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Essas habilidades s&atilde;o bastante requisitadas em processos seletivos e ainda mais valorizadas agora.<br /></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> </ul> </div></p> <h3>Equil&iacute;brio</h3> <p class="texto"><br />Fernanda Campos, gerente da consultoria Energy People, acredita que o candidato com boa comunica&ccedil;&atilde;o ganha destaque. 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Com o trabalho home office em alta &eacute; ainda mais fundamental recrutar gente preparada. &ldquo;Quanto mais liberdade se tem para trabalhar de forma independente, maior a responsabilidade e a necessidade de se organizar e respeitar regras&rdquo;, pondera Fernanda.</p> <h3>Em busca de resili&ecirc;ncia</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/03/9-6468519.jpg" width="400" height="526" layout="responsive" alt="Adriana Oliveira, diretora de RH, valoriza resili&ecirc;ncia e colabora&ccedil;&atilde;o"></amp-img> <figcaption>Arquivo Pessoal - <b>Adriana Oliveira, diretora de RH, valoriza resili&ecirc;ncia e colabora&ccedil;&atilde;o</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">A diretora de RH da Mercado Eletr&ocirc;nico, Adriana Oliveira, conta que valoriza essa capacidade na hora de recrutar. &ldquo;A gente mudou a forma de contratar. Por sermos uma empresa de internet, estamos sempre inovando. 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Dentro da Mercado Eletr&ocirc;nico por exemplo, o protagonismo para se aperfei&ccedil;oar &eacute; analisado na sele&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="texto">&ldquo;A carreira n&atilde;o &eacute; o gestor que define, &eacute; o colaborador. Buscar essas caracter&iacute;sticas no processo seletivo &eacute; fundamental, porque essa pessoa tem que ter uma capacidade de fazer a coisa acontecer&rdquo;, ressalta Adriana. Segundo ela, esse protagonismo tamb&eacute;m vem acompanhando de maior produtividade.<br /></p> <h3>Empregado com vis&atilde;o positiva</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/03/10-6468523.jpg" width="400" height="526" layout="responsive" alt="Luis Oliveira, agente comercial e estudante de gest&atilde;o ambiental, conseguiu emprego durante a pandemia: vis&atilde;o positiva ajuda"></amp-img> <figcaption>Arquivo Pessoal - <b>Luis Oliveira, agente comercial e estudante de gest&atilde;o ambiental, conseguiu emprego durante a pandemia: vis&atilde;o positiva ajuda</b></figcaption> </div></p> <p class="texto">O estudante de gest&atilde;o ambiental do c&acirc;mpus Planaltina da UnB Luis Oliveira, 23, ou por um processo seletivo de emprego durante a pandemia e conseguiu uma vaga de agente comercial. Ele se considera uma pessoa bastante focada e tenta extrair os pontos positivos de qualquer situa&ccedil;&atilde;o. Para ele, quem lida com esse ambiente de not&iacute;cias da covid-19 todos os dias e controla as emo&ccedil;&otilde;es tem mais chances nas sele&ccedil;&otilde;es.</p> <p class="texto">&ldquo;As empresas, hoje, est&atilde;o buscando pessoas que t&ecirc;m intelig&ecirc;ncia emocional. Ent&atilde;o, se voc&ecirc;, em situa&ccedil;&otilde;es de estresse, consegue contornar e lidar com a situa&ccedil;&atilde;o, sair&aacute; na frente. Porque, no dia a dia na empresa, voc&ecirc; vai ter problemas e a empresa n&atilde;o vai conseguir mensurar voc&ecirc; sen&atilde;o pelos seus resultados&rdquo;, afirma.<br /></p> <h3>Demonstrando soft skills</h3> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/01/03/11-6468527.jpg" width="400" height="526" layout="responsive" alt="Vitor de Castro, fisioterapeuta, percebe que recrutadores procuram candidatos com adaptabilidade "></amp-img> <figcaption>Arquivo Pessoal - <b>Vitor de Castro, fisioterapeuta, percebe que recrutadores procuram candidatos com adaptabilidade </b></figcaption> </div></p> <p class="texto">O fisioterapeuta Vitor de Castro, 28 anos, procura outro emprego para melhorar as experi&ecirc;ncias profissionais. Ele atua em uma empresa de pilates e teve o sal&aacute;rio e a carga hor&aacute;ria reduzidos durante seis meses. Atualmente, voltou &agrave; jornada original. Vitor participou de dois processos seletivos e acredita que a adaptabilidade &eacute; um requisito de destaque. &ldquo;Vejo que o profissional de RH avalia muito esse ponto da postura do profissional e como ele se afeta por quest&otilde;es externas&rdquo;, diz.</p> <p class="texto">Fernanda Teles, 38, perdeu o emprego durante a pandemia. A psic&oacute;loga estava desempregada desde maio e participou de quatro processos seletivos. &ldquo;O que recebi de uma empresa foi que eles estavam procurando pessoas com mais capacidade de inova&ccedil;&atilde;o&rdquo;, explica.</p> <p class="texto">Ela n&atilde;o desanima e sabe que as pessoas que est&atilde;o se destacando na pandemia s&atilde;o aquelas focadas em aprimorar os conhecimentos. &Eacute; isso que Fernanda est&aacute; fazendo. A psic&oacute;loga investiu em cursos e workshops on-line de vendas, design thinking, empreendedorismo e coaching. &ldquo;Tem pessoas que est&atilde;o realmente se isolando e entrando no looping negativo. E tem pessoas que est&atilde;o pegando a pandemia e transformando isso em oportunidades, que &eacute; o meu caso&rdquo;, afirma.</p> <p class="texto">Sem retorno positivo nos processos seletivos, Fernanda n&atilde;o ficou parada e ou a oferecer consultoria de RH e atendimentos de coaching, thetahealing (t&eacute;cnica de medita&ccedil;&atilde;o) e barra de access (terapia qu&acirc;ntica), de maneira aut&ocirc;noma, desde setembro. &ldquo;Eu cansei de ficar esperando e comecei a pensar em alternativas. 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Eu, Estudante 361s45

