{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2024/10/6967284-incendios-causam-aumento-alarmante-das-emissoes-de-co2.html", "name": "Incêndios causam aumento alarmante das emissões de CO2 ", "headline": "Incêndios causam aumento alarmante das emissões de CO2 ", "description": "", "alternateName": "MEIO AMBIENTE ", "alternativeHeadline": "MEIO AMBIENTE ", "datePublished": "2024-10-18T06:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Um novo estudo da Universidade de East Anglia, nos Estados Unidos, revela um aumento alarmante de 60% nas emissões de dióxido de carbono (CO2) decorrentes de incêndios florestais globalmente desde 2001. Essa elevação é ainda mais acentuada em regiões sensíveis, como as florestas boreais do norte, onde as emissões quase triplicaram. Publicada na revista Science, a pesquisa analisa como os padrões de incêndios florestais são afetados por diversos fatores, agrupando diferentes áreas do mundo em "piromas" — regiões com características ambientais e climáticas semelhantes.</p> <ul> <li> <p class="texto"><a href="/ciencia-e-saude/2024/10/6966283-novo-exame-de-sangue-promete-revolucionar-diagnostico-de-ataques-cardiacos.html">Novo exame de sangue promete revolucionar diagnóstico de ataques cardíacos</a></p> </li> <li> <p class="texto"><a href="/ciencia-e-saude/2024/10/6966350-tratamento-inovador-traz-avanco-contra-o-linfoma-de-hodgkin.html">Tratamento inovador traz avanço contra o linfoma de Hodgkin</a></p> </li> </ul> <p class="texto">O trabalho indica que, em um dos maiores piromas, que abrange florestas boreais na Eurásia e na América do Norte, as emissões de gases em razão de queimadas cresceram drasticamente. "Aumentos tanto na extensão quanto na gravidade dos incêndios florestais levaram a um aumento dramático na quantidade de carbono emitido globalmente", afirmou Matthew Jones, autor principal do estudo.</p> <p class="texto">A pesquisa destaca que o aumento das emissões está associado a condições climáticas favoráveis a incêndios, como ondas de calor e secas. As florestas, que desempenham um papel crucial na remoção de CO2 da atmosfera, estão enfrentando desafios sem precedentes. O estudo indica ainda que a taxa de combustão de carbono, que mede a gravidade dos incêndios, aumentou em quase 50% em todo o mundo, desde 2001. "Mudanças surpreendentes na geografia global dos incêndios estão em andamento, explicadas principalmente pelos impactos crescentes das mudanças climáticas", acrescentou Jones.</p> <p class="texto">Além das florestas boreais, o estudo também frisa que as emissões de incêndios extratropicais cresceram meio bilhão de toneladas anuais em comparação com duas décadas atrás. Conforme os cientistas, essa é uma preocupação significativa para as metas climáticas internacionais, especialmente considerando que queimadas mais intensas e frequentes podem ameaçar os esforços de reflorestamento e a capacidade das matas de armazenar carbono.</p> <p class="texto">Os pesquisadores alertam que o sucesso das iniciativas de reflorestamento depende da preservação do carbono armazenado nas matas. "Incêndios florestais mais generalizados e severos indicam que as emissões estão desequilibradas com o carbono capturado pela recuperação pós-incêndio", afirmou o autor principal.</p> <p class="texto">O estudo também destacou uma dinâmica interessante: enquanto as emissões de incêndios florestais aumentaram, a queima de savanas tropicais diminuiu em 25% desde 2001. Essa redução poderia mascarar os impactos crescentes das queimadas, levando a uma falsa sensação de segurança sobre a situação. "Até agora, a redução na queima nas savanas já propensas a incêndios mascarou aumentos na extensão e gravidade dos incêndios florestais que são extremamente consequentes para a sociedade e o meio ambiente", reforçaram os cientistas.</p> <p class="texto">Conforme Marco Moraes, geólogo, autor do livro Planeta Hostil e divulgador científico, está muito clara a necessidade de um esforço global para que a detecção e o combate aos incêndios florestais sejam mais rápidos. "É preciso aprimorar o uso de satélites, drones, câmeras e outros meios de detecção. Possibilitar o deslocamento rápido das equipes de combate ao fogo, educar e treinar as comunidades para auxiliarem as equipes de combatentes e inibir os casos de incêndios provocados pela ação humana. Atualmente, combatemos incêndios com procedimentos e tecnologias que funcionavam, ainda que precariamente, num mundo menos aquecido. Precisamos adaptar nossas estratégias em função da nova realidade climática."</p> <p class="texto">Para mitigar os impactos, os pesquisadores enfatizam a importância de uma mudança na gestão de incêndios. Segundo eles, um financiamento substancial é necessário para apoiar programas estratégicos de gestão florestal e engajamento comunitário.</p> <h3>Mapa da fumaça</h3> <p class="texto">Juliano Bueno, doutor em riscos e emergências ambientais, diretor técnico do Instituto Internacional Arayara, sublinha que as emissões de carbono na atmosfera pelo Brasil, em razão de incêndios, acumulam este ano. "(Verifica-se) um volume de 183 milhões de toneladas, dos quais um terço, 65 milhões de toneladas, foram apenas no mês de setembro. Temos, atualmente, elementos da ampliação de incêndios e o mascaramento de emissões em pastagens e savanas", disse.</p> <p class="texto">De acordo com Bueno, ao final, o saldo é negativo. "No final do dia, temos o somatório das florestas incendiadas a um pós-El Niño e uma La Niña que, pela primeira vez, não baixou a temperatura planetária. Estamos em uma nova zona de risco climático", ressaltou. Raimundo Fabrício Paixão Albuquerque, professor de direito ambiental do centro de ensino Wyden e pesquisador de regularização de grandes terras e de crédito de carbono, ressalta que, no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 164.543 focos de incêndios florestais em 2024, um aumento de 107% em relação ao mesmo período de 2023.</p> <p class="texto">"A maioria das queimadas ocorreu na Amazônia, 50,1%, seguida pelo Cerrado, 32,4%. Embora as autoridades atribuam mais de 90% desses incêndios a atividades humanas, a questão vai além, envolvendo o uso de combustíveis fósseis e a falta de políticas de energia renovável. No país, o tema frequentemente vira alvo de disputas político-partidárias, sem avanços concretos." Com o clima cada vez mais favorável a incêndios, a implementação de barreiras e áreas prioritárias para manejo florestal se torna indispensável. A pesquisa sublinha ainda que, para proteger ecossistemas florestais vitais e alcançar emissões líquidas zero, é fundamental agir rapidamente e de forma coordenada.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/esportes/2024/10/6967439-influencer-trai-ex-real-madrid-e-revela-que-jogador-nao-e-pai-de-sua-filha.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2024/10/17/foto_vinicius_tobias_ingrid_lima_real_madrid_2024_610x400-40784059.png?20241017195823" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Influencer trai ex-Real Madrid e revela que jogador não é pai de sua filha</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2024/10/6967438-torcedores-entram-em-conflito-antes-de-fla-flu-pelo-brasileirao.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/10/17/confusao_briga_de_torcedores_flamengo_fluminense_1_610x400-40784057.jpg?20241017195746" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Torcedores entram em conflito antes de Fla-Flu pelo Brasileirão</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/esportes/2024/10/6967412-atletico-go-x-cuiaba-onde-assistir-escalacoes-e-arbitragem.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/10/17/acgxcui__br24_610x400-40783776.jpg?20241017193611" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Esportes</strong> <span>Atlético-GO x Cuiabá: onde assistir, escalações e arbitragem</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p> <p class="texto"> <br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/30/1200x801/1_30092024ea_14-40337043.jpg?20241017175714?20241017175714", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/30/1000x1000/1_30092024ea_14-40337043.jpg?20241017175714?20241017175714", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/09/30/800x600/1_30092024ea_14-40337043.jpg?20241017175714?20241017175714" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Isabella Almeida", "url": "/autor?termo=isabella-almeida" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } f61t

