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A fictícia riqueza da mulher a a ser pronta realidade, quando especialistas apontam dados de um promissor mercado de turismo e cinema, num crescente, afirmado numa das cidades em que mais se filma, nos dias de hoje. Com perspetiva de aumentar em 30% o círculo anual de 650 milhões de turistas anuais, Madri quer se ajustar à demanda e encher o olhos dos visitantes. Palco para<em> Day drinker</em>, filme que unirá Penélope Cruz e Johnny Depp em 2025, Madri pretende expadir redes firmes de coprodução com México, Argentina e Estados Unidos.</p> <p class="texto">"No ano ado, tivemos filmagens de 53 séries, 41 filmes e mais de 430 anúncios publicitários, além de videoclipes e incontáveis documentários. Houve mais de mil projetos desenvolvidos. Temos uma janela fantástica de promoção da cidade. Além disso, temos, em muito, apoiado projetos e laboratórios de filmes que buscam coprodução", observa Raúl Torquemada, diretor do Madri Film Office</p> <p class="texto">Há seis anos na função, Raúl adianta que, diante do modelo de visitas guiadas a locações de filmes e séries tão bem-sucedido, em junho, incorporará a rotas de eio, o Som de Gustavo Santaolalla, compositor uruguaio. "No trajeto, o visitante escuta e entende a cidade por meio do que serviu de inspiração para criações de Santaolalla. Serão como cinco zonas da cidade abarcadas. Retiro, Mercado de La Parra e lugares do metrô estão no caminho", adianta.</p> <p class="texto">Muito estimada entre visitantes, a rota de <a href="/diversao-e-arte/2024/10/6969552-novo-filme-de-pedro-almodovar-mostra-jogo-contra-o-terror-da-morte.html" target="_blank">Almodóvar</a> foi oferecida ao <strong>Correio </strong>(confira galeria de imagens). Nascido em Calçada de Calatrava, o cineasta espanhol tem posto de "filho preferido" em Madri. A intimidade dele com a capital é tamanha que, a cada esquina do centro, desponta uma memória de filme. "Veja, Madri!", em <em>Carne trêmula</em>, diz uma personagem a recém-nascido; e lá está, a famosa Puerta de Alcalá. Jardins públicos, no século 17 tidos por privados, enfeitam o ambiente circundado por fontes como a de Fonte de Netuno. O trânsito pelas ruas de Alcalá e Gran Vía guardam muitas tramas, entre as quais a curiosa função de telefonista do então jovem Almodóvar, que, à época, sonhava ser cineasta. Circulava ele pela chamada Movida Madrilenha, que afrontava desmando de Francisco Franco. Projetado por Antonio Palacios, o Círculo de Bellas Artes abriga diversos estilos arquitetônicos, mesclados. <em>Fale com ela</em>, <em>Ata-me</em> e<em> De salto alto</em> (com a emblemática cena de Miguel Bosé entoando Un año de amor no estabelecimento Villa-Rosa) provocam memórias cinematográficas, durante o eio.     </p> <h3><strong>Entrevista // Raúl Torquemada, diretor do Madri Film Office</strong> </h3> <div class="gs"> <div class=""> <div id=":on" class="ii gt"> <div id=":om" class="a3s aiL "> <div dir="auto"> <div dir="auto"><strong>Como tem sido impulsionada a indústria audiovisual?</strong></div> <div dir="auto"><strong> </strong></div> <div dir="auto">O casamento do prêmio Platino (de cinema) e com as intenções da Câmara Municipal de Madrid é esperado. A capital aposta no setor audiovisual ibero-americano. Pessoas que falam português ou espanhol resultam em contingente de mais de 680 milhões de pessoas, por isso precisamos de trabalhar muito em produtos audiovisuais, uma vez que existe muito talento. Existe uma boa indústria, empenho dos países; temos ingredientes para sermos competitivos e para alcançar a qualidade dos produtos norte-americanos. Tudo relacionado ao setor audiovisual apoiamos. Temos uma relação com o Brasil, por meio da SPCine e com Luiz Toledo (que estruturou caminhos para entrosamento de Film Commissions, em redes). A nossa intenção é continuar a servir um mercado em crescimento como o da indústria brasileira. Como feito junto a produtoras mexicanas, queremos expandir os caminhos de coproduções. No ano ado, tivemos 40% de filmes impulsionados por coproduções. Temos que nos tornar competitivos.</div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto"><strong>Que experiências têm sido concretizadas, por meio de coproduções?</strong></div> <div dir="auto"> </div> <div dir="auto">Ibero-América tem grandes países à frente de grandes coproduções. México, Brasil, Argentina, Colômbia, Porto Rico e Santo Domingo trazem muitos traços culturais em comum. Claro que um filme vencedor de Oscar como <em>Ainda estou aqui</em> tem que servir para criar pontes culturais com a indústria audiovisual espanhola. Coproduções geram justamente intercâmbio de cultura. É muito enriquecedor ver as culturas se unindo. 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Madri aumenta o imaginário cinematográfico de turistas cinéfilos 381i4p
Cinema

Madri aumenta o imaginário cinematográfico de turistas cinéfilos 12521z

Com atrativos de nove rotas de turismo dedicadas ao cinema, a capital espanhola expande artifícios para firmar novas parcerias audiovisuais com o mundo 231d3n

Enviado especial*

Madri (Espanha) 

Quando lembramos da personagem de Carmen Maura, em A comunidade, filme de 1997, correndo pelas ruas de Madri com uma suposta bolsa de dinheiro em mãos, prestamos imediata atenção aos arredores da cena, situada em Madri. A fictícia riqueza da mulher a a ser pronta realidade, quando especialistas apontam dados de um promissor mercado de turismo e cinema, num crescente, afirmado numa das cidades em que mais se filma, nos dias de hoje. Com perspetiva de aumentar em 30% o círculo anual de 650 milhões de turistas anuais, Madri quer se ajustar à demanda e encher o olhos dos visitantes. Palco para Day drinker, filme que unirá Penélope Cruz e Johnny Depp em 2025, Madri pretende expadir redes firmes de coprodução com México, Argentina e Estados Unidos.