Adaptabilidade à pandemia

Quem encara a pandemia com resiliência pode se destacar na recolocação 4j235t

Para especialista de recursos humanos, candidatos flexíveis que aproveitam as oportunidades do momento se sobressaem nos processos seletivos 4u2l3x

A pandemia impactou todos os processos seletivos de alguma maneira. Boa parte das seleções ou a ter etapas on-line. Além disso, a crise mudou a maneira pela qual os recrutadores enxergam os candidatos. Pessoas que, mesmo em meio a dificuldades, se aprimoraram por meio de cursos e não se estagnaram pela pandemia estão um o à frente por demonstrarem a habilidade de resiliência.

Até mesmo a maneira de encarar a crise faz diferença. Para Rose Mary Barbosa, sócia e diretora da empresa de recrutamento e seleção Soma Desenvolvimento, o segredo é olhar a pandemia com olhos de oportunidade. “Então, o fato é que a maioria está, sim, em um mesmo momento ruim, mas, o que muda é a atitude diante deste cenário”, comenta.

Isso não quer dizer que é preciso achar que o momento é bom ou que precisa fazer algo incrível. Não parar já é um começo. “Não adianta querer abraçar o mundo e achar que tem que fazer algo gigante para sair do problema. É justamente o contrário: é preciso fazer o pouco que tem condições, mas com qualidade e com continuidade”, afirma a pedagoga.

Se as soft skills, ou habilidades socioemocionais, já estavam em alta antes da covid-19, agora, tornam-se ainda mais importantes nas seleções. Empatia, colaboratividade, disciplina, comprometimento, organização e inteligência emocional são algumas delas. Essas habilidades são bastante requisitadas em processos seletivos e ainda mais valorizadas agora.

Saiba Mais 2h1b4e

Equilíbrio 691z3v


Fernanda Campos, gerente da consultoria Energy People, acredita que o candidato com boa comunicação ganha destaque. Além disso, habilidades da personalidade são cada vez mais requisitadas em detrimento de requisitos técnicos. “O equilíbrio emocional, o bom senso e a atitude positiva ganharam força, além de resiliência, flexibilidade, espírito colaborativo e empatia”, ressalta.

Ela observa que um grande desafio tem sido equilibrar os aspectos pessoal e profissional da vida. “Conciliar tudo isso é a grande questão: é preciso criar rotina e agenda diária, aliando resultados laborais com qualidade de vida. É imprescindível ter disciplina, planejamento e comprometimento para que tudo saia bem”, afirma.

Além de observar isso nos candidatos antes de contratar, Fernanda alinha expectativas dos dois lados para não gerar frustrações. Com o trabalho home office em alta é ainda mais fundamental recrutar gente preparada. “Quanto mais liberdade se tem para trabalhar de forma independente, maior a responsabilidade e a necessidade de se organizar e respeitar regras”, pondera Fernanda.

