{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2025/02/7059240-tomar-sol-ajuda-na-prevencao-de-crises-de-esclerose-multipla.html", "name": "Tomar sol ajuda na prevenção de crises de esclerose múltipla", "headline": "Tomar sol ajuda na prevenção de crises de esclerose múltipla", "description": "", "alternateName": "Doença autoimune ", "alternativeHeadline": "Doença autoimune ", "datePublished": "2025-02-13T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Exposição à luz solar, no primeiro ano de vida, pode ter um impacto positivo na redução de recaídas em crianças diagnosticadas com esclerose múltipla (EM). É o que aponta uma pesquisa, publicada na <em>Neurology Neuroimmunology & Neuroinflammation</em>, e conduzida por uma equipe de especialistas do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, que revelou dados que indicam que tomar sol no primeiro ano de vida e no segundo trimestre da gravidez atenua o risco de agravamento da doença.</p> <ul> <li><strong>Leia também: </strong><a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7059015-nova-enzima-e-capaz-de-revolucionar-a-producao-de-biocombustiveis.html">Nova enzima é capaz de revolucionar a produção de biocombustíveis</a></li> <li> <p class="texto"><strong>Leia também: </strong><a href="/ciencia-e-saude/2025/02/7058427-como-a-atividade-fisica-pode-ajudar-na-recuperacao-da-depressao.html">Como a atividade física pode ajudar na recuperação da depressão?</a></p> </li> </ul> <p class="texto">O estudo se baseou na análise de registros de saúde de 18 clínicas de EM, envolvendo 334 crianças e jovens com idades entre 4 e 21 anos, todos diagnosticados com a doença ainda na infância ou adolescência. Os pacientes selecionados começaram a manifestar sintomas quatro anos antes do início da pesquisa. O acompanhamento dos participantes durou uma média de 3,3 anos. </p> <p class="texto">Para o trabalho, a equipe focou em um aspecto ambiental específico, a exposição solar. Os responsáveis pelos participantes preencheram questionários sobre a quantidade de tempo que as crianças e suas mães biológicas tomaram sol em diferentes fases da vida, os tipos de roupas que usavam e com que frequência usavam protetor.</p> <h3><strong>Resultados</strong></h3> <p class="texto">Os resultados mostraram uma relação significativa entre a exposição solar no primeiro ano de vida e a diminuição das recaídas de EM. Do total de participantes, 206, ou 62%, tiveram uma recidiva dos sintomas durante o período de observação. No entanto, as crianças que haviam se exposto ao sol por 30 minutos ou mais diariamente durante o primeiro ano de vida apresentaram um risco 33% menor de que isso acontecesse.</p> <ul> <li> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> </li> </ul> <p class="texto">Para os 75 participantes que tomaram entre 30 minutos e uma hora de sol diário, 34, ou 45%, sofreram recaídas. Ao analisar os 182 voluntários que ficaram expostos à luz solar por menos de 30 minutos por dia, esse valor subiu para 65%.</p> <p class="texto">Os pesquisadores também analisaram como banhos de sol na gravidez pode ajudar os filhos no futuro. Conforme o artigo, se as mães tinham pelo menos 30 minutos de exposição ao sol diário no segundo trimestre da gestação, o risco de recaídas de EM nos filhos foi reduzido em 32%. Esses resultados reforçam a ideia de que a exposição solar não só durante a infância, mas também no período gestacional, pode ter efeitos benéficos no controle da doença.</p> <h3><strong>Perspectivas</strong></h3> <p class="texto">Gina Chang, uma das autoras do estudo e cientista do hospital infantil, disse ser encorajador que o estudo tenha descoberto que uma maior exposição ao sol durante o desenvolvimento inicial também pode ser benéfica para ajudar a reduzir a atividade da doença em crianças que são diagnosticadas com EM mais tarde.</p> <p class="texto">Conforme Thiago Taya, neuroimunologista do Sírio-Libanês, em Brasília, a exposição solar tem um papel crucial para a maioria das doenças autoimunes. "Isso porque a exposição solar é uma das principais fontes de produção da vitamina D. Essa vitamina é um dos grandes maestros da sinfonia imunológica do nosso corpo. É como se o sistema imunológico fosse uma sinfonia super complexa, em que cada componente tem que trabalhar junto em harmonia com os outros para fazer o papel correto, que é atacar os alvos corretos, o que é afetado em doenças autoimunes."</p> <p class="texto">Taya detalha que a deficiência de vitamina D pode estar relacionada a uma descompensação imunológica e seu deficit nesse caso aumenta a tendência de evolução das doenças autoimunes, como a esclerose múltipla. "Por isso, a deficiência de vitamina D e a baixa exposição solar são fatores de risco para esclerose múltipla. Isso a gente já sabe. Tomar sol tem relação direta com a produção da vitamina D, que tem um papel direto no equilíbrio do sistema imunológico."