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Brasil 33736o Peru e a Taça Tancredo
Esporte

Brasil, Peru e a Taça Tancredo 446rr

Brasil e Peru se enfrentaram na capital do país em 28 de abril de 1985. Brasília estava em luto. Uma semana antes, o cortejo fúnebre e o velório do presidente eleito Tancredo Neves 4y5n

Adversários na próxima terça no Mané Garrincha pela décima rodada das Eliminatórias para a Copa de 2026, Brasil e Peru se enfrentaram na capital do país em 28 de abril de 1985. Brasília estava em luto. Uma semana antes, o cortejo fúnebre e o velório do presidente eleito Tancredo Neves (4/3/1910 a 21/4/1985) pararam um país incrédulo na transição do regime militar para a Nova República. O vice José Sarney havia tomado posse em 15 de março, em meio aos 39 dias de internação do mineiro de São João del-Rei.

O amistoso entre Brasil e Peru foi mantido. Valeu até título. Arrumaram um jeitinho de batizar a taça de Tancredo Neves. Para variar, a CBF e a Seleção estavam em crise dentro e fora de campo. Qualquer semelhança com o cenário atual não é mera coincidência.

Telê Santana tinha deixado a Seleção depois da Tragédia do Sarriá na Copa de 1982. Ninguém parava no cargo. Carlos Alberto Parreira assumiu a prancheta e durou 14 jogos. Saiu após perder a Copa América para a entrada de Edu Coimbra. O irmão de Zico fez a transição para a posse do Evaristo de Macedo.

O treinador comandou o Brasil no velho Mané Garrincha sob pressão. Recuperado de contusão, Arthur Antunes Coimbra, o Zico, não havia sido convocado por Evaristo, mas veio a Brasília no avião do presidente da CBF, Giulite Coutinho. Ato interpretado à época como tentativa de pressionar o treinador a integrá-lo ao elenco para as Eliminatórias da Copa de 1986. Paralelamente, o cartola tinha a prestação de gastos com a Seleção questionada pela oposição.

A presença de Zico gerou climão. O craque conversou com Evaristo de Macedo por 40 minutos no hotel San Marco, a concentração do Brasil. Viu o jogo da tribuna. A derrota por 1 x 0 para o Peru, no Mané Garrincha, gol de Uribe, mudou o foco da entrevista pós-jogo. O Galinho virou tema, e o ácido Evaristo irritou-se. "É um jogador que pode ser chamado como outro qualquer". E foi mais rude ainda quando questionado por que o Brasil havia começado com Careca e não Reinaldo no ataque. "Sou eu quem mando nesta m... Não tenho que dar satisfação a ninguém", esbravejou.

O Brasil derrotado pelo Peru em 1985 no Mané era um timaço no papel de dar inveja ao atual comandante Dorival Júnior: Paulo Vitor; Luiz Carlos Winck, Oscar, Mozer e Branco; Dema, Alemão e Casagrande (Jorginho Puttinati; Bebeto, Careca e Éder. Evaristo de Macedo durou pouco. Telê Santana voltou e comandou o Brasil na Copa de 1986.

Assim como Evaristo, Dorival Júnior é o terceiro técnico da Seleção no ciclo para 2026. Antes, Ramon Menezes e Fernando Diniz ocuparam o cargo. O presidente da CBF é sustentado há nove meses por liminar do STF. E a Seleção sofre as mesmas críticas daquele Brasil 0 x 1 Peru no velho Mané: "O Brasil não está bem. Falta talento, tanto dentro quanto fora de campo", dizia a crítica há 39 anos. A história se repete.


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