{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/mundo/2024/08/6932031-por-que-sentir-fome-nos-deixa-de-mau-humor.html", "name": "Por que sentir fome nos deixa de mau humor", "headline": "Por que sentir fome nos deixa de mau humor", "description": "", "alternateName": "CIÊNCIA", "alternativeHeadline": "CIÊNCIA", "datePublished": "2024-08-31T11:54:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Se você já tiver visto o filme de animação <a href="https://correiobraziliense-br.rndiario.com/portuguese/articles/c2xx3lpmj6do?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D"><em>Divertida Mente 2</em></a>, talvez tenha se identificado com os problemas de ansiedade e as consequências físicas que atingem a protagonista.</p> <p class="texto">Mas existem muitas outras situações que fazem com que nossas <a href="https://correiobraziliense-br.rndiario.com/portuguese/curiosidades-61254875?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">emoções </a>negativas se expressem de forma exagerada e nos levem, como se diz popularmente, a "meter os pés pelas mãos".</p> <p class="texto">Quem nunca terá feito, por exemplo, um desaforo para alguém, por alguma razão banal, porque era hora do almoço e estava sem <a href="https://correiobraziliense-br.rndiario.com/portuguese/topics/cr50y51yy55t?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">comer</a> devido a uma reunião de trabalho que se estendeu mais do que deveria?</p> <p class="texto">Vamos descobrir por que o nosso corpo nos faz ar por estas situações.</p> <h2>O corpo pede glicose</h2> <p class="texto">Quando temos fome, as emoções que sentimos em primeiro plano são a fadiga, a confusão ou a irritação.</p> <p class="texto">O culpado por tudo isto é o açúcar – especificamente, a glicose – que circula no nosso sangue. Quando seus níveis são reduzidos, a glicose desencadeia no nosso corpo uma série de reações para poder recuperá-los.</p> <p class="texto">Mas qual é, exatamente, o papel da glicose? E por que ela é tão importante?</p> <p class="texto">Este tipo de açúcar é a principal fonte de energia para as células que compõem todos os nossos órgãos.</p> <p class="texto">O cérebro, por exemplo, depende quase exclusivamente da glicose. Sem ela, os 100 bilhões de células nervosas que compõem o nosso cérebro não seriam capazes de desempenhar seu trabalho de forma ideal.</p> <p class="texto">Quando o cérebro não recebe glicose em quantidade suficiente, amos a nos sentir fracos, irritáveis, tontos e temos dificuldade de concentração. E, em casos extremos de escassez de açúcar por períodos muito prolongados, podemos entrar em coma.</p> <h2>Cortisol, o manipulador de emoções</h2> <p class="texto">Estes são alguns dos sintomas que sinalizam que precisamos comer para restabelecer os níveis de açúcar no sangue. E a corrente sanguínea age como uma autoestrada que leva os diversos nutrientes ao seu destino – as células espalhadas por todo o nosso corpo.</p> <p class="texto">Esta situação produz uma série de reações fisiológicas.</p> <p class="texto">Em nível molecular, são liberados diversos hormônios. Um deles é a grelina, que é produzida e liberada na circulação pelas células do estômago.</p> <p class="texto">Este composto natural estimula o apetite, garantindo que o organismo receba energia por meio da ingestão de alimentos.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/c2c2/live/78050510-6080-11ef-8c32-f3c2bc7494c6.jpg" alt="Granola caseira em um frasco de vidro aberto, mel, nozes e frutas" width="2121" height="1414" /><footer>Getty Images</footer> <figcaption>Quando os níveis de glicose do corpo caem, uma série de respostas do corpo tentam elevá-los de volta</figcaption> </figure> <p class="texto">Mas, por desconhecer as circunstâncias que nos levaram a deixar de comer, a grelina estimula indiretamente a produção do hormônio associado ao estresse: o cortisol, gerado pelas glândulas suprarrenais.</p> <p class="texto">Para aumentar os níveis de açúcar, o cortisol promove um processo conhecido como gliconeogênese. Ele se baseia na produção de glicose a partir da decomposição de ácidos graxos e proteínas armazenadas no fígado, gerando um rápido suprimento de energia para o nosso corpo.</p> <p class="texto">A presença de cortisol no sangue durante períodos de fome afeta o funcionamento do cérebro.</p> <p class="texto">O cortisol age como um manipulador de marionetes. Ele altera os níveis de neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, relacionadas com as emoções positivas e a percepção do estresse.</p> <p class="texto">Estes efeitos combinados nos levam a ficar mais irritados ou aborrecidos do que o normal, quando sentimos fome.</p> <p class="texto">Os seres humanos não são os únicos que sofrem com isso. Em um estudo comportamental com peixes-zebra, os pesquisadores concluíram que estes animais também ficam agressivos quando têm vontade de comer.</p> <h2>Comportamento moldado pela evolução</h2> <p class="texto">Como vimos acima, o nosso estado de espírito é o resultado de muitas interações bioquímicas. E existe nesta dança um hormônio fundamental que ainda não mencionamos.</p> <p class="texto">Você certamente terá ouvido falar dele em algum momento da vida, especialmente quando o assunto são os esportes radicais. Isso mesmo, é a adrenalina.</p> <figure><img src="https://ichef.bbci.co.uk/news/raw/sprodpb/d809/live/a5c32040-6085-11ef-8c32-f3c2bc7494c6.jpg" alt="Homem branco de meia idade diante de prato vazio" width="2121" height="1414" /><footer>Getty Images</footer> <figcaption>Nosso estado de ânimo é resultado de muitas interações bioquímicas e hormônios como adrenalina e cortisol</figcaption> </figure> <p class="texto">O nosso estado de espírito é influenciado por interações bioquímicas e pela presença de hormônios, como a adrenalina e o cortisol.</p> <p class="texto">Da mesma forma que o cortisol, a adrenalina é produzida pelas glândulas suprarrenais. Ela está associada a situações de estresse.</p> <p class="texto">O hormônio é conhecido pela sua participação na nossa reação de "luta ou fuga", uma resposta fisiológica ante uma ameaça.</p> <p class="texto">Durante os estados de fome, a adrenalina e o cortisol afetam conjuntamente o nosso ânimo. Eles nos deixam mais aborrecidos ou irritados.</p> <p class="texto">Acredita-se que esta reação tenha uma explicação evolutiva. Para poder sobreviver à escassez de alimentos – e, consequentemente, competir com os rivais por esses recursos – seria vantajoso ser agressivo quando os seres humanos eram caçadores-coletores.</p> <p class="texto">Hoje em dia, já não competimos pelos alimentos da mesma forma. Mas saber como o nosso corpo reage à fome pode nos ajudar a controlar nossas emoções.</p> <p class="texto">Se você identificar que está começando a se sentir aborrecido ou irritado, lembre-se de que estes podem ser os efeitos de um período de jejum. Levar com você um lanche saudável irá manter sua energia e também o ajudará a equilibrar seu estado de espírito.</p> <p class="texto">Que tal se, a partir de hoje, armos a preparar uma refeição leve para comer antes que a fome comprometa a nossa razão?</p> <p class="texto">* Lilya Kazantseva é pesquisadora científica do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Málaga, na Espanha.</p> <p class="texto"><em>Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas </em><a href="https://theconversation.com/es"><em>The Conversation</em></a><em> e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a </em><a href="https://theconversation.com/por-que-el-hambre-nos-pone-de-mal-humor-235808"><em>versão original em espanhol</em></a><em>.</em></p> <ul> <li><a href="https://correiobraziliense-br.rndiario.com/portuguese/articles/ce813je1ryjo?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">O segredo milenar do Japão para reciclar alimentos e reduzir resíduos</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.rndiario.com/portuguese/articles/cjw3y59g66vo?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">A descoberta suíça que promete revolucionar produção de chocolate com cacau inteiro e sem açúcar</a></li> <li><a href="https://correiobraziliense-br.rndiario.com/portuguese/articles/c0w4x30x9d9o?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D-%5Blink%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D">Alimentos fermentados, como kombucha, realmente fazem bem à saúde?</a></li> </ul> <p class="texto"><img src="https://a1.api.bbc.co.uk/hit.xiti/?s=598346&p=portuguese.articles.crkm8ry5g8eo.page&x1=%5Burn%3Abbc%3Aoptimo%3Aasset%3Acrkm8ry5g8eo%5D&x4=%5Bpt-br%5D&x5=%5Bhttps%3A%2F%2Fcorreiobraziliense-br.rndiario.com%2Fportuguese%2Farticles%2Fcrkm8ry5g8eo%5D&x7=%5Barticle%5D&x8=%5Bsynd_nojs_ISAPI%5D&x9=%5BPor+que+sentir+fome+nos+deixa+de+mau+humor%5D&x11=%5B2024-08-31T14%3A53%3A24.606Z%5D&x12=%5B2024-08-31T14%3A53%3A24.606Z%5D&x19=%5Bcorreiobraziliense.com.br%5D" /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/31/1200x801/1_affd3440_607d_11ef_a5bf_b7797a792e63-39712891.jpg?20240831115506?20240831115506", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/31/1000x1000/1_affd3440_607d_11ef_a5bf_b7797a792e63-39712891.jpg?20240831115506?20240831115506", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/08/31/800x600/1_affd3440_607d_11ef_a5bf_b7797a792e63-39712891.jpg?20240831115506?20240831115506" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Liliya Kazantseva - The Conversation*", "url": "/autor?termo=liliya-kazantseva---the-conversation*" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 602u4s

