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O problema come&ccedil;ou logo na negocia&ccedil;&atilde;o salarial, quando ela percebeu uma tentativa de desvalorizar a sua pretens&atilde;o financeira, com insist&ecirc;ncia em oferecer um valor abaixo do que colocou como proposta. Algum tempo depois, descobriu que um dos profissionais sob a sua supervis&atilde;o, com menos experi&ecirc;ncia e habilidades, recebia um sal&aacute;rio superior ao dela, simplesmente por ser homem. Essa situa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o apenas refor&ccedil;ou os desafios de atuar em um setor ainda marcado por desigualdades de g&ecirc;nero, mas tamb&eacute;m fortaleceu a determina&ccedil;&atilde;o de Joyce em buscar reconhecimento justo e abrir caminhos para que outras mulheres enfrentassem menos barreiras no futuro.</p> <div>A hist&oacute;ria de Joyce reflete o dilema de grande parte das profissionais do sexo feminino &mdash; uma realidade que n&atilde;o deve ser alterada t&atilde;o cedo. 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Para a empres&aacute;ria Alexandra Casoni, autoridade em lideran&ccedil;a educadora voltada para o segmento feminino, as mulheres s&atilde;o boas de neg&oacute;cio por, entre outros fatores, possu&iacute;rem uma mentalidade criativa, emp&aacute;tica e relacional superior. &ldquo;As mulheres s&atilde;o mais propensas a liderar a partir de uma mentalidade criativa, concentrando-se no que mais importa para o futuro que est&atilde;o criando e fazendo parcerias para avan&ccedil;ar em dire&ccedil;&atilde;o a essa vis&atilde;o&rdquo;, garante a especialista.&nbsp;</div> <div> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong> <a href="/economia/2024/11/6990542-brasil-tem-10-milhoes-de-mulheres-empreendedoras.html">Brasil tem 10 milh&otilde;es de mulheres empreendedoras</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong>&nbsp;<a href="/turismo/2024/08/6910954-mulheres-empreendedoras-no-brasil.html">Mulheres empreendedoras no Brasil</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong><a href="/cidades-df/2024/01/6781976-mulheres-do-df-falam-da-dor-e-a-delicia-de-empreender.html">Mulheres do DF falam da dor e a del&iacute;cia de empreender</a></li> </ul> </div> <div>De acordo com Joyce, sua empresa &eacute; um exemplo claro de como a criatividade pode ser um diferencial na lideran&ccedil;a. &ldquo;O ComPre nasceu de uma ideia inovadora e disruptiva, voltada para transformar o mercado de comercializa&ccedil;&atilde;o de precat&oacute;rios, que ainda &eacute; bastante arcaico e burocr&aacute;tico. Essa mentalidade criativa nos permitiu enxergar oportunidades de mudan&ccedil;a e implementar solu&ccedil;&otilde;es que realmente fazem a diferen&ccedil;a&rdquo;, destaca. A empres&aacute;ria brasiliense concorda que, como l&iacute;der, toma decis&otilde;es mais emp&aacute;ticas. &ldquo;As mulheres t&ecirc;m uma tend&ecirc;ncia a considerar os impactos das escolhas de maneira ampla, buscando equilibrar benef&iacute;cios e minimizar preju&iacute;zos para todas as partes envolvidas. Acredito que fatores emocionais, quando bem gerenciados, s&atilde;o informa&ccedil;&otilde;es valiosas, pois ajudam a entender o que realmente importa e a prever os poss&iacute;veis desdobramentos de uma decis&atilde;o&rdquo;, defende.&nbsp;</div> <h3>e emocional&nbsp;</h3> <div>Por&eacute;m, apesar desse cen&aacute;rio de tend&ecirc;ncia positiva mundial, as mulheres ainda enfrentam desafios adicionais ao fundar e gerir seus neg&oacute;cios, como desigualdade de oportunidades, falta de o a investimentos e sobrecarga com atividades dom&eacute;sticas e de cuidados com os filhos.