Em busca de resiliência 4b405t

Arquivo Pessoal - Adriana Oliveira, diretora de RH, valoriza resiliência e colaboração

A diretora de RH da Mercado Eletrônico, Adriana Oliveira, conta que valoriza essa capacidade na hora de recrutar. “A gente mudou a forma de contratar. Por sermos uma empresa de internet, estamos sempre inovando. Para nós, era muito importante que o candidato demonstrasse resiliência no processo seletivo”, afirma.

Quem mostra que consegue trabalhar em harmonia em todos os cenários (incluindo home office) e que é colaborativo ganha pontos. Por isso, Adriana Oliveira costuma perguntar, nos processos seletivos, se a pessoa divide tarefas domésticas com os familiares. “Eu pergunto para saber como o candidato se comporta, se é alguém colaborativo ou se é alguém que ‘faz o dele e acabou’. Como somos uma empresa colaborativa, esse é um diferencial no nosso contexto.”

Outra característica importante é a atitude do candidato em relação à carreira. Buscar, por conta própria, aprimorar a formação com cursos e pedindo auxílio dos gestores é bem-visto. Dentro da Mercado Eletrônico por exemplo, o protagonismo para se aperfeiçoar é analisado na seleção.

“A carreira não é o gestor que define, é o colaborador. Buscar essas características no processo seletivo é fundamental, porque essa pessoa tem que ter uma capacidade de fazer a coisa acontecer”, ressalta Adriana. Segundo ela, esse protagonismo também vem acompanhando de maior produtividade.

Empregado com visão positiva 4d736j

Arquivo Pessoal - Luis Oliveira, agente comercial e estudante de gestão ambiental, conseguiu emprego durante a pandemia: visão positiva ajuda

O estudante de gestão ambiental do câmpus Planaltina da UnB Luis Oliveira, 23, ou por um processo seletivo de emprego durante a pandemia e conseguiu uma vaga de agente comercial. Ele se considera uma pessoa bastante focada e tenta extrair os pontos positivos de qualquer situação. Para ele, quem lida com esse ambiente de notícias da covid-19 todos os dias e controla as emoções tem mais chances nas seleções.

“As empresas, hoje, estão buscando pessoas que têm inteligência emocional. Então, se você, em situações de estresse, consegue contornar e lidar com a situação, sairá na frente. Porque, no dia a dia na empresa, você vai ter problemas e a empresa não vai conseguir mensurar você senão pelos seus resultados”, afirma.

Demonstrando soft skills 1n401k

Arquivo Pessoal - Vitor de Castro, fisioterapeuta, percebe que recrutadores procuram candidatos com adaptabilidade

O fisioterapeuta Vitor de Castro, 28 anos, procura outro emprego para melhorar as experiências profissionais. Ele atua em uma empresa de pilates e teve o salário e a carga horária reduzidos durante seis meses. Atualmente, voltou à jornada original. Vitor participou de dois processos seletivos e acredita que a adaptabilidade é um requisito de destaque. “Vejo que o profissional de RH avalia muito esse ponto da postura do profissional e como ele se afeta por questões externas”, diz.

Fernanda Teles, 38, perdeu o emprego durante a pandemia. A psicóloga estava desempregada desde maio e participou de quatro processos seletivos. “O que recebi de uma empresa foi que eles estavam procurando pessoas com mais capacidade de inovação”, explica.

Ela não desanima e sabe que as pessoas que estão se destacando na pandemia são aquelas focadas em aprimorar os conhecimentos. É isso que Fernanda está fazendo. A psicóloga investiu em cursos e workshops on-line de vendas, design thinking, empreendedorismo e coaching. “Tem pessoas que estão realmente se isolando e entrando no looping negativo. E tem pessoas que estão pegando a pandemia e transformando isso em oportunidades, que é o meu caso”, afirma.

Sem retorno positivo nos processos seletivos, Fernanda não ficou parada e ou a oferecer consultoria de RH e atendimentos de coaching, thetahealing (técnica de meditação) e barra de access (terapia quântica), de maneira autônoma, desde setembro. “Eu cansei de ficar esperando e comecei a pensar em alternativas. Como eu já tinha essas formações, comecei a me posicionar dessa forma no mercado”, conta.

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa