O Atlético entra em campo neste sábado (30), às 17h (horário de Brasília), para enfrentar o Botafogo na final da Copa Libertadores, em Buenos Aires. Apesar da expectativa pela partida, o Galo chega à decisão cercado por questionamentos, especialmente devido ao desempenho irregular no Campeonato Brasileiro e na final da Copa do Brasil. O técnico Gabriel Milito comentou esses desafios em entrevista.
Milito revelou que, após a vitória sobre o River Plate nas semifinais da Libertadores, percebeu uma mudança no foco do time. Segundo ele, o elenco se concentrou excessivamente na decisão continental, o que influenciou o desempenho em outros torneios.
“Senti que, quando voltamos de Buenos Aires para Belo Horizonte, a equipe ficou em Buenos Aires, esperando a final. Sabemos que isso é um erro, mas é algo muito humano. Quando um time tem a final mais importante do continente pela frente e precisa disputar jogos consecutivos, a mente acaba voltada para essa decisão. Muitas mudanças ocorreram nas partidas seguintes porque era impossível que todos jogassem todos os jogos”, explicou o treinador.
Decisão única e o contexto das equipes 4167v
Atlético e Botafogo disputam a final da Libertadores em partida única, conhecida como a luta pela “Glória Eterna”. Para o Galo, o duelo representa a chance de encerrar a temporada com um título expressivo e garantir vaga na edição de 2025 do torneio.
O Botafogo, afinal, lidera o Campeonato Brasileiro, busca coroar sua temporada histórica com o primeiro título da Libertadores em sua trajetória. A equipe carioca chega à decisão com maior regularidade e é vista como favorita.
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