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Reino Unido 5z5n13 Partido Trabalhista tenta retorno ao poder após 14 anos
Reino Unido

Reino Unido: Partido Trabalhista tenta retorno ao poder após 14 anos f1h6j

Britânicos elegem integrantes do Parlamento. Pesquisas indicam vitória dos trabalhistas com 20 pontos de diferença. Partido opositor deve consolidar maioria legislativa e escolher Keir Starmer como premiê 48582e

A estratégia do primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, de antecipar as eleições legislativas para esta quinta-feira (4/7) — as primeiras desde 12 de dezembro de 2019 — pode ter sido um tiro no pé. Todas as pesquisas apontam que o Partido Trabalhista vencerá com uma folga de cerca de 20 pontos percentuais (40% contra 20% para o Partido Conservador, atualmente no poder). As sondagens também mostram que Sunak, candidato a permanecer em 10 Downing Street, amarga uma rejeição de 71% dos cidadãos britânicos. Caso os trabalhistas retomem o poder, depois de 14 anos de governo conservador, Keir Starmer, 61 anos, sucederá Sunak no cargo de premiê. 

"Com base em todas as evidências disponíveis, o Partido Trabalhista retornará ao poder, amanhã, com uma importante maioria parlamentar. A razão principal é negativa: a impopularidade do governo conservador de Rishi Sunak", afirmou ao Correio Andrew Blick, diretor do Departamento de Economia Política do King´s College London. Apesar de reconhecer que o Brexit — o divórcio entre Reino Unido e União Europeia — não foi muito discutido na campanha, o especialista acredita que o tema ampliou o poder de pessoas, como os ex-premiês Boris Johnson e Liz Truss. "Os mandatos turbulentos  de ambos contribuíram para o aparente desastre eleitoral que se aproxima para os conservadores", avaliou Blick. Johnson avalizou o apoio a Sunak e participou de um comício de campanha, em Londres, na noite de terça-feira, em uma tentativa desesperada de evitar a derrota nas urnas. 

De acordo com Anthony Glees, professor emérito da Universidade de Buckingham, todas as pesquisas indicam que o voto trabalhista se mantém sólido, em torno de 40%, e que o Tory (Partido Conservador) ficará com 21% e será varrido do Parlamento, tornando complicada a sobrevivência do atual partido governista. "A razão para o provável fracasso do Tory não está tanto no sucesso dos trabalhistas, mas no racha da centro-direita britânica, com o ressurgimento de um partido independente pró-Brexit, o Reform UK, sob o comando de Nigel Farage, que aparece com 17% das intenções de votos. Se somarmos os votos do Partido Conservador e do Reform UK, teremos o Partido Trabalhista apenas três pontos percentuais à frente da centro-direita."

Glees explicou que existe uma incompatibilidade entre os assentos no Parlamento e o seu cálculo preciso, altamente complexo, dado o sistema eleitoral do Reino Unido e o apoio entre os eleitores. "Parece altamente provável que, com apenas 40% dos votos, os trabalhistas conquistem cerca de 430 cadeiras, enquanto os conservadores terão apenas cerca de 100", previu. Para o estudioso, parte do péssimo desempenho dos tories nas pesquisas se deve ao fato de o atual premiê, Rishi Sunak, não ter competências necessárias para ser um comandante do partido e um líder nacional. "Ele não conseguiu concretizar nenhuma de suas promessas; em vez de combater a imigração ilegal, fez com que aumentasse; os preços dispararam e as pessoas sentem-se mais pobres do que em 2010. Mais de 60% dos eleitores consideram que o Brexit foi um desastre total, mas Sunak se orgulha por ter defendido a saída da União Europeia", comentou. 

Ainda segundo Glees, os britânicos não esperam muito de Starmer, exceto que ele não é Sunak e que seu partido não está dividido, como o Tory. Ele acredita que o Reino Unido dará "um grande suspiro de alívio" quando o atual premiê partir de 10 Downing Street. "Todos estamos furiosos com o que os conservadores têm feito desde o governo de Boris Johnson e suas festas durante a pandemia da covid-19, e a loucura econômica de Truss", concluiu Glees. 

Rainier Baubock, professor do Instituto da Universidade Europeia, em Florença (Itália), e diretor do Observatório Europeu sobre Cidadania, disse ao Correio que Starmer terá maioria absoluta no Parlamento e adotará a cautela à frente do Reino Unido. "Ele tem sido cuidadoso em relação a fazer promessas políticas específicas, a fim de não perder nenhum eleitor. Creio que ele não reabrirá negociações sobre um retorno à União Europeia, mas buscará maior colaboração com Bruxelas." (RC)

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Arquivo pessoal - Andrew Blick, diretor do Departamento de Economia Política do King’s College London
Superbass/CC BY-SA 4.0/Wikipedia - Anthony Glees, professor emérito da Universidade de Buckingham