Incêndios causam aumento alarmante das emissões de CO2 5w3q1i
MEIO AMBIENTE

Incêndios causam aumento alarmante das emissões de CO2 5w3q1i

As queimadas registradas no planeta, desde 2001, geraram elevação de 60% de emissão de gases de dióxido de carbono no mundo. Só no Brasil, houve 164.543 focos em 2024, mais de 107% em relação ao mesmo período de 2023 2t301w

Um novo estudo da Universidade de East Anglia, nos Estados Unidos, revela um aumento alarmante de 60% nas emissões de dióxido de carbono (CO2) decorrentes de incêndios florestais globalmente desde 2001. Essa elevação é ainda mais acentuada em regiões sensíveis, como as florestas boreais do norte, onde as emissões quase triplicaram. Publicada na revista Science, a pesquisa analisa como os padrões de incêndios florestais são afetados por diversos fatores, agrupando diferentes áreas do mundo em "piromas" — regiões com características ambientais e climáticas semelhantes.

O trabalho indica que, em um dos maiores piromas, que abrange florestas boreais na Eurásia e na América do Norte, as emissões de gases em razão de queimadas cresceram drasticamente. "Aumentos tanto na extensão quanto na gravidade dos incêndios florestais levaram a um aumento dramático na quantidade de carbono emitido globalmente", afirmou Matthew Jones, autor principal do estudo.

A pesquisa destaca que o aumento das emissões está associado a condições climáticas favoráveis a incêndios, como ondas de calor e secas. As florestas, que desempenham um papel crucial na remoção de CO2 da atmosfera, estão enfrentando desafios sem precedentes. O estudo indica ainda que a taxa de combustão de carbono, que mede a gravidade dos incêndios, aumentou em quase 50% em todo o mundo, desde 2001. "Mudanças surpreendentes na geografia global dos incêndios estão em andamento, explicadas principalmente pelos impactos crescentes das mudanças climáticas", acrescentou Jones.