"No ano ado, tivemos filmagens de 53 séries, 41 filmes e mais de 430 anúncios publicitários, além de videoclipes e incontáveis documentários. Houve mais de mil projetos desenvolvidos. Temos uma janela fantástica de promoção da cidade. Além disso, temos, em muito, apoiado projetos e laboratórios de filmes que buscam coprodução", observa Raúl Torquemada, diretor do Madri Film Office

Há seis anos na função, Raúl adianta que, diante do modelo de visitas guiadas a locações de filmes e séries tão bem-sucedido, em junho, incorporará a rotas de eio, o Som de Gustavo Santaolalla, compositor uruguaio. "No trajeto, o visitante escuta e entende a cidade por meio do que serviu de inspiração para criações de Santaolalla. Serão como cinco zonas da cidade abarcadas. Retiro, Mercado de La Parra e lugares do metrô estão no caminho", adianta.

Muito estimada entre visitantes, a rota de Almodóvar foi oferecida ao Correio (confira galeria de imagens). Nascido em Calçada de Calatrava, o cineasta espanhol tem posto de "filho preferido" em Madri. A intimidade dele com a capital é tamanha que, a cada esquina do centro, desponta uma memória de filme. "Veja, Madri!", em Carne trêmula, diz uma personagem a recém-nascido; e lá está, a famosa Puerta de Alcalá. Jardins públicos, no século 17 tidos por privados, enfeitam o ambiente circundado por fontes como a de Fonte de Netuno. O trânsito pelas ruas de Alcalá e Gran Vía guardam muitas tramas, entre as quais a curiosa função de telefonista do então jovem Almodóvar, que, à época, sonhava ser cineasta. Circulava ele pela chamada Movida Madrilenha, que afrontava desmando de Francisco Franco. Projetado por Antonio Palacios, o Círculo de Bellas Artes abriga diversos estilos arquitetônicos, mesclados. Fale com ela, Ata-me e De salto alto (com a emblemática cena de Miguel Bosé entoando Un año de amor no estabelecimento Villa-Rosa) provocam memórias cinematográficas, durante o eio.     

Entrevista // Raúl Torquemada, diretor do Madri Film Office  186e5t

Como tem sido impulsionada a indústria audiovisual?
 
O casamento do prêmio Platino (de cinema) e com as intenções da Câmara Municipal de Madrid é esperado. A capital aposta no setor audiovisual ibero-americano. Pessoas que falam português ou espanhol resultam em contingente de mais de 680 milhões de pessoas, por isso precisamos de trabalhar muito em produtos audiovisuais, uma vez que existe muito talento. Existe uma boa indústria, empenho dos países; temos ingredientes para sermos competitivos e para alcançar a qualidade dos produtos norte-americanos. Tudo relacionado ao setor audiovisual apoiamos. Temos uma relação com o Brasil, por meio da SPCine e com Luiz Toledo (que estruturou caminhos para entrosamento de Film Commissions, em redes). A nossa intenção é continuar a servir um mercado em crescimento como o da indústria brasileira. Como feito junto a produtoras mexicanas, queremos expandir os caminhos de coproduções. No ano ado, tivemos 40% de filmes impulsionados por coproduções. Temos que nos tornar competitivos.
 
Que experiências têm sido concretizadas, por meio de coproduções?
 
Ibero-América tem grandes países à frente de grandes coproduções. México, Brasil, Argentina, Colômbia, Porto Rico e Santo Domingo trazem muitos traços culturais em comum. Claro que um filme vencedor de Oscar como Ainda estou aqui tem que servir para criar pontes culturais com a indústria audiovisual espanhola. Coproduções geram justamente intercâmbio de cultura. É muito enriquecedor ver as culturas se unindo. Trabalhar em comum e respeitar toda a criatividade e cultura própria de outros países.
 
 
Ricardo Daehn CB/DA Press -
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Que impacto tem o casamento de filme e ações de turismo?
 
O turismo em associação com memórias de cinema é um tópico maravilhoso. Trabalhamos, ano após ano, para oferecer novas rotas. Temos nove percursos em Madri, entre as quais as de A Madri de Almodóvar, a Rota de Ava Gardner, a destinada a Igrejas, a da Paisagem da Luz, que é Patrimônio Mundial. Realizamos, atualmente, um estudo para determinar o impacto do turismo junto à produção audiovisual. Um acordo junto à Universidade Autônoma de Madri garantiu o desenvolvimento de uma pesquisa, porque os produtores geralmente não fornecem dados. Queremos observar as contratações de equipes de alimentação, o peso monetário das locações e ainda a criação de postos de trabalho. A perceber a realimentação de tudo com o turismo. Por enquanto, oferecemos eios ancorados em elementos de cinema, por meio de nove rotas (gratuitas, listadas nosite da Madrid Film Office). De junho a setembro, fazemos alternância  entre duas ou três rotas, a cada fim de semana.
 

 

O repórter viajou a convite da organização do evento.

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