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De acordo com especialistas, apesar do espetáculo no céu, essa tempestade pode causar possíveis interrupções em satélites e redes elétricas enquanto persistir durante o fim de semana.</p> <p class="texto">O primeiro registro de ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês), que são as grandes emissões de plasma e campos magnéticos do Sol, ocorreu pouco depois das 16h, no horário local (11h, no horário de Brasília), de acordo com a istração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).</p> <ul> <li><a href="/mundo/2024/05/6855259-o-que-explica-rara-aparicao-da-aurora-boreal-no-reino-unido.html">O que explica rara aparição da aurora boreal no Reino Unido</a><br /></li> </ul> <p class="texto">Foi a NOAA quem categorizou a tempestade geomagnética como "extrema", a primeira registrada desde outubro de 2003, em que várias delas causaram apagões na Suécia e danos na infraestrutura energética na África do Sul. A expectativa é de que mais CMEs atinjam o planeta nos próximos dias.</p> <p class="texto">As autoridades pediram aos operadores de satélites, companhias aéreas e responsáveis pelas redes elétricas que tomassem medidas de precaução contra possíveis perturbações causadas por mudanças no campo magnético da Terra.</p> <p class="texto">A istração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, no entanto, disse que "não antecipa nenhum impacto significativo no sistema de espaço aéreo do país".</p> <p class="texto">A maior tempestade solar registrada é o "evento de Carrington", de 1859: destruiu a rede telegráfica nos Estados Unidos, provocou descargas elétricas e a aurora boreal foi visível em latitudes inéditas, até a América Central.</p> <h3>Imagens espetaculares</h3> <p class="texto">Registros pelo mundo mostraram as diferentes cores no céu de distintos países. 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Auroras são registradas após tempestade solar 'extrema'; veja fotos 4y1g5y
Céu

Auroras são registradas após tempestade solar 'extrema'; veja fotos 12515m

Essa tempestade solar 'extrema' foi a primeira registrada em 20 anos e foi avistada por vários países 1l4en

Sanka Vidanagama/AFP
Registros pelo mundo mostraram as diferentes cores no céu de distintos países
Sanka Vidanagama/AFP

Uma tempestade solar, identificada como uma das mais poderosas e extrema dos últimos 20 anos, causou uma série de auroras boreais e austrais por todo o planeta na noite de sexta-feira (10/5) e também na madrugada de sábado (11). De acordo com especialistas, apesar do espetáculo no céu, essa tempestade pode causar possíveis interrupções em satélites e redes elétricas enquanto persistir durante o fim de semana.

O primeiro registro de ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês), que são as grandes emissões de plasma e campos magnéticos do Sol, ocorreu pouco depois das 16h, no horário local (11h, no horário de Brasília), de acordo com a istração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).

Foi a NOAA quem categorizou a tempestade geomagnética como "extrema", a primeira registrada desde outubro de 2003, em que várias delas causaram apagões na Suécia e danos na infraestrutura energética na África do Sul. A expectativa é de que mais CMEs atinjam o planeta nos próximos dias.

As autoridades pediram aos operadores de satélites, companhias aéreas e responsáveis pelas redes elétricas que tomassem medidas de precaução contra possíveis perturbações causadas por mudanças no campo magnético da Terra.

A istração Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos, no entanto, disse que "não antecipa nenhum impacto significativo no sistema de espaço aéreo do país".

A maior tempestade solar registrada é o "evento de Carrington", de 1859: destruiu a rede telegráfica nos Estados Unidos, provocou descargas elétricas e a aurora boreal foi visível em latitudes inéditas, até a América Central.

Imagens espetaculares 4c6647

Registros pelo mundo mostraram as diferentes cores no céu de distintos países. As localidades em que mais ocorreram auroras foram nos continente europeu e na Oceania. 

Geoff Robins/AFP -
Wellington Fonseca -
Paul ELLIS/AFP -
Wellington Fonseca -
Sanka Vidanagama/AFP -
Wellington Fonseca -
Heikki Saukkomaa / Lehtikuva / AFP -
Heikki Saukkomaa / Lehtikuva / AFP -
Sanka Vidanagama/AFP -
Paul ELLIS/AFP -
JFK/APA/AFP -

 *Com informações da Agence -Presse.

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