</p> <p class="texto">Apesar dos resultados promissores, os autores destacam que o estudo não carrega uma relação causal entre a exposição solar e a redução de recaídas, mas sim uma associação. Chang frisou a necessidade de mais pesquisas para explorar melhor essa ligação. "Nossas descobertas sugerem que a exposição ao sol na primeira infância pode ter benefícios duradouros na progressão da EM de início na infância. Estudos futuros devem analisar como o tempo ao sol em outros períodos antes e depois do diagnóstico de EM afeta o curso da doença, para melhor orientar as recomendações de exposição ao sol para crianças com EM e ajudar a projetar potenciais ensaios clínicos."</p> <p class="texto">Carlos Uribe, neurologista do Hospital Brasília, da rede Dasa, alertou ser fundamental pesar riscos e benefícios para falar sobreconduta ou recomendação médica atualmente. "O risco seria exposição muito prolongada e sem proteção adequada. Isso pode aumentar, por exemplo, câncer de pele, melanoma especificamente. Mas, tomando as devidas precauções e com a exposição recomendada, se realmente isso for uma intervenção efetiva, será barata, com pouco efeito secundário, pouco risco e potencialmente efetiva."</p> <p class="texto">Uma limitação relevante que os autores sublinharam foi a dependência de relatos dos pais ou responsáveis sobre a quantidade de tempo de exposição solar e uso de proteção solar. A precisão dessas indicações pode ser falha, já que a memória dos participantes não é totalmente confiável.</p> <h3>Quatro elementos</h3> <p class="texto">"Dentro das doenças autoimunes e da esclerose múltipla, especificamente, são muito importantes os fatores ambientais. Alguns estudos correlacionam a doença a, por exemplo, o vírus de Epstein-Barr, que é um patógeno muito importante no desenvolvimento da esclerose múltipla. Tem um estudo superlegal que está avaliando o efeito de uma possível vacinação em massa como fator protetor para o desenvolvimento da condição. Mas, além disso, há questões alimentares, o consumo de peixe na infância é super protetor para o desenvolvimento da esclerose múltipla na vida adulta. Ademais, temos a atividade física e evitar substâncias tóxicas. Outra pesquisa afirma que, se não existisse cigarro, a gente teria 30% menos incidência de esclerose múltipla e outras doenças autoimunes. Veja como a presença de toxinas, incluindo as respiratórias, é significativo. Então, eu colocaria esses quatro elementos como principais, além da questão da exposição solar: os nutrientes, especialmente peixe, atividade física, os vírus e o cigarro."</p> <p class="texto">Guilherme Olival, neurologista do Centro de Doenças Autoimunes da BP— A Beneficência Portuguesa, de São Paulo</p> <p class="texto"><strong><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/diversao-e-arte/2025/02/7059205-taylor-swift-expressa-gratidao-a-trabalhadores-pos-grammy.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/12/conheca_os_principais_premios_que_taylor_swift_ja_ganhou-46384594.jpg?20250212163522" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Diversão e Arte</strong> <span>Taylor Swift expressa gratidão a trabalhadores pós-Grammy</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/blogs-redirect/2025/02/7059247-reprovacao-de-lula-sobe-e-ha-duvidas-para-26-governo-nega-guerra-tarifaria-com-eua.html"> <amp-img src="https://i.ytimg.com/vi/BmRGK18F184/maxresdefault.jpg?20250212165323" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Blogs Redirect</strong> <span>reprovação de lula sobe e há dúvidas para 26; governo nega guerra tarifária com eua</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/webstories/flipar/2025/02/7059231-dinheiro-facil-ar-enlatado-do-lago-di-como-e-vendido-como-souvenir-na-italia.html"> <amp-img src="https://www.flipar.com.br/wp-content/s/2024/11/sunguk-kim-WksmEy5wV1s-unsplash-e1731068737451.jpg?20250212164328" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Flipar</strong> <span>"Dinheiro fácil: "Ar enlatado" do Lago di Como é vendido como souvenir na Itália</span> </div> </a> </li> </ul> </div></strong></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2025%2F02%2F12%2F360x240%2F1_gravida_sol-46392172.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2025%2F02%2F12%2F360x240%2F1_gravida_sol-46392172.jpg", "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fmidias.correiobraziliense.com.br%2F_midias%2Fjpg%2F2025%2F02%2F12%2F360x240%2F1_gravida_sol-46392172.jpg" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabella Almeida", "url": "/autor?termo=isabella-almeida" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3n105o

