INVESTIGAÇÃO

Brasileiras são presas por liderar rede de prostituição em Portugal

Investigação apura crimes de lenocínio agravado (que consiste em explorar, estimular ou facilitar a prostituição) e burla tributária à segurança social

Ao todo, seis pessoas foram presas -  (crédito: Reprodução/Instagram/@policiasegurancapublica)
Ao todo, seis pessoas foram presas - (crédito: Reprodução/Instagram/@policiasegurancapublica)

A Polícia de Segurança Pública de Portugal prendeu seis pessoas, entre elas duas brasileiras, em uma operação que investiga uma rede de prostituição em Lisboa. 

A investigação apura a prática de crimes de lenocínio agravado (que consiste em explorar, estimular ou facilitar a prostituição) e burla tributária à segurança social. 

Além das prisões, as autoridades portuguesas apreenderam uma arma de fogo calibre 22, dois carregadores, duas espingardas calibre 12, 32 munições calibre 12; nove spray gás OC, 17 telemóveis, oito computadores, três tablets, 18 dispositivos de armazenamento portátil, um sistema de vídeo vigilância e um dispositivo portátil de comunicação por rádio. A operação recebeu o nome de Last Massage, em alusão ao local onde os crimes seriam cometidos: uma casa de massagem; 

Também foram apreendidos 107.565 mil euros, dois cartões bancários, cinco terminais de pagamento automático e dois cheques bancários, com o valor facial de 5 mil euros cada.

"Foram apreendidos ainda várias dezenas de artigos relacionados com a prática do ilícito criminal de lenocínio bem como documentação relacionada com a organização/gestão dos estabelecimentos", informou a Polícia de Segurança Pública.

"Um dos alvos da investigação é polícia da Polícia de Segurança Pública que actualmente não se encontrava a exercer funções em virtude de estar de baixa prolongada", acrescentou o órgão.

Segundo o jornal português Publico, uma das brasileiras presas é a DJ Rebeka Episcopo. A polícia acredita que a rede de prostituição vai muito além de Portugal e pode se estender até ao Brasil, onde os suspeitos aliciariavam mulheres para se prostituírem em casas de luxo de Lisboa e Cascais.

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O Correio procurou o Ministério de Relações Exteriores para saber se acompanha o caso, mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.

O jornal não conseguiu contato com Rebeka Episcopo. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.

postado em 08/04/2025 14:00
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