as mulheres.</p> <p class="texto"> <strong>*Secretária da Mulher do DF</strong><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/02/1200x800/1_whatsapp_image_2023_03_02_at_19_13_12-27544123.jpeg?20240527183936?20240527183936", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/02/1000x1000/1_whatsapp_image_2023_03_02_at_19_13_12-27544123.jpeg?20240527183936?20240527183936", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2023/03/02/800x600/1_whatsapp_image_2023_03_02_at_19_13_12-27544123.jpeg?20240527183936?20240527183936" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Opinião", "url": "/autor?termo=opiniao" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 86t1h

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres 6u44t
Opinião

16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres 4f4733

Esse é um chamado a toda a sociedade: juntos, podemos fazer a diferença, promovendo uma cultura de paz, respeito e igualdade. 2j4f68

Giselle Ferreira*

Iniciamos hoje uma campanha de relevância essencial para nossa sociedade: os 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. Esse movimento global ocorre anualmente e visa à conscientização, educação e mobilização da sociedade para enfrentar um problema que persiste em nossas comunidades e que exige ações coordenadas e efetivas de todas as esferas do governo e da sociedade civil. No Brasil, esse período é particularmente significativo, pois iniciamos a campanha em 25 de novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, em uma demonstração de que o combate à violência contra as mulheres deve ser um compromisso contínuo.

Ao longo dos anos, consolidamos políticas públicas e reforçamos a rede de proteção para mulheres em situação de violência, mas é preciso levar em conta que o enfrentamento desse problema exige avanços constantes. Nosso compromisso, enquanto gestão pública, é promover políticas e ações que garantam às mulheres o direito de viverem sem violência, com proteção e acolhimento integral. A partir da criação da força-tarefa em 2023, o Governo do Distrito Federal (GDF) realizou grandes avanços no combate à violência de gênero. A rede de proteção para mulheres em situação de violência no Distrito Federal foi reforçada com novos protocolos e tecnologias, canais de atendimentos foram criados e aprimorados, e a consolidação da importância das medidas protetivas e do acompanhamento contínuo das vítimas foram mecanismos impulsionadores para o aumento das denúncias e a queda do número de feminicídios em 2024, em relação a 2023.

Neste período de 16 dias de ativismo, reforçamos a importância da rede de apoio e dos serviços de acolhimento às mulheres que enfrentam situações de violência. Em parceria com diversos setores, ampliamos o o a centros de referência, casas de acolhimento e atendimento psicossocial e jurídico especializado. Esses serviços são fundamentais para oferecer e à mulher desde o primeiro atendimento, garantindo que ela tenha condições de reconstruir sua vida longe da violência e com as proteções devidas. Vamos também entregar quatro novas Casas da Mulher Brasileira para a população — a expansão dos locais de acolhimento representa o investimento contínuo do GDF na proteção do público feminino e no cuidado oferecido.

Acreditamos que o acolhimento e a escuta atenta são pontos cruciais para o enfrentamento eficaz da violência. Não tem como falar em proteção à mulher sem envolver o homem na discussão. Por isso, investimos em campanhas publicitárias e em contratação e capacitação dos profissionais de atendimento para que cada pessoa, ao procurar ajuda, sinta-se respeitada. Os recém-inaugurados Comitês de Proteção à Mulher — em Itapoã, Estrutural, Lago Norte e Ceilândia — estão preparados para receber a vítima de maneira assertiva. Cada unidade, localizada dentro das istrações regionais, foram pensadas para facilitar o o e o direcionamento eficaz para a resolução dos problemas enfrentados. Também criamos o Programa Acolher Eles e Elas, que promove a assistência financeira e psicossocial aos órfãos do feminicídio, pois sabemos que o acolhimento é o primeiro o para a superação e a transformação de cada pessoa.

Outro ponto fundamental para o processo de luta pelo fim da violência contra a mulher é que a sociedade aumente significativamente o o das mulheres ao mercado de trabalho e à educação. No DF, 49,5% dos domicílios são chefiados por mulheres, as quais, na sua maioria, enfrentam o desafio de empreender. Esse dado reflete a quebra de antigos paradigmas e preconceitos. Entendemos que o empreendedorismo é uma via poderosa para que as mulheres tenham independência econômica. Por meio dos próprios negócios, elas conseguem construir fontes de renda e alcançar maior autonomia sobre suas finanças, o que representa um o crucial para a igualdade de gênero. Diante dessa realidade, a Secretaria da Mulher, na sua outra vertente de atuação, realiza cursos profissionalizantes e capacitações para as mulheres no DF.

Nesse movimento para a melhoria econômica da mulher em situação de vulnerabilidade, criamos o Aluguel Social, com o benefício de R$ 600 mensais para que a mulher tenha um espaço seguro, estável e um ambiente familiar mais saudável. Dessa forma, o GDF trabalha continuamente para que o o aos serviços de atendimento e de saúde, apoio psicológico, jurídico e abrigos seguros estejam ao alcance de todos.

Ao longo dos 16 dias, queremos contar com a participação de toda a comunidade. Que esses dias inspirem todos nós a sermos agentes de transformação e defensores dos direitos humanos. Aos profissionais, parceiros e voluntários envolvidos nessa causa, nossos agradecimentos e reconhecimento. Vocês são uma presença solidária ao oferecerem um novo começo para tantas mulheres. Reforço, também, que esse é um chamado a toda a sociedade: juntos, podemos fazer a diferença, promovendo uma cultura de paz, respeito e igualdade. Participe. Mobilize-se. Diga não à violência contra as mulheres.

 *Secretária da Mulher do DF

Mais Lidas 2y6064