Tomar sol ajuda na prevenção de crises de esclerose múltipla 202wu
Doença autoimune

Tomar sol ajuda na prevenção de crises de esclerose múltipla 2j484n

Especialistas dos Estados Unidos verificam que gestantes que se expõem à luz solar têm chances que seus filhos, diagnosticados com a doença, sofram recaídas. A explicação está na produção de vitamina D, que ajuda no fortalecimento da imunidade 5c927

Exposição à luz solar, no primeiro ano de vida, pode ter um impacto positivo na redução de recaídas em crianças diagnosticadas com esclerose múltipla (EM). É o que aponta uma pesquisa, publicada na Neurology Neuroimmunology & Neuroinflammation, e conduzida por uma equipe de especialistas do Hospital Infantil da Filadélfia, nos Estados Unidos, que revelou dados que indicam que tomar sol no primeiro ano de vida e no segundo trimestre da gravidez atenua o risco de agravamento da doença.

O estudo se baseou na análise de registros de saúde de 18 clínicas de EM, envolvendo 334 crianças e jovens com idades entre 4 e 21 anos, todos diagnosticados com a doença ainda na infância ou adolescência. Os pacientes selecionados começaram a manifestar sintomas quatro anos antes do início da pesquisa. O acompanhamento dos participantes durou uma média de 3,3 anos. 

Para o trabalho, a equipe focou em um aspecto ambiental específico, a exposição solar. Os responsáveis pelos participantes preencheram questionários sobre a quantidade de tempo que as crianças e suas mães biológicas tomaram sol em diferentes fases da vida, os tipos de roupas que usavam e com que frequência usavam protetor.

Resultados 5z6d3i

Os resultados mostraram uma relação significativa entre a exposição solar no primeiro ano de vida e a diminuição das recaídas de EM. Do total de participantes, 206, ou 62%, tiveram uma recidiva dos sintomas durante o período de observação. No entanto, as crianças que haviam se exposto ao sol por 30 minutos ou mais diariamente durante o primeiro ano de vida apresentaram um risco 33% menor de que isso acontecesse.

Para os 75 participantes que tomaram entre 30 minutos e uma hora de sol diário, 34, ou 45%, sofreram recaídas. Ao analisar os 182 voluntários que ficaram expostos à luz solar por menos de 30 minutos por dia, esse valor subiu para 65%.

Os pesquisadores também analisaram como banhos de sol na gravidez pode ajudar os filhos no futuro. Conforme o artigo, se as mães tinham pelo menos 30 minutos de exposição ao sol diário no segundo trimestre da gestação, o risco de recaídas de EM nos filhos foi reduzido em 32%. Esses resultados reforçam a ideia de que a exposição solar não só durante a infância, mas também no período gestacional, pode ter efeitos benéficos no controle da doença.

