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brasília 63 anos

Artigo: Palcos da música

 Maestro Cláudio Cohen na festa de encerramento do aniversário de 63 anos de Brasília, na Torre de TV. -  (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
Maestro Cláudio Cohen na festa de encerramento do aniversário de 63 anos de Brasília, na Torre de TV. - (crédito: Carlos Vieira/CB/D.A.Press)
postado em 25/04/2023 06:00

Ao celebrar 63 anos, na última sexta-feira, Brasília foi destacada, por diversos aspectos, em caderno especial publicado pelo Correio. Aqui, nesta página, vou me ater, com mais especificidade, à manifestação cultural de maior popularidade na capital: a música.

Há algum tempo, além de ser, cada vez mais, um estuário dos espetáculos de grandes artistas nacionais e internacionais, que saem em turnê pelo país, a cidade chama a atenção, nesse segmento, pela sua relevância no campo da produção artística.

Para que isso viesse ocorrer, foi determinante a existência de espaços, onde os espetáculos pudessem ser apresentados. Mesmo com impossibilidade do o às salas do Teatro Nacional Cláudio Santoro, fechadas há quase 10 anos, existem, felizmente, outros locais com palcos para a música — desde os de ambientes fechados até os que funcionam ao ar livre, chamadas, pelos moderninhos, de arenas.

Boa parte tem o Eixo Monumental como endereço. O maior de todos é o Estádio Nacional Mané Garrincha, que, nos últimos anos, foi cenário para mega-shows de Paul McCartney, Roger Waters, Andrea Bocelli, Roberto Carlos, Marisa Monte, Tribalistas, Sandy & Júnior.

Pelo vizinho Ginásio Nilson Nelson, aram Bob Dylan, Bon Jovi, Jackson Five, Doces Bárbaros, Secos e Molhados, Novos Baianos, Milton Nascimento, Roberto Carlos — os dois últimos, inclusive, mais recentemente. É para lá onde Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá estarão de volta em 13 de maio.

Uma arena, nas proximidades, que acolheu eventos com duplas sertanejas, grupos de pagode e rappers, receberá sábado e domingo próximos o Festival Micarê, tendo como atrações Chiclete com Banana, Asa de Águia, Timbalada e outras estrelas da axé music.

Do outro lado da avenida, o Teatro Plínio Marcos é bastante utilizado. Há dois finais de semana, acolheu o musical Isso aqui tá bom demais, em homenagem ao saudoso Dominguinhos. Um pouco mais adiante, o Espaço Cultural do Choro (projeto de Oscar Niemeyer) frequentemente, tem sido palco para instrumentistas, cantores e grupos brasilienses e de outras regiões do país. Em fevereiro, Zé Renato (Boca Livre) superlotou a sala, que tem capacidade para 400 espectadores.

Logo na frente, o auditório master do Centro de Convenções Ulysses Guimarães (criado pelo arquiteto Sérgio Bernardes), há algum tempo, tornou-se o palco preferencial de nomes destacados da música nacional e internacional. Foi lá que aplaudimos Ringo Starr e Mercedes Sosa; e onde, há dois fins de semana, Nando Reis revisitou seus vários hits, assistido por quatro mil apreciadores de sua obra.

Em 27 de maio, o Capital Inicial fará uma apresentação ali. Será a primeira da banda numa sala de espetáculo em Brasília. Todas as anteriores foram em ginásios de esporte e na Esplanada dos Ministérios.

Para o segundo semestre, naquele auditório, estão programados shows de Paulinho da Viola, Ney Matogrosso, Lulu Santos, Fábio Jr., Almir Sáter, Tiago Iorc e AnaVitória.

No Setor de Clubes Sul, o brasiliense orgulha-se do imponente Centro Cultural Banco do Brasil que, há dois anos, em seu gramado, festejou os 40 anos do Rock Brasil. O festival teve a participação de Paulo Ricardo, Blitz, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho,Titãs, Ira!, Plebe Rude e Biquini Cavadão. No momento está em cartaz, no teatro do CCBB, o musical Salvador, anoiteceu é carnaval, com sessões superlotadas.

O Feitiço das Artes (306 Norte), que levou adiante o legado do histórico Feitiço Mineiro e a Mundo Vivo Galeria (413 Norte) são de grande importância para para cantores, músicos e grupos vocal e instrumental levarem ao público o trabalho que desenvolvem.

Há pequenas salas e espetáculo localizadas na Asa Sul, entre elas Teatro Sílvio Barbato/ Sesc (Setor Comercial),Outro Calaf (Setor Bancário), Teatro Ary Barroso/ Sesc (504), Infinu Comunidade Criativa (506), CTJ Hall da Casa Thomas Jefferson (entrquadra 706/906), Sala Marco Antônio Rodrigues,do Espaço Cultural Renato Russo (508), UK Brasil (411). Todas costumam desenvolver interessantes programações. Um No Casa Park, há oito meses funciona o Espaço Casa que, nas tardes de domingo, desenvolve uma programação musical bem eclética. Já se apresentaram ali as bandas Let it Beatles e Gipsy Jazz Club, os grupos 7 na Roda e Sabor de Cuba, o violeiro Roberto Corrêa, além da Orquestra Pizindim, que celebrou naquela sala o Dia Nacional do Choro.

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