&nbsp;</div> <div><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/13/30-43006386.jpg" width="2208" height="1472" layout="responsive" alt="Alexandra Casoni, mentora: &quot;Mulheres se destacam naturalmente nos neg&oacute;cios&quot; "></amp-img> <figcaption>Amanda alexandre/divulga&ccedil;&atilde;o - <b>Alexandra Casoni, mentora: &quot;Mulheres se destacam naturalmente nos neg&oacute;cios&quot; </b></figcaption> </div></div> <div>Para Alexandra, um dos principais obst&aacute;culos &eacute; o o ao financiamento, j&aacute; que, muitas vezes, as mulheres enfrentam dificuldades em obter cr&eacute;dito ou investir devido a estere&oacute;tipos de g&ecirc;nero e a uma rede de apoio limitada. &ldquo;A falta de confian&ccedil;a tamb&eacute;m &eacute; um desafio comum, com muitas mulheres duvidando de suas capacidades devido a normas sociais ou &agrave; falta de representa&ccedil;&atilde;o feminina em &aacute;reas empreendedoras&rdquo;, pontua ela, que, atualmente, tem como foco total de dedica&ccedil;&atilde;o o Club A, um movimento revolucion&aacute;rio de educa&ccedil;&atilde;o empresarial, autoral e exclusivo para mulheres empreendedoras do Brasil e do mundo.&nbsp;</div> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong> <a href="/revista-do-correio/2024/11/6991649-4-dicas-para-mulheres-superarem-desafios-ao-empreender.html">4 dicas para mulheres superarem desafios ao empreender</a></li> <li><strong><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong></strong><a href="/cidades-df/2024/03/6822939-projetos-ajudam-mulheres-a-encontrar-autonomia-no-empreendedorismo.html">Projetos ajudam mulheres a encontrar autonomia no empreendedorismo</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:&nbsp;</strong><a href="/cidades-df/2024/06/6887399-mulheres-enviam-proposta-de-politicas-publicas-para-o-empreendedorismo-feminino.html">Mulheres enviam proposta de pol&iacute;ticas p&uacute;blicas para o empreendedorismo feminino</a></li> </ul> <p class="texto">&ldquo;Um ambiente de apoio e troca de experi&ecirc;ncias &eacute; fundamental, pois muitas mulheres enfrentam o isolamento no ambiente de neg&oacute;cios. Outro aspecto importante &eacute; o fortalecimento da intelig&ecirc;ncia emocional, essencial para lidar com obst&aacute;culos, crises e frustra&ccedil;&otilde;es&rdquo;, argumenta Alexandra, que &eacute; s&oacute;cia da Flormel, uma das maiores empresas do segmento saud&aacute;vel do Brasil, e possui uma trajet&oacute;ria que se estende por 20 anos, incluindo nove como CEO da empresa familiar, fundada em Franca, em S&atilde;o Paulo.&nbsp;</p> <h3>&Agrave; flor da pele&nbsp;</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/13/40-43006414.jpg" width="2208" height="1472" layout="responsive" alt=" Atriz Da&iacute; Schmidt: criadora do projeto Desfile Beleza Negra "></amp-img> <figcaption>Minervino J&uacute;nior/CB/D.A.Press - <b> Atriz Da&iacute; Schmidt: criadora do projeto Desfile Beleza Negra </b></figcaption> </div></p> <div>Os problemas do empreendedorismo feminino se amplificam quando &eacute; acrescentado ao perfil da mulher a ra&ccedil;a negra. Produtora de moda e psic&oacute;loga, Dai Schimidit &eacute; o nome &agrave; frente da empresa que realiza o <a href="/cidades-df/2024/11/7000199-desfile-beleza-negra-celebra-a-diversidade-com-o-tema-afropunk.html">Desfile de Beleza Negra</a>, um projeto que nasceu em 2012, em protesto contra a aus&ecirc;ncia de negras e negros nas arelas da moda de Bras&iacute;lia. Nessa jornada, ela sente literalmente na pele os desafios de ser empreendedora negra. &ldquo;Ser mulher e trabalhar para destacar e valorizar a beleza negra &eacute; um ato de