Além das florestas boreais, o estudo também frisa que as emissões de incêndios extratropicais cresceram meio bilhão de toneladas anuais em comparação com duas décadas atrás. Conforme os cientistas, essa é uma preocupação significativa para as metas climáticas internacionais, especialmente considerando que queimadas mais intensas e frequentes podem ameaçar os esforços de reflorestamento e a capacidade das matas de armazenar carbono.

Os pesquisadores alertam que o sucesso das iniciativas de reflorestamento depende da preservação do carbono armazenado nas matas. "Incêndios florestais mais generalizados e severos indicam que as emissões estão desequilibradas com o carbono capturado pela recuperação pós-incêndio", afirmou o autor principal.

O estudo também destacou uma dinâmica interessante: enquanto as emissões de incêndios florestais aumentaram, a queima de savanas tropicais diminuiu em 25% desde 2001. Essa redução poderia mascarar os impactos crescentes das queimadas, levando a uma falsa sensação de segurança sobre a situação. "Até agora, a redução na queima nas savanas já propensas a incêndios mascarou aumentos na extensão e gravidade dos incêndios florestais que são extremamente consequentes para a sociedade e o meio ambiente", reforçaram os cientistas.

Conforme Marco Moraes, geólogo, autor do livro Planeta Hostil e divulgador científico, está muito clara a necessidade de um esforço global para que a detecção e o combate aos incêndios florestais sejam mais rápidos. "É preciso aprimorar o uso de satélites, drones, câmeras e outros meios de detecção. Possibilitar o deslocamento rápido das equipes de combate ao fogo, educar e treinar as comunidades para auxiliarem as equipes de combatentes e inibir os casos de incêndios provocados pela ação humana. Atualmente, combatemos incêndios com procedimentos e tecnologias que funcionavam, ainda que precariamente, num mundo menos aquecido. Precisamos adaptar nossas estratégias em função da nova realidade climática."

Para mitigar os impactos, os pesquisadores enfatizam a importância de uma mudança na gestão de incêndios. Segundo eles, um financiamento substancial é necessário para apoiar programas estratégicos de gestão florestal e engajamento comunitário.

Mapa da fumaça 252r6e

Juliano Bueno, doutor em riscos e emergências ambientais, diretor técnico do Instituto Internacional Arayara, sublinha que as emissões de carbono na atmosfera pelo Brasil, em razão de incêndios, acumulam este ano. "(Verifica-se) um volume de 183 milhões de toneladas, dos quais um terço, 65 milhões de toneladas, foram apenas no mês de setembro. Temos, atualmente, elementos da ampliação de incêndios e o mascaramento de emissões em pastagens e savanas", disse.

De acordo com Bueno, ao final, o saldo é negativo. "No final do dia, temos o somatório das florestas incendiadas a um pós-El Niño e uma La Niña que, pela primeira vez, não baixou a temperatura planetária. Estamos em uma nova zona de risco climático", ressaltou. Raimundo Fabrício Paixão Albuquerque, professor de direito ambiental do centro de ensino Wyden e pesquisador de regularização de grandes terras e de crédito de carbono, ressalta que, no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram registrados 164.543 focos de incêndios florestais em 2024, um aumento de 107% em relação ao mesmo período de 2023.

"A maioria das queimadas ocorreu na Amazônia, 50,1%, seguida pelo Cerrado, 32,4%. Embora as autoridades atribuam mais de 90% desses incêndios a atividades humanas, a questão vai além, envolvendo o uso de combustíveis fósseis e a falta de políticas de energia renovável. No país, o tema frequentemente vira alvo de disputas político-partidárias, sem avanços concretos." Com o clima cada vez mais favorável a incêndios, a implementação de barreiras e áreas prioritárias para manejo florestal se torna indispensável. A pesquisa sublinha ainda que, para proteger ecossistemas florestais vitais e alcançar emissões líquidas zero, é fundamental agir rapidamente e de forma coordenada.

 

Mais Lidas 2y6064

Duas perguntas para: David Escaquete, engenheiro florestal e diretor comercial da brCarbon 51m40

Quais medidas práticas podem ser implementadas para reduzir a gravidade dos incêndios florestais?
Uso de tecnologias de monitoramento, como torres com câmeras, plataformas digitais de sensoriamento remoto e sistemas de alerta automatizados, entre outras. A socialização de bons dados e informações também podem facilitar o desenvolvimento de novas estratégias e tecnologias, assim como campanhas de educação ambiental podem reduzir a gravidade ao tornar a população mais consciente do problema e capaz de agir para evitar ou reduzir o impacto dos incêndios.

De que maneira a recuperação das florestas após incêndios severos impacta o armazenamento de carbono a longo prazo?
Auxilia na remoção de carbono da atmosfera, por meio do crescimento das árvores. Mesmo sendo um processo lento, proporciona o armazenamento de carbono a longo prazo. Além disso, a restauração dessas áreas degradadas pelo fogo aumenta a resiliência das florestas na totalidade e diminui a suscetibilidade a incêndios.