
"A greve convocada pela Confederación General del Trabajo de la República Argentina (CGT) conseguiu níveis moderados de adesão em todo o país, um efeito previsível, haja vista estarmos em época de férias de verão. Além disso, o governo de Javier Milei ainda está em sua 'lua de mel', e os principais líderes sindicalistas de hoje não são carismáticos, nem gozam de uma popularidade relevante — ao contrário, muitos são questuonados ou avaliados de forma negativa.
Por outro lado, as concentrações realizadas nas principais cidades foram muito massivas, sendo a mais importante a da cidade de Buenos Aires em frente ao Congresso Nacional. Isso mostra que o poder de mobilização da CGT segue intacto e está muito bem azeitado. A CGT completou, assim, sua primeira prova contra o governo de Milei e o desafiou ao controle da rua."
Miguel de Luca, professor de ciência política da Universidad de Buenos Aires (UBA)
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