resist&ecirc;ncia. Muitas vezes, lidamos com barreiras que v&atilde;o al&eacute;m do financeiro; s&atilde;o estruturais e sociais. Precisamos educar, sensibilizar e lutar para que nosso trabalho seja visto e respeitado&rdquo;, afirma a empreendedora social, que, por meio da batalha para inserir modelos negros e negras na ind&uacute;stria da moda, gera emprego e renda para dezenas de profissionais envolvidos no desfile. S&oacute; em 2024, o projeto teve quatro edi&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</div> <div>A capta&ccedil;&atilde;o de recursos &eacute; outro grande desafio. Dai ressalta que conseguir patroc&iacute;nios exige muita resili&ecirc;ncia e criatividade. &ldquo;&Eacute; um trabalho constante de vender a ideia, mostrar os benef&iacute;cios para os apoiadores e, ao mesmo tempo, manter o prop&oacute;sito e a ess&ecirc;ncia do projeto. Mas &eacute; gratificante ver os frutos desse trabalho. Saber que, de alguma forma, estou contribuindo para abrir portas e criar oportunidades para outras pessoas, especialmente para quem vive em situa&ccedil;&otilde;es de vulnerabilidade, faz tudo valer a pena&rdquo;, festeja a empres&aacute;ria.&nbsp;</div> <h3>Sem limita&ccedil;&atilde;o et&aacute;ria&nbsp;</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/12/06/06122024mf24-42577020.jpg" width="2222" height="1477" layout="responsive" alt="Iara Miranda orienta carreira de aposentados ativos"></amp-img> <figcaption> Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - <b>Iara Miranda orienta carreira de aposentados ativos</b></figcaption> </div></p> <div>Para se manter profissionalmente ativa e at&eacute; mesmo empreender, n&atilde;o h&aacute; limita&ccedil;&atilde;o de idade. Com esse pensamento, a servidora p&uacute;blica aposentada Iara Miranda d&aacute; uma li&ccedil;&atilde;o de vida. Ap&oacute;s encerrar suas atividades no funcionalismo p&uacute;blico, ela n&atilde;o somente decidiu que n&atilde;o pararia de trabalhar, como enxergou em sua pr&oacute;pria realidade uma oportunidade de neg&oacute;cio. A empreendedora de 65 anos fundou a Perspectivas Solu&ccedil;&otilde;es Intergeracionais, que oferece prepara&ccedil;&atilde;o para aposentadoria por meio de processos de coaching e orienta&ccedil;&atilde;o de carreira para quem n&atilde;o quer deixar de trabalhar.&nbsp;</div> <div> <ul> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong> <a href="/economia/2024/05/6848856-etarismo-86-das-pessoas-com-mais-de-60-anos-sofrem-preconceito-no-trabalho.html">Etarismo: 86% das pessoas com mais de 60 anos sofrem preconceito no trabalho</a></li> <li><strong>Leia tamb&eacute;m:</strong> <a href="/euestudante/trabalho-e-formacao/2024/03/6814336-aposentadoria-um-futuro-cada-vez-mais-distante.html">Aposentadoria: um futuro cada vez mais distante</a></li> </ul> </div> <div>&ldquo;Aposentar n&atilde;o significa parar com a atividade profissional. Eu sempre gostei muito de trabalhar e, quando chegou a &eacute;poca da minha aposentadoria, trabalhei oito anos a mais. Eu identifiquei o que eu gostaria de fazer, que era exatamente ar a minha experi&ecirc;ncia para os outros, que &eacute; poss&iacute;vel a gente encontrar uma luz no fim do t&uacute;nel e fazer coisas quando a gente est&aacute; envelhecendo&rdquo;, conclui Iara. Ela tamb&eacute;m oferece programas para melhorar o relacionamento intergeracional das pessoas que entram nos concursos, por exemplo, com as pessoas que est&atilde;o na institui&ccedil;&atilde;o e j&aacute; est&atilde;o para se aposentar; para pessoas que querem mudar de vida e de carreira, entre outros. 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Eu, Estudante 361s45

