
Filme pernambucano feito em coprodução chilena, mexicana e holandesa, O último azul, de Gabriel Mascaro, faturou dois prêmios paralelos, antes da cerimônia oficial de premiação do 75º Festival de Berlim, neste sábado (22/2). Premiado pelos valores espirituais e abordagem humanista, o longa que trata do último desejo de uma idosa em realidade de um país distópico faturou o prêmio do júri ecumênico e ainda um outro, atribuído por 12 leitores da publicação alemã Berliner Morgenpost.
"Venho de um país onde temos enfrentado esses desafios sobre a aceitação e diferentes perspectivas e religiões. Estou muito emocionado em ver todo unidos pelo cinema, pela arte e diversidade. Estou muito feliz por ter conquistado esse prêmio", demarcou o mesmo diretor de filmes como Boi neon e o documentário Doméstica.
Estrelado por Rodrigo Santoro, no papel de um barqueiro, e Denise Weinberg, O último azul venceu ainda pela dúzia de leitores selecionados pela Berliner Morgenspot, e que consideraram a obra "uma joia de esperança". o prêmio do seleto grupo, igualmente, foi comemorado. Mascaro destacou o reconhecimento por pessoas que "realmente se envolvem, leem o jornal e participam das atividades de imprensa". Qualitativamente, o coletivo foi celebrado pelo artista, o único brasileiro concorrente no time dos longas-metragens da oficial. "Isso dá vida ao nosso filme”, pontuou, ao falar da conquista.
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