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No mais recente Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vislumbra-se uma possibilidade de interrupção no aumento do contágio pelo Sars-Cov-2, o vírus da doença. Ao analisar dados das primeiras semanas de junho — mais precisamente, até o dia 20 deste mês —, pesquisadores da fundação indicam que o país a por uma possível interrupção na tendência de alta dos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag). Um quadro que, avaliam, sugere a formação de um platô. Mas alertam que deve ser visto com cautela.</p> <p class="texto">E qual o motivo da cautela? Eles apontam para o último feriado prolongado, entre 16 e 19 de junho. Nessas datas, muita gente viajou e participou de festas e outros tipos de aglomeração, o que pode ter impacto relevante nos registros das próximas semanas. Diante desse fato, cientistas da Fiocruz concluíram que é necessário aguardar as atualizações dos próximos dias para confirmação do cenário. Divulgado na última quinta-feira, o Boletim Infogripe inclui dados referentes às primeiras semanas de junho.</p> <p class="texto">Numa análise mais detalhada do levantamento, observa-se que o crescimento dos casos de vírus respiratórios está ligado sobretudo à covid-19, que responde por 80,6% dos resultados positivos diagnosticados nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Em seguida, vêm o vírus sincicial respiratório (VSR), com 9,9%; a influenza A, com 3,2%; e a influenza B, com 0,2%. Em relação às pessoas que perderam a vida em decorrência desses mesmos vírus, a predominância do coronavírus é ainda maior, com 94% dos resultados positivos. Na sequência aparecem o VSR (2%), a influenza A (1,8%) e a influenza B (0,3%).</p> <p class="texto">Nesse período, constatou-se tendência de queda na ocorrência de doenças respiratórias entre crianças na faixa etária até 9 anos. No grupo de até 4 anos, os diagnósticos positivos foram associados principalmente ao VSR, embora os pesquisadores tenham constatado presença relevante de Sars-Cov-2 (covid-19), rinovírus e metapneumovírus.</p> <p class="texto">Em nota técnica, no dia seguinte à divulgação do Infogripe, cientistas da Fiocruz defenderam a manutenção das atividades presenciais nas escolas, mesmo ressalvando que o contexto atual ainda é de pandemia. Por isso, enfatizaram a necessidade de afastamento de casos positivos e de sintomáticos respiratórios. Destacaram, ainda, que a comunidade escolar deve dispor de testes para covid-19 e dê prioridade à vacinação dos trabalhadores da educação, com doses de reforço.</p> <p class="texto">"Decorrido todo este tempo de convivência com períodos de maior ou menor transmissão do Sars-CoV-2, pode-se afirmar que as atividades presenciais nas escolas não têm sido associadas a eventos de maior transmissão do vírus", afirmaram os pesquisadores. 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OPINIÃO

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Muitos brasileiros se perguntam: será que a covid-19 nunca mais nos dará uma trégua? No mais recente Boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vislumbra-se uma possibilidade de interrupção no aumento do contágio pelo Sars-Cov-2, o vírus da doença. Ao analisar dados das primeiras semanas de junho — mais precisamente, até o dia 20 deste mês —, pesquisadores da fundação indicam que o país a por uma possível interrupção na tendência de alta dos casos de síndrome respiratória aguda grave (Srag). Um quadro que, avaliam, sugere a formação de um platô. Mas alertam que deve ser visto com cautela.

E qual o motivo da cautela? Eles apontam para o último feriado prolongado, entre 16 e 19 de junho. Nessas datas, muita gente viajou e participou de festas e outros tipos de aglomeração, o que pode ter impacto relevante nos registros das próximas semanas. Diante desse fato, cientistas da Fiocruz concluíram que é necessário aguardar as atualizações dos próximos dias para confirmação do cenário. Divulgado na última quinta-feira, o Boletim Infogripe inclui dados referentes às primeiras semanas de junho.

Numa análise mais detalhada do levantamento, observa-se que o crescimento dos casos de vírus respiratórios está ligado sobretudo à covid-19, que responde por 80,6% dos resultados positivos diagnosticados nas últimas quatro semanas epidemiológicas. Em seguida, vêm o vírus sincicial respiratório (VSR), com 9,9%; a influenza A, com 3,2%; e a influenza B, com 0,2%. Em relação às pessoas que perderam a vida em decorrência desses mesmos vírus, a predominância do coronavírus é ainda maior, com 94% dos resultados positivos. Na sequência aparecem o VSR (2%), a influenza A (1,8%) e a influenza B (0,3%).

Nesse período, constatou-se tendência de queda na ocorrência de doenças respiratórias entre crianças na faixa etária até 9 anos. No grupo de até 4 anos, os diagnósticos positivos foram associados principalmente ao VSR, embora os pesquisadores tenham constatado presença relevante de Sars-Cov-2 (covid-19), rinovírus e metapneumovírus.

Em nota técnica, no dia seguinte à divulgação do Infogripe, cientistas da Fiocruz defenderam a manutenção das atividades presenciais nas escolas, mesmo ressalvando que o contexto atual ainda é de pandemia. Por isso, enfatizaram a necessidade de afastamento de casos positivos e de sintomáticos respiratórios. Destacaram, ainda, que a comunidade escolar deve dispor de testes para covid-19 e dê prioridade à vacinação dos trabalhadores da educação, com doses de reforço.

"Decorrido todo este tempo de convivência com períodos de maior ou menor transmissão do Sars-CoV-2, pode-se afirmar que as atividades presenciais nas escolas não têm sido associadas a eventos de maior transmissão do vírus", afirmaram os pesquisadores. Eles observaram que a detecção de casos em ambiente escolar não significa necessariamente que a transmissão ocorreu no estabelecimento de ensino. A maioria dos contágios, atestaram, ocorre fora. "Nesse sentido, a experiência atual, comprovada por estudos científicos de relevância, revela disseminação limitada da covid-19 nas escolas", disseram.

Na nota técnica, além de destacar a importância da vacinação, a Fiocruz chamou a atenção para as consequências e prejuízos pedagógicos e psicossociais que foram impostos aos estudantes pela pandemia. E sustentou que, no momento atual, não são recomendadas novas interrupções. Os pesquisadores da fundação voltaram a enfatizar, porém, os cuidados que devem ser tomados, sobretudo no inverno. "Assim, atenção especial à ventilação dos ambientes, higiene das mãos e uso de máscara nos sintomáticos leves devem ser incentivados. Essas medidas são importantes para todas as viroses respiratórias", recomendaram.

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