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Por Ticiano Gadêlha* —</strong> A redução da jornada de trabalho, proposta pela PEC 6x1, reacendeu um debate eterno: como equilibrar produtividade e qualidade de vida? Enquanto o Congresso avalia diminuir a carga semanal de 44 para 36 horas, trabalhadores imaginam o que fariam com mais tempo livre, e empresários questionam os impactos nos custos e no ritmo operacional. Mas será que o verdadeiro equilíbrio está na quantidade de horas? Talvez, com a tecnologia certa, o Brasil possa produzir 24 horas por dia, sem sobrecarregar ninguém.</p> <p class="texto">Aquele garçom que sabe a hora exata para trazer outra cerveja gelada ou a vendedora que liga avisando que as calças estão em promoção — esse tipo de serviço, que depende de empatia e percepção humana — jamais será substituído por máquinas. Mas, e se o garçom não precisasse chegar antes para arrumar o bar nem ficar até mais tarde conferindo contas? E se a vendedora não precisasse perder tempo no estoque verificando que a sua calça preferida tem apenas uma unidade? Se tudo o que é repetitivo, chato ou fora da alçada de cada trabalhador pudesse ser delegado a sistemas automatizados? É nisso que a tecnologia pode transformar o trabalho: complementar o esforço humano e permitir que as pessoas se concentrem no que realmente importa.</p> <p class="texto">A solução não é substituir pessoas por máquinas, mas combinar forças de maneira complementar. Sistemas podem operar sem descanso, assumindo tarefas repetitivas e mecânicas. Isso devolve às pessoas a liberdade de criar, resolver problemas e construir conexões. Países como Islândia e Suécia mostraram que jornadas mais curtas, somadas a estratégias inteligentes, resultam em equipes mais engajadas e empresas mais eficientes. Lá, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é uma realidade possível.</p> <p class="texto">No Brasil, setores como comércio, bares e restaurantes enfrentam desafios com horários amplos e alta demanda. Mundo afora, restaurantes que adotaram plataformas digitais para pedidos (como um tablet à mesa) conseguem otimizar operações, reduzindo a carga sobre as equipes. Ferramentas simples de automação já estão disponíveis: nos bancos, chatbots resolvem dúvidas básicas de clientes, reduzindo filas e liberando os atendentes para questões mais complexas. No varejo, sistemas de autoatendimento mantêm o fluxo de vendas.</p> <p class="texto">Na construção civil, tecnologias como drones e softwares de gestão já ajudam a organizar tarefas e evitar desperdícios, liberando os profissionais para atividades estratégicas, como tomar decisões mais eficientes, garantir a qualidade dos materiais, melhorar a segurança no canteiro de obras e até inovar nos processos construtivos. Com menos foco em tarefas operacionais, os gestores podem coordenar melhor suas equipes e dedicar mais tempo ao relacionamento com clientes e fornecedores.</p> <p class="texto">O uso inteligente da tecnologia não elimina a necessidade de pessoas, mas fortalece o trabalho delas, oferecendo mais tempo e espaço para funções que exigem criatividade, empatia e estratégia. Enquanto os sistemas cuidam do operacional, cabe às pessoas impulsionarem o que realmente faz a diferença — aquele toque que só elas sabem dar. Não precisamos imaginar algo distante ou impossível: com pequenos ajustes e tecnologias simples, podemos transformar a forma como trabalhamos hoje. A escala 6x1 pode acabar para nós, mas, com o e da tecnologia, o trabalho pode continuar sem interrupções.</p> <p class="texto"><strong><span id="docs-internal-guid-ee4e6f46-7fff-dcf5-7c93-d5c27ba762ec">*Advogado especialista em direito da propriedade intelectual (PUC/RJ). 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Escala 6x1 6z10q e se o trabalho nunca parasse?
Visão do Direito

Escala 6x1: e se o trabalho nunca parasse? 6w5k3r

"A solução não é substituir pessoas por máquinas, mas combinar forças de maneira complementar" 6s2x4u

Por Ticiano Gadêlha* — A redução da jornada de trabalho, proposta pela PEC 6x1, reacendeu um debate eterno: como equilibrar produtividade e qualidade de vida? Enquanto o Congresso avalia diminuir a carga semanal de 44 para 36 horas, trabalhadores imaginam o que fariam com mais tempo livre, e empresários questionam os impactos nos custos e no ritmo operacional. Mas será que o verdadeiro equilíbrio está na quantidade de horas? Talvez, com a tecnologia certa, o Brasil possa produzir 24 horas por dia, sem sobrecarregar ninguém.

Aquele garçom que sabe a hora exata para trazer outra cerveja gelada ou a vendedora que liga avisando que as calças estão em promoção — esse tipo de serviço, que depende de empatia e percepção humana — jamais será substituído por máquinas. Mas, e se o garçom não precisasse chegar antes para arrumar o bar nem ficar até mais tarde conferindo contas? E se a vendedora não precisasse perder tempo no estoque verificando que a sua calça preferida tem apenas uma unidade? Se tudo o que é repetitivo, chato ou fora da alçada de cada trabalhador pudesse ser delegado a sistemas automatizados? É nisso que a tecnologia pode transformar o trabalho: complementar o esforço humano e permitir que as pessoas se concentrem no que realmente importa.

A solução não é substituir pessoas por máquinas, mas combinar forças de maneira complementar. Sistemas podem operar sem descanso, assumindo tarefas repetitivas e mecânicas. Isso devolve às pessoas a liberdade de criar, resolver problemas e construir conexões. Países como Islândia e Suécia mostraram que jornadas mais curtas, somadas a estratégias inteligentes, resultam em equipes mais engajadas e empresas mais eficientes. Lá, o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é uma realidade possível.

No Brasil, setores como comércio, bares e restaurantes enfrentam desafios com horários amplos e alta demanda. Mundo afora, restaurantes que adotaram plataformas digitais para pedidos (como um tablet à mesa) conseguem otimizar operações, reduzindo a carga sobre as equipes. Ferramentas simples de automação já estão disponíveis: nos bancos, chatbots resolvem dúvidas básicas de clientes, reduzindo filas e liberando os atendentes para questões mais complexas. No varejo, sistemas de autoatendimento mantêm o fluxo de vendas.

Na construção civil, tecnologias como drones e softwares de gestão já ajudam a organizar tarefas e evitar desperdícios, liberando os profissionais para atividades estratégicas, como tomar decisões mais eficientes, garantir a qualidade dos materiais, melhorar a segurança no canteiro de obras e até inovar nos processos construtivos. Com menos foco em tarefas operacionais, os gestores podem coordenar melhor suas equipes e dedicar mais tempo ao relacionamento com clientes e fornecedores.

O uso inteligente da tecnologia não elimina a necessidade de pessoas, mas fortalece o trabalho delas, oferecendo mais tempo e espaço para funções que exigem criatividade, empatia e estratégia. Enquanto os sistemas cuidam do operacional, cabe às pessoas impulsionarem o que realmente faz a diferença — aquele toque que só elas sabem dar. Não precisamos imaginar algo distante ou impossível: com pequenos ajustes e tecnologias simples, podemos transformar a forma como trabalhamos hoje. A escala 6x1 pode acabar para nós, mas, com o e da tecnologia, o trabalho pode continuar sem interrupções.

*Advogado especialista em direito da propriedade intelectual (PUC/RJ). Fundador da ComoRegistrar e do escritório Tôrres Gadêlha Advocacia)

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