Governo promove oficina sobre Plano Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais

Ministério do Meio Ambiente e representantes da sociedade civil se reúnem, em Luziânida (GO), para construção de políticas públicas para esse seguimento. O encontro começou nesta segunda-feira (2) e vai até sexta-feira (6)

Correio Braziliense
postado em 02/06/2025 20:27 / atualizado em 02/06/2025 20:44
O Plano Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais deve ser entregue em novembro, durante a COP30 -  (crédito: Reprodução)
O Plano Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais deve ser entregue em novembro, durante a COP30 - (crédito: Reprodução)

 

O município de Luziânia (GO) recebe, entre esta segunda-feira (2) e sexta-feira (6), a primeira oficina de construção do Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais. O evento, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), conta com a presença de representantes de universidades, instituições, órgãos federais e 28 segmentos de povos tradicionais, como indígenas, quilombolas, extrativistas, pantaneiros, ciganos, povos de matriz africana e outros.

O objetivo do evento é definir as estratégias que serão abordadas na elaboração do plano nacional, que será apresentado em novembro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP30), em Belém do Pará. O plano será estruturado em cinco eixos temáticos, que garantem a representação das necessidades dos povos tradicionais, são eles: o aos Territórios Tradicionais e Recursos Naturais; Infraestrutura; Inclusão Social; Fomento e Produção Sustentável; Combate às Violações de Direitos Humanos.

O presidente do Conselho Nacional dos Povos e Comunidades Tradicionais (Cnpct), Samuel Leite Caetano, geraizeiro do norte de Minas Gerais, afirma a importância do projeto, que deve garantir os direitos dos povos tradicionais: “Esse plano é a realização de um sonho antigo. Queremos que ele ancore a política nacional e se torne ferramenta real de luta e garantia de direitos. A oficina é só o começo de um grande mutirão”, afirma Samuel.

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