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O artigo, publicado no periódico <em>Nutrients</em>, explora fatores como diferenças sexuais, padrões de mastigação e estímulos rítmicos externos e a relação com a forma como as pessoas consomem as refeições. </p> <p class="texto">"Embora a ciência nutricional esteja frequentemente preocupada com o metabolismo e a absorção dos alimentos e o conteúdo alimentar, há evidências limitadas no Japão sobre o comportamento alimentar que conecta os dois. 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Mastigar mais devagar os alimentos é um trunfo contra obesidade 5x3o4q
Saúde

Mastigar mais devagar os alimentos é um trunfo contra obesidade 3ir5

Pesquisa realizada no Japão aponta maneiras para aumentar o tempo da refeição e ajudar a prevenir o excesso de peso 173y46

Um estudo realizado pelo Departamento de Nutrição Clínica da Fujita Health University, no Japão, analisou fatores que influenciam a duração das refeições e o comportamento alimentar. O artigo, publicado no periódico Nutrients, explora fatores como diferenças sexuais, padrões de mastigação e estímulos rítmicos externos e a relação com a forma como as pessoas consomem as refeições. 

"Embora a ciência nutricional esteja frequentemente preocupada com o metabolismo e a absorção dos alimentos e o conteúdo alimentar, há evidências limitadas no Japão sobre o comportamento alimentar que conecta os dois. Isso me intrigou a estudar o comportamento alimentar, que envolve diferenças de gênero", explicou o professor Katsumi Iizuka. 

A análise parte de pesquisas já realizadas anteriormente que sugerem que os comportamentos alimentares — incluindo duração da refeição, velocidade de mastigação e número de mordidas — podem ter um grande impacto na quantidade de comida consumida. 

Os estudos indicam que quem mastiga mais devagar tende a consumir menos comida no geral. No entanto, faltavam evidências sobre como desacelerar a alimentação, principalmente no Japão, onde os hábitos alimentares são diferentes das normas ocidentais. 

Foi por este motivo que Iizuka conduziu o novo estudo. Na pesquisa, o professor analisou 33 participantes saudáveis entre 20 e 65 anos. Eles foram convidados a comer fatias de pizza sob diferentes condições. 

Durante a refeição, foram medidos os números de mastigações, quantidade de mordidas e o ritmo da mastigação, observando como as variações mudaram quando os participantes usaram fones de ouvido para medir diferentes ritmos de metrônomo (aparelho que indica um andamento musical por meio de pulsos de duração regular). 

Segundo os resultados, existem diferenças entre homens e mulheres em relação aos comportamentos alimentares. As participantes do sexo feminino geralmente demoravam mais para comer (com média de 87 segundos), enquanto os homens demoravam menos (aproximadamente 63 segundos). 

As mulheres também mastigam mais (107 vezes contra 80 dos homens) e davam mais mordidas (4,5, contra 2,1). No entanto, o ritmo de mastigação era semelhante entre ambos os sexos. O estudo observou que a duração da refeição foi positivamente associada ao número de mastigações e mordidas dadas, mas não ao índice de massa corporal ou ao ritmo médio de alimentação. 

Ainda conforme o artigo, quando os participantes foram expostos a um ritmo lento de metrônomo, de cerca de 40 batidas por minuto, a duração da refeição aumentou consideravelmente em comparação à alimentação sem estimulação rítmica. 

Com os resultados, a pesquisa dá diversas estratégias para aumentar o tempo da refeição, que incluem: aumentar o número de mastigação por mordida, dar mordidas menores e criar um ambiente de alimentação mais lento, com uso de músicas calmantes. 

"Essas são medidas fáceis e econômicas que podem ser iniciadas imediatamente para ajudar a prevenir a obesidade", explica o professor Katsumi Iizuka. "Incorporar o comportamento alimentar proposto em almoços escolares e outros programas pode levar à prevenção de futuras doenças relacionadas à obesidade", conclui. 

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