Perspectivas 645c6u

Gina Chang, uma das autoras do estudo e cientista do hospital infantil, disse ser encorajador que o estudo tenha descoberto que uma maior exposição ao sol durante o desenvolvimento inicial também pode ser benéfica para ajudar a reduzir a atividade da doença em crianças que são diagnosticadas com EM mais tarde.

Conforme Thiago Taya, neuroimunologista do Sírio-Libanês, em Brasília, a exposição solar tem um papel crucial para a maioria das doenças autoimunes. "Isso porque a exposição solar é uma das principais fontes de produção da vitamina D. Essa vitamina é um dos grandes maestros da sinfonia imunológica do nosso corpo. É como se o sistema imunológico fosse uma sinfonia super complexa, em que cada componente tem que trabalhar junto em harmonia com os outros para fazer o papel correto, que é atacar os alvos corretos, o que é afetado em doenças autoimunes."

Taya detalha que a deficiência de vitamina D pode estar relacionada a uma descompensação imunológica e seu deficit nesse caso aumenta a tendência de evolução das doenças autoimunes, como a esclerose múltipla. "Por isso, a deficiência de vitamina D e a baixa exposição solar são fatores de risco para esclerose múltipla. Isso a gente já sabe. Tomar sol tem relação direta com a produção da vitamina D, que tem um papel direto no equilíbrio do sistema imunológico."

Apesar dos resultados promissores, os autores destacam que o estudo não carrega uma relação causal entre a exposição solar e a redução de recaídas, mas sim uma associação. Chang frisou a necessidade de mais pesquisas para explorar melhor essa ligação. "Nossas descobertas sugerem que a exposição ao sol na primeira infância pode ter benefícios duradouros na progressão da EM de início na infância. Estudos futuros devem analisar como o tempo ao sol em outros períodos antes e depois do diagnóstico de EM afeta o curso da doença, para melhor orientar as recomendações de exposição ao sol para crianças com EM e ajudar a projetar potenciais ensaios clínicos."

Carlos Uribe, neurologista do Hospital Brasília, da rede Dasa, alertou ser fundamental pesar riscos e benefícios para falar sobreconduta ou recomendação médica atualmente. "O risco seria exposição muito prolongada e sem proteção adequada. Isso pode aumentar, por exemplo, câncer de pele, melanoma especificamente. Mas, tomando as devidas precauções e com a exposição recomendada, se realmente isso for uma intervenção efetiva, será barata, com pouco efeito secundário, pouco risco e potencialmente efetiva."

Uma limitação relevante que os autores sublinharam foi a dependência de relatos dos pais ou responsáveis sobre a quantidade de tempo de exposição solar e uso de proteção solar. A precisão dessas indicações pode ser falha, já que a memória dos participantes não é totalmente confiável.

Quatro elementos v15a

"Dentro das doenças autoimunes e da esclerose múltipla, especificamente, são muito importantes os fatores ambientais. Alguns estudos correlacionam a doença a, por exemplo, o vírus de Epstein-Barr, que é um patógeno muito importante no desenvolvimento da esclerose múltipla. Tem um estudo superlegal que está avaliando o efeito de uma possível vacinação em massa como fator protetor para o desenvolvimento da condição. Mas, além disso, há questões alimentares, o consumo de peixe na infância é super protetor para o desenvolvimento da esclerose múltipla na vida adulta. Ademais, temos a atividade física e evitar substâncias tóxicas. Outra pesquisa afirma que, se não existisse cigarro, a gente teria 30% menos incidência de esclerose múltipla e outras doenças autoimunes. Veja como a presença de toxinas, incluindo as respiratórias, é significativo. Então, eu colocaria esses quatro elementos como principais, além da questão da exposição solar: os nutrientes, especialmente peixe, atividade física, os vírus e o cigarro."

Guilherme Olival, neurologista do Centro de Doenças Autoimunes da BP— A Beneficência Portuguesa, de São Paulo

 

Mais Lidas 2y6064