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Em 2019, quando conseguimos aprovar a mudança para que os nomes fossem incluídos automaticamente, tornando o cadastro mais amplo e justo, já sabíamos o sucesso que seria. Há uma estimativa de que, na época, 22 milhões de brasileiros estavam fora do mercado de crédito. Com o cadastro único avaliando os consumidores de acordo com o comportamento financeiro — e não só com base em uma conta, um boleto atrasado —, essas pessoas aram a integrar o ciclo econômico. </p> <p class="texto">Aqui, me cabe relembrar todo o apoio e a defesa que fizemos, ao longo dos debates sobre o tema, junto ao Executivo e ao Legislativo. No Senado, ainda em 2010, fizemos defesas veementes da proposta, quando discutíamos o projeto de lei que instituiu o Cadastro Positivo. Eu era senador à época e me dediquei ao debate desde o início. 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Fez com que milhões de pessoas assem a ar empréstimos e financiamentos pela primeira vez graças ao histórico de pagamento de contas comuns, como luz, gás e telefone.</p> <p class="texto">A implantação dessa prática, com o tempo, gerou mais uma boa consequência: o termo "ficha suja" ou a ser menos usado. O Cadastro Positivo diminuiu a inadimplência. Fez com que os consumidores desenvolvessem uma educação financeira. Prática que se espalha para filhos, vizinhos e amigos, criando uma rede de bons pagadores. Segundo a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito, ainda há um potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 1,3 trilhão até 2026.</p> <p class="texto">A obrigatoriedade de ter o nome do bom pagador em um banco de dados renovou a autoestima dos consumidores. Credenciou aquele que paga suas contas em dia e fez dele uma "autoridade". É quase uma "carteirada do bem". Afinal, ter as finanças quitadas é o sonho de qualquer pessoa. É dormir tranquilo, saber que está honrando com seus compromissos e que pode fazer novos planos. Aliás, ter novos planos é o o que faz a economia seguir rodando. É isso que estimula as novas compras.</p> <p class="texto">O que vemos agora, cinco anos depois, é uma mudança comportamental que solidificou a boa prática financeira em famílias antes excluídas do sistema de consumo mais amplo. E o resultado deve ser comemorado. Hoje e diariamente, porque as próximas gerações já nascem nesse contexto: de um crédito inovador, que pode diminuir drasticamente a inadimplência e incentivar o consumo no nosso país.</p> <p class="texto">Neste ano tão importante, entretanto, temos que celebrar e querer mais. Acreditamos que a consciência sobre o Cadastro Positivo precisa de ainda mais divulgação, mais publicidade e maior amplitude, para que um número maior de brasileiros se beneficie. 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Cadastro Positivo 14445l cinco anos de inovação no crédito
Consumo

Cadastro Positivo: cinco anos de inovação no crédito 8464u

O Cadastro Positivo fez com que milhões de pessoas assem a ar empréstimos e financiamentos, diminuiu a inadimplência e levou os consumidores a desenvolverem uma educação financeira, entre outros avanços 216v54

Alfredo Cotait Neto — Presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB)

O Cadastro Positivo comemora cinco anos em 2024, e as razões para celebrar são muitas. Em 2019, quando conseguimos aprovar a mudança para que os nomes fossem incluídos automaticamente, tornando o cadastro mais amplo e justo, já sabíamos o sucesso que seria. Há uma estimativa de que, na época, 22 milhões de brasileiros estavam fora do mercado de crédito. Com o cadastro único avaliando os consumidores de acordo com o comportamento financeiro — e não só com base em uma conta, um boleto atrasado —, essas pessoas aram a integrar o ciclo econômico. 

Aqui, me cabe relembrar todo o apoio e a defesa que fizemos, ao longo dos debates sobre o tema, junto ao Executivo e ao Legislativo. No Senado, ainda em 2010, fizemos defesas veementes da proposta, quando discutíamos o projeto de lei que instituiu o Cadastro Positivo. Eu era senador à época e me dediquei ao debate desde o início. As associações comerciais e a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) tiveram papel fundamental também depois de tudo valendo, para conscientizar a população sobre as novidades do Cadastro Positivo e suas vantagens, que logo apareceram. Nossa rede tem um papel crucial na interlocução entre governo e setor privado, e essa discussão do Cadastro Positivo é um exemplo real de como podemos fazer a diferença. 

A redução dos juros por parte dos bancos, para quem tem boa conduta, foi outro ponto importante para o sucesso do Cadastro Positivo. A implantação do cadastro também aumentou a oferta de crédito e diminuiu a carga para bancos e empresas de financiamento. Fez com que milhões de pessoas assem a ar empréstimos e financiamentos pela primeira vez graças ao histórico de pagamento de contas comuns, como luz, gás e telefone.

A implantação dessa prática, com o tempo, gerou mais uma boa consequência: o termo "ficha suja" ou a ser menos usado. O Cadastro Positivo diminuiu a inadimplência. Fez com que os consumidores desenvolvessem uma educação financeira. Prática que se espalha para filhos, vizinhos e amigos, criando uma rede de bons pagadores. Segundo a Associação Nacional dos Bureaus de Crédito, ainda há um potencial de injetar na economia brasileira cerca de R$ 1,3 trilhão até 2026.

A obrigatoriedade de ter o nome do bom pagador em um banco de dados renovou a autoestima dos consumidores. Credenciou aquele que paga suas contas em dia e fez dele uma "autoridade". É quase uma "carteirada do bem". Afinal, ter as finanças quitadas é o sonho de qualquer pessoa. É dormir tranquilo, saber que está honrando com seus compromissos e que pode fazer novos planos. Aliás, ter novos planos é o o que faz a economia seguir rodando. É isso que estimula as novas compras.

O que vemos agora, cinco anos depois, é uma mudança comportamental que solidificou a boa prática financeira em famílias antes excluídas do sistema de consumo mais amplo. E o resultado deve ser comemorado. Hoje e diariamente, porque as próximas gerações já nascem nesse contexto: de um crédito inovador, que pode diminuir drasticamente a inadimplência e incentivar o consumo no nosso país.

Neste ano tão importante, entretanto, temos que celebrar e querer mais. Acreditamos que a consciência sobre o Cadastro Positivo precisa de ainda mais divulgação, mais publicidade e maior amplitude, para que um número maior de brasileiros se beneficie. E esse é o nosso papel: a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil dissemina e multiplica as informações a cada evento que promove, a cada ciclo de debates, a cada que reúne lideranças e a cada encontro que faz por todo o Brasil. 

Nosso potencial é enorme. Estamos presentes em todos os estados, cidades e municípios com uma rara capilaridade organizada, feita na ponta por cada associação comercial, em cada canto do país. Daí a importância de estarmos organizados para essa missão e tantas outras que temos em prol dos empreendedores e dos consumidores brasileiros. Nosso trabalho transcende números e estatísticas. Sabemos que juntos somos mais fortes. A conexão de empreendedores que representamos tem uma força que traz prosperidade e fomenta negócios. O Cadastro Positivo é um meio para isso.

 

 

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