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Classificação indicativa</span></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/diversao-e-arte/2024/09/6952727-eliana-pode-participar-do-ultimo-especial-de-roberto-carlos-na-globo.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/27/eliana_1024x768-40284529.jpg?20240927201012" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Eliana pode participar do último especial de Roberto Carlos na Globo</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2024/09/6952612-mabell-reipert-da-8216hora-da-venenosa-8217-ganha-cenario-novo-para-comentar-a-fazenda.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/27/mabell4-40282760.jpg" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Mabell Reipert da ‘Hora da Venenosa’ ganha cenário novo para comentar A Fazenda</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/diversao-e-arte/2024/09/6952519-estao-abertas-as-inscricoes-para-a-10-edicao-do-brasilia-photo-show.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/27/16randomica___rodrigo_mazzola_br_sp_color_spin_randomica___apoio_realme__digital-40281422.jpg?20240927175831" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Estão abertas as inscrições para a 10º edição do Brasília Photo Show </span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/23/1200x801/1_8_de_janeiro___de_vik_muniz-40166497.jpg?20240923113735?20240923113735", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/23/1000x1000/1_8_de_janeiro___de_vik_muniz-40166497.jpg?20240923113735?20240923113735", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/23/800x600/1_8_de_janeiro___de_vik_muniz-40166497.jpg?20240923113735?20240923113735" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Nahima Maciel", "url": "/autor?termo=nahima-maciel" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 182y1a

Exposição no Museu Nacional celebra a arte brasiliense 614w1z
Artes visuais

Exposição no Museu Nacional celebra a arte brasiliense 59v45

Mostra reúne mais de 250 obras criadas por 128 artistas contemporâneos que têm conexão com Brasília 5c2i5s

 O Museu Nacional da República se transforma, a partir de amanhã, em uma espécie de vitrine da arte contemporânea produzida na capital. Com curadoria de Paulo Herkenhoff e de Sara Seilert, ex-curadora da instituição, Brasília, a arte do planalto reúne mais de 250 obras criadas por 128 artistas que, de alguma forma, têm ligação com a cidade. “Essa exposição é uma celebração do que há de novo em Brasília", avisa Sara, que ainda estava no cargo de curadora do museu quando recebeu a proposta de Paulo Herkenhoff de levar a mostra Brasília, a arte da democracia, então em cartaz no Rio de Janeiro e produzida pela FGV Arte, para Brasília. “A princípio, eu iria receber a exposição do jeito que foi apresentada no Rio, mas a gente entendeu que poderia ser ampliada.” 

No Rio, a coletiva contava com 180 peças de 80 artistas. Herkenhoff e Sara decidiram, para a versão brasiliense, incluir obras, principalmente, de artistas cuja produção seja atual e faça parte de um panorama da diversidade local. Assim, estão presentes nomes como Adriana Kariú, artista urbana do Gama que transformou a rampa do museu em um muro de lambe; Daiara Tukano, com o intitulado  A queda do céu e a mãe de todas as lutas, produzido no próprio museu, Camila Soato, Alessandra França, Alice Lara e Ralph Gehre, com pinturas, e Zuleika de Souza, com fotografias, entre outros. 

O conjunto, avisa Sara Seilert, ficou com a cara de Brasília sobretudo por conta da diversidade. “Não é nada homogêneo, ficou bem evidente o tanto que a gente consegue produzir narrativas de experiências brasilienses diversas”, garante. “Então tem a questão ambiental, a questão política, a questão da ocupação da cidade, do plano e do entorno. Essas abordagens estão bem representadas, assim como o tanto que Brasília é diversa e produz narrativas diversas.” Para a curadora, o que há de tipicamente brasiliense no conjunto é o que ela chama de encontro de linguagens, incluindo o diálogo com a arquitetura do museu, projetado por Oscar Niemeyer.  

No Rio, a exposição tratava do processo político da transferência da capital federal para o Planalto Central, nos anos 1960. Em Brasília, a intencionalidade, segundo Paulo Herkenhoff, é outra. “Ela pensa como Brasília surgiu como uma obra de arte extraordinária, uma obra total grandiosa, com projeto urbanístico, arquitetura, azulejaria do Athos, as esculturas de Ceschiatti e Bruno Giorgi. E também trata de como Brasília teve personalidades que foram capazes de unir a sociedade em formação, nascente”, explica o curador, ao lembrar que a mineira Vera Brant é a grande homenageada da exposição. “Era uma mulher de grande charme intelectual e cultural, ajudou Darcy Ribeiro na consolidação da UnB e reunia, na sua casa, personalidades”, diz Herkenhoff; “Ela articulava políticos como JK (Juscelino Kubitschek) que, depois de deixar a presidência ficava hospedado na casa dela quando vinha a Brasília.” O curador incluiu, na exposição, uma mesa do Zanini Caldas na qual JK trabalhava quando estava na casa de Vera Brant.  

A exposição traz, ainda, obras de nomes importantes das décadas de 1960 e 1970 que fizeram parte da história da cidade, mas também reserva espaço para outras vertentes. Uma dimensão importante, segundo os curadores, é um recorte feminino com obras de Maria Martins e Mary Vieira, bonecas carajás tradicionalmente feitas por mulheres, os animais de dona Severina e peças de barro de artistas de Planaltina. “Tem um corte sobre a diversidade cultural da formação social de Brasília com muitas artistas mulheres, indígenas e afrodescendentes. Notei também que o discurso sobre a arte em Brasília é feito, sobretudo, por mulheres críticas e historiadoras. Mais do que homens. Tem mais teóricas do que teóricos”, avisa Herkenhoff. “A sessão das mulheres, aqui, se ampliou porque temos quatro vezes mais espaço. A gente foi incluindo e o espaço acabou pequeno.”

A mostra também reserva um espaço para a produção das cidades do DF, com artistas de Ceilândia, Planaltina e Brazlândia, representada especialmente por mestre Quinca e Galeno. Há, ainda, uma sessão dedicada às vanguardas com obras de Cildo, Sérgio Porto, Luis Alphonsus e Alfredo Fontes. “Essa vanguarda continua com Christus Nóbrega, que usa de inteligência artificial, com Luciana Paiva, Camila Soato, que é uma subversiva da bela pintura. Mas também tem a alegria da obra de Ismael Monticelli e o luto da instalação imemorial da Rosângela Rennó. É muito interessante a diversidade e qualidade da produção de Brasília”, conclui Paulo Herkenhoff. 

Brasília, a arte do planalto 5o74e

Curadoria: Paulo Herkenhoff. Visitação até 24 de novembro, de terça a domingo, das 9h às 18h30, no Museu Nacional da República (Setor Cultural Sul, Lote 2 Próximo à Rodoviária do Plano Piloto). Entrada gratuita. Classificação indicativa

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