empreendedorismo

Mulheres são maioria entre titulares de empresas no Brasil, aponta Sebrae p6l2e

Especialista comenta qualidades que as diferenciam nos negócios e execultivas destacam desafios e motivações 243o15

Há alguns anos, Joyce Gonçalves foi convidada por uma empresa de tecnologia da informação para assumir a direção de suas operações em Brasília. O problema começou logo na negociação salarial, quando ela percebeu uma tentativa de desvalorizar a sua pretensão financeira, com insistência em oferecer um valor abaixo do que colocou como proposta. Algum tempo depois, descobriu que um dos profissionais sob a sua supervisão, com menos experiência e habilidades, recebia um salário superior ao dela, simplesmente por ser homem. Essa situação não apenas reforçou os desafios de atuar em um setor ainda marcado por desigualdades de gênero, mas também fortaleceu a determinação de Joyce em buscar reconhecimento justo e abrir caminhos para que outras mulheres enfrentassem menos barreiras no futuro.

A história de Joyce reflete o dilema de grande parte das profissionais do sexo feminino — uma realidade que não deve ser alterada tão cedo. Em um relatório sobre disparidade de gênero lançado em 2021, o Fórum Econômico Mundial (FEM) estimou que, ao longo do ano de 2021, a pandemia acrescentou 36 anos ao tempo necessário para reduzir a disparidade entre homens e mulheres no mundo inteiro. Enquanto o tempo previsto para reduzir as diferenças entre homens e mulheres é de 135,6 anos, a paridade econômica demoraria ainda mais tempo para acontecer. Ou seja, seriam necessários 267,6 anos para alcançar essa meta. 
Para fugir desse cenário, Joyce encontrou no empreendedorismo uma alternativa. Uma forte motivação para investir no negócio próprio é, segundo a a com pós em segurança da informação, a paixão por identificar oportunidades em meio aos desafios e encontrar soluções criativas para problemas. “A liberdade de criar algo do zero, acompanhar o crescimento dessa ideia e testemunhar seu impacto positivo na sociedade é, para mim, uma das maiores realizações. Empreender vai muito além de construir negócios; é sobre transformar vidas e contribuir para um mundo melhor”, afirma a hoje CEO do ComPre — Comercialização de Precatórios, uma startup made in Brasília, criada por ela e pelo sócio André Santos em 2023.
Anderson Matta/Divulgação - Encontrar soluções criativas é o que motiva Joyce Gonçalves, CEO da ComPrecatorios
Joyce faz parte de uma tendência que tem predominado no Brasil: de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as mulheres são maioria entre os empreendedores no país, somando 32 milhões em um total de 52 milhões. Para a empresária Alexandra Casoni, autoridade em liderança educadora voltada para o segmento feminino, as mulheres são boas de negócio por, entre outros fatores, possuírem uma mentalidade criativa, empática e relacional superior. “As mulheres são mais propensas a liderar a partir de uma mentalidade criativa, concentrando-se no que mais importa para o futuro que estão criando e fazendo parcerias para avançar em direção a essa visão”, garante a especialista. 
De acordo com Joyce, sua empresa é um exemplo claro de como a criatividade pode ser um diferencial na liderança. “O ComPre nasceu de uma ideia inovadora e disruptiva, voltada para transformar o mercado de comercialização de precatórios, que ainda é bastante arcaico e burocrático. Essa mentalidade criativa nos permitiu enxergar oportunidades de mudança e implementar soluções que realmente fazem a diferença”, destaca. A empresária brasiliense concorda que, como líder, toma decisões mais empáticas. “As mulheres têm uma tendência a considerar os impactos das escolhas de maneira ampla, buscando equilibrar benefícios e minimizar prejuízos para todas as partes envolvidas. Acredito que fatores emocionais, quando bem gerenciados, são informações valiosas, pois ajudam a entender o que realmente importa e a prever os possíveis desdobramentos de uma decisão”, defende. 

e emocional  2u325m

Porém, apesar desse cenário de tendência positiva mundial, as mulheres ainda enfrentam desafios adicionais ao fundar e gerir seus negócios, como desigualdade de oportunidades, falta de o a investimentos e sobrecarga com atividades domésticas e de cuidados com os filhos. 
Amanda alexandre/divulgação - Alexandra Casoni, mentora: "Mulheres se destacam naturalmente nos negócios"
Para Alexandra, um dos principais obstáculos é o o ao financiamento, já que, muitas vezes, as mulheres enfrentam dificuldades em obter crédito ou investir devido a estereótipos de gênero e a uma rede de apoio limitada. “A falta de confiança também é um desafio comum, com muitas mulheres duvidando de suas capacidades devido a normas sociais ou à falta de representação feminina em áreas empreendedoras”, pontua ela, que, atualmente, tem como foco total de dedicação o Club A, um movimento revolucionário de educação empresarial, autoral e exclusivo para mulheres empreendedoras do Brasil e do mundo. 

