{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2024/07/6909165-atividade-fisica-e-um-dos-melhores-remedios-para-estresse-mostra-estudo.html", "name": " Atividade física é um dos melhores remédios para estresse, mostra estudo", "headline": " Atividade física é um dos melhores remédios para estresse, mostra estudo", "description": "", "alternateName": "ATIVIDADE FÍSICA", "alternativeHeadline": "ATIVIDADE FÍSICA", "datePublished": "2024-07-29T23:50:40Z", "articleBody": "<p class="texto">Ao invés de ir pescar, talvez a melhor recomendação para quem está sofrendo com o estresse é praticar uma atividade física mais ativa. Pelo menos é o que mostra um estudo liderado por investigadores do Massachusetts General Hospital e publicado no meio de abril no Journal of the American College of Cardiology.</p> <p class="texto">“O estudo mostrou que a atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares também como consequência da diminuição da sinalização relacionada ao estresse no cérebro. Esse é um fato importante, pois o estresse é o mal do mundo moderno e devemos considerar, cada vez mais, a prescrição de exercícios físicos para pacientes que sofrem com constante descarga de estresse na corrente sanguínea, se estão depressivos ou esgotados”, explica a médica nutróloga