Por que sentir fome nos deixa de mau humor r3i4k
CIÊNCIA

Por que sentir fome nos deixa de mau humor 3w2d6h

Quando temos fome, nos sentimos cansados, confusos e muitas vezes enjoados. Entenda por que isso acontece. 6t394k

Se você já tiver visto o filme de animação Divertida Mente 2, talvez tenha se identificado com os problemas de ansiedade e as consequências físicas que atingem a protagonista.

Mas existem muitas outras situações que fazem com que nossas emoções negativas se expressem de forma exagerada e nos levem, como se diz popularmente, a "meter os pés pelas mãos".

Quem nunca terá feito, por exemplo, um desaforo para alguém, por alguma razão banal, porque era hora do almoço e estava sem comer devido a uma reunião de trabalho que se estendeu mais do que deveria?

Vamos descobrir por que o nosso corpo nos faz ar por estas situações.

O corpo pede glicose 4l4j6t

Quando temos fome, as emoções que sentimos em primeiro plano são a fadiga, a confusão ou a irritação.

O culpado por tudo isto é o açúcar – especificamente, a glicose – que circula no nosso sangue. Quando seus níveis são reduzidos, a glicose desencadeia no nosso corpo uma série de reações para poder recuperá-los.

Mas qual é, exatamente, o papel da glicose? E por que ela é tão importante?

Este tipo de açúcar é a principal fonte de energia para as células que compõem todos os nossos órgãos.

O cérebro, por exemplo, depende quase exclusivamente da glicose. Sem ela, os 100 bilhões de células nervosas que compõem o nosso cérebro não seriam capazes de desempenhar seu trabalho de forma ideal.

Quando o cérebro não recebe glicose em quantidade suficiente, amos a nos sentir fracos, irritáveis, tontos e temos dificuldade de concentração. E, em casos extremos de escassez de açúcar por períodos muito prolongados, podemos entrar em coma.

Cortisol, o manipulador de emoções 41e49

Estes são alguns dos sintomas que sinalizam que precisamos comer para restabelecer os níveis de açúcar no sangue. E a corrente sanguínea age como uma autoestrada que leva os diversos nutrientes ao seu destino – as células espalhadas por todo o nosso corpo.

Esta situação produz uma série de reações fisiológicas.

Em nível molecular, são liberados diversos hormônios. Um deles é a grelina, que é produzida e liberada na circulação pelas células do estômago.

Este composto natural estimula o apetite, garantindo que o organismo receba energia por meio da ingestão de alimentos.

Getty Images
Quando os níveis de glicose do corpo caem, uma série de respostas do corpo tentam elevá-los de volta

Mas, por desconhecer as circunstâncias que nos levaram a deixar de comer, a grelina estimula indiretamente a produção do hormônio associado ao estresse: o cortisol, gerado pelas glândulas suprarrenais.

Para aumentar os níveis de açúcar, o cortisol promove um processo conhecido como gliconeogênese. Ele se baseia na produção de glicose a partir da decomposição de ácidos graxos e proteínas armazenadas no fígado, gerando um rápido suprimento de energia para o nosso corpo.

A presença de cortisol no sangue durante períodos de fome afeta o funcionamento do cérebro.

O cortisol age como um manipulador de marionetes. Ele altera os níveis de neurotransmissores, como a dopamina e a serotonina, relacionadas com as emoções positivas e a percepção do estresse.

Estes efeitos combinados nos levam a ficar mais irritados ou aborrecidos do que o normal, quando sentimos fome.

Os seres humanos não são os únicos que sofrem com isso. Em um estudo comportamental com peixes-zebra, os pesquisadores concluíram que estes animais também ficam agressivos quando têm vontade de comer.

Comportamento moldado pela evolução 5187

Como vimos acima, o nosso estado de espírito é o resultado de muitas interações bioquímicas. E existe nesta dança um hormônio fundamental que ainda não mencionamos.

Você certamente terá ouvido falar dele em algum momento da vida, especialmente quando o assunto são os esportes radicais. Isso mesmo, é a adrenalina.

Getty Images
Nosso estado de ânimo é resultado de muitas interações bioquímicas e hormônios como adrenalina e cortisol

O nosso estado de espírito é influenciado por interações bioquímicas e pela presença de hormônios, como a adrenalina e o cortisol.

Da mesma forma que o cortisol, a adrenalina é produzida pelas glândulas suprarrenais. Ela está associada a situações de estresse.

O hormônio é conhecido pela sua participação na nossa reação de "luta ou fuga", uma resposta fisiológica ante uma ameaça.

Durante os estados de fome, a adrenalina e o cortisol afetam conjuntamente o nosso ânimo. Eles nos deixam mais aborrecidos ou irritados.

Acredita-se que esta reação tenha uma explicação evolutiva. Para poder sobreviver à escassez de alimentos – e, consequentemente, competir com os rivais por esses recursos – seria vantajoso ser agressivo quando os seres humanos eram caçadores-coletores.

Hoje em dia, já não competimos pelos alimentos da mesma forma. Mas saber como o nosso corpo reage à fome pode nos ajudar a controlar nossas emoções.

Se você identificar que está começando a se sentir aborrecido ou irritado, lembre-se de que estes podem ser os efeitos de um período de jejum. Levar com você um lanche saudável irá manter sua energia e também o ajudará a equilibrar seu estado de espírito.

Que tal se, a partir de hoje, armos a preparar uma refeição leve para comer antes que a fome comprometa a nossa razão?

* Lilya Kazantseva é pesquisadora científica do Instituto de Pesquisas Biomédicas de Málaga, na Espanha.

Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em espanhol.

Mais Lidas 2y6064

Tags 4q3y5p