“Um ambiente de apoio e troca de experiências é fundamental, pois muitas mulheres enfrentam o isolamento no ambiente de negócios. Outro aspecto importante é o fortalecimento da inteligência emocional, essencial para lidar com obstáculos, crises e frustrações”, argumenta Alexandra, que é sócia da Flormel, uma das maiores empresas do segmento saudável do Brasil, e possui uma trajetória que se estende por 20 anos, incluindo nove como CEO da empresa familiar, fundada em Franca, em São Paulo. 

À flor da pele  326c1f

Minervino Júnior/CB/D.A.Press - Atriz Daí Schmidt: criadora do projeto Desfile Beleza Negra
Os problemas do empreendedorismo feminino se amplificam quando é acrescentado ao perfil da mulher a raça negra. Produtora de moda e psicóloga, Dai Schimidit é o nome à frente da empresa que realiza o Desfile de Beleza Negra, um projeto que nasceu em 2012, em protesto contra a ausência de negras e negros nas arelas da moda de Brasília. Nessa jornada, ela sente literalmente na pele os desafios de ser empreendedora negra. “Ser mulher e trabalhar para destacar e valorizar a beleza negra é um ato de resistência. Muitas vezes, lidamos com barreiras que vão além do financeiro; são estruturais e sociais. Precisamos educar, sensibilizar e lutar para que nosso trabalho seja visto e respeitado”, afirma a empreendedora social, que, por meio da batalha para inserir modelos negros e negras na indústria da moda, gera emprego e renda para dezenas de profissionais envolvidos no desfile. Só em 2024, o projeto teve quatro edições. 
A captação de recursos é outro grande desafio. Dai ressalta que conseguir patrocínios exige muita resiliência e criatividade. “É um trabalho constante de vender a ideia, mostrar os benefícios para os apoiadores e, ao mesmo tempo, manter o propósito e a essência do projeto. Mas é gratificante ver os frutos desse trabalho. Saber que, de alguma forma, estou contribuindo para abrir portas e criar oportunidades para outras pessoas, especialmente para quem vive em situações de vulnerabilidade, faz tudo valer a pena”, festeja a empresária. 

Sem limitação etária  6y4442

Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - Iara Miranda orienta carreira de aposentados ativos
Para se manter profissionalmente ativa e até mesmo empreender, não há limitação de idade. Com esse pensamento, a servidora pública aposentada Iara Miranda dá uma lição de vida. Após encerrar suas atividades no funcionalismo público, ela não somente decidiu que não pararia de trabalhar, como enxergou em sua própria realidade uma oportunidade de negócio. A empreendedora de 65 anos fundou a Perspectivas Soluções Intergeracionais, que oferece preparação para aposentadoria por meio de processos de coaching e orientação de carreira para quem não quer deixar de trabalhar. 
“Aposentar não significa parar com a atividade profissional. Eu sempre gostei muito de trabalhar e, quando chegou a época da minha aposentadoria, trabalhei oito anos a mais. Eu identifiquei o que eu gostaria de fazer, que era exatamente ar a minha experiência para os outros, que é possível a gente encontrar uma luz no fim do túnel e fazer coisas quando a gente está envelhecendo”, conclui Iara. Ela também oferece programas para melhorar o relacionamento intergeracional das pessoas que entram nos concursos, por exemplo, com as pessoas que estão na instituição e já estão para se aposentar; para pessoas que querem mudar de vida e de carreira, entre outros. E dá um ótimo exemplo ao ingressar em uma nova graduação por meio do Vestibular 60+ da Universidade de Brasília (UnB).