Um mundo de cinema entra em cartaz nas mostras do Distrito Federal 615o10

Num verdadeiro caldeirão cultural, a sétima arte de todas as partes do mundo se junta em mostras de cinema espalhadas pela capital. Os palcos são diversos: há exibições em caráter gratuito, no CCBB e no Cine Brasília, e, com sessões pagas, uma série de filmes italianos (a maioria inédita) entra ainda na programação do Espaço Itaú de Cinema.

Na décima edição, a 8 1/2 Festa do Cinema Italiano, que alcança 14 cidades, começa nesta quinta (22/6), nos cinemas do CasaPark. O clima de distopia se instaura no decorrer de Mundo cão, atração das 15h. Filme de estreia de Alessandro Celli, Mundo cão mostra um destino pós-apocalíptico, no qual Roma já não se sustenta como capital. Às 19h, a programação traz um longa estrelado por Toni Servillo, A estranha comédia da vida, que leva a de Roberto Andò. Vencedor do prêmio máximo italiano, o David di Donatello, o roteiro mostra uma fictícia viagem para o ilustre Luigi Pirandello, preso à crise criativa. Noutro segmento, em caráter paralelo, A Grande Arte no Cinema, caracteriza, em diferentes produções, vida e obra de personalidades como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Caravaggio.

No CCBB, a atração é a 2ª Mostra de Cinema Nórdico, com filmes selecionados na união de forças de representantes de embaixadas de países como Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia. Vinte obras integram a programação que se estende até 2 de julho, data de exibição do longa A dança das borboletas. Na trama, da coprodução entre Dinamarca e Islândia, as Bodas de Ouro de um feliz casal são ameaçadas pelo revolver de ado escondido. O filme teve direção de Soren Kragh-Jacobsen. Nesta quinta (22/6), às 19h, a atração será De repente, Sámi, filme de Ellen-Astri Ludby. Documental, a trama mostra a nova condição de uma moradora de Oslo que, de repente, se vê confrontada com a origem indígena. O filme, criado com apoios da Noruega e Suécia, se apoia na crise de identidade.

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Também com entrada franca, a 6ª Mostra de Cinema Latino-Americano e Caribenho reúne filmes de países como México, Cuba, Barbados e Argentina, junto com outras 12 nações e a convidada cinematografia canadense. A programação inaugural, desta quinta (22/6), traz duas fitas com apelo da figura paterna. Às 19h, é a vez de Tenho sonhos elétricos, filme da Costa Rica que mostra o tortuoso rito de agem de uma adolescente, cujo pai se vê infantilizado. Às 21h, Cuidando do sol, feito na Bolívia, revela o destino de uma menina que sonha em rever o pai.

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Três mostra de cinema, entre programação gratuita e paga, agitam o público brasiliense 5a63o

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