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Auroras boreais podem se tornar mais comuns e intensas 45y41 aponta estudo
FENÔMENO

Auroras boreais podem se tornar mais comuns e intensas, aponta estudo 1o3n2i

Pesquisadores observam sinais de uma fase prolongada de alta atividade solar, com impactos que vão da beleza das auroras até riscos para satélites e redes elétricas 4j5e5v

Fenômenos que antes pareciam s aos extremos do planeta — como as auroras boreais — podem ar a ser vistos com mais frequência em regiões de latitudes médias, como o centro dos Estados Unidos, parte da Europa e até mesmo no Brasil. Essa é a conclusão de um novo estudo publicado na revista científica Space Weather, que sugere que o sol entrou em uma fase de atividade elevada que pode durar várias décadas. 

A pesquisa, liderada por Kalvyn Adams, da Universidade do Colorado, em colaboração com cientistas da Dartmouth College, Universidade da Pensilvânia e da Força Aérea dos Estados Unidos, analisa os efeitos do atual ciclo solar — o Ciclo 25 — e a relação dele com o Ciclo Centennial de Gleissberg (CGC), uma oscilação de longo prazo que regula a intensidade da atividade solar em intervalos de 80 a 100 anos, que pode entrar em fase de ascensão, resultando em ciclos solares mais intensos.

O artigo, nomeado Turnover in Gleissberg Cycle Dependence of Inner Zone Proton Flux — Rotatividade no Ciclo de Gleissberg Dependência do Fluxo de Prótons da Zona Interna, em tradução —  foi publicado em março.

Análise 6e5b9

Os pesquisadores basearem as conclusões na análise de mais de 40 anos de dados de satélites ambientais da istração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA), com foco especial na região da Anomalia do Atlântico Sul — uma área onde o campo magnético da Terra é mais fraco, permitindo maior entrada de partículas solares na atmosfera terrestre. 

A partir de 2022, os dados revelaram uma queda significativa no fluxo de prótons de alta energia na zona interna dos cinturões de radiação da Terra, coincidente com o início do atual ciclo solar. Esse fenômeno é atribuído à expansão da atmosfera terrestre devido ao aumento da radiação solar, que intensifica a perda dessas partículas. 

Como ocorrem? 6j5h1x

Auroras boreais ocorrem quando partículas energéticas do Sol interagem com o campo magnético da Terra, causando um espetáculo de luzes no céu noturno. Com a intensificação a atividade solar, aumentam também as chamadas de tempestades geomagnéticas — eventos que, além de tornarem as auroras mais frequentes e visíveis em latitudes médias, podem impactar comunicações por satélite, navegação GPS e até redes elétricas. 

Em maio de 2024, uma tempestade solar classificada como extrema permitiu que auroras fossem vistas em regiões como o Texas (EUA), Alemanha e Polônia — algo considerado raro desde o chamado Evento Halloween de 2003.

Apesar das evidências apresentadas, parte da comunidade científica adota uma postura mais cautelosa. O físico solar Scott McIntosh, ouvido pela revista Forbes, alerta que ainda é cedo para afirmar que o Ciclo de Gleissberg entrou em uma nova fase de alta atividade. “É necessário mais tempo e dados para confirmar se essa tendência vai se manter”, afirmou.

Impactos 1r404h

Para além da beleza celeste, as mudanças na atividade solar trazem implicações práticas. A redução do fluxo de prótons nas zonas internas de radiação pode beneficiar a operação de satélites, reduzindo o desgaste causado por partículas energéticas, especialmente ao atravessarem a Anomalia do Atlântico Sul. No entanto, o aumento das tempestades solares eleva o risco de danos a sistemas espaciais, comunicação e infraestrutura elétrica na Terra.

Compreender os ciclos solares é fundamental para o planejamento de missões espaciais, proteção de tecnologias críticas e prevenção de apagões e falhas em comunicações. Ao mesmo tempo, a possibilidade de auroras mais frequentes em locais atípicos pode atrair o interesse de cientistas, fotógrafos e do público geral para o estudo do clima espacial — um campo que se mostra cada vez mais relevante na era da tecnologia e da exploração interplanetária.


 

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