
O rapper Sean “Diddy” Combs deu um o arriscado na trama judicial que se desenrola em Nova York: em audiência no final de abril, ele rejeitou um acordo de confissão de culpa que poderia evitar um julgamento conturbado. A revelação pegou de surpresa as autoridades locais, que ofereciam ao astro a chance de encerrar o caso antes mesmo de o processo ir a júri.
Fontes da Rolling Stone informam que a proposta, apresentada semanas antes do início da sessão marcada para esta primeira semana de maio, envolvia termos ainda não divulgados publicamente, mas especula-se que incluiria compensações financeiras e cláusulas de não divulgação. Perto do encerramento da audiência, promotores confirmaram que Diddy manteve sua postura de negação e optou por seguir para o tribunal.
Para Francisco Mundaca, ex-promotor estatal em Nova York, essa recusa é típica em casos de abuso sexual: “Os promotores tentam proteger as supostas vítimas de trauma adicional, mas, para o acusado, há sempre o risco de exposição total no julgamento”, explicou à publicação. Agora, sem a confissão, Diddy se prepara para defender sua inocência em um tribunal que promete ser palco de acusações fortes e depoimentos dramáticos.
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O processo contra o rapper envolve denúncias de abusos e tráfico de pessoas, e sua equipe jurídica já sinalizou que intensificará a estratégia de ataque, tentando desacreditar testemunhas e questionar a validade das provas. Com o início do julgamento se aproximando, o universo cultural e jurídico norte-americano acompanha de perto cada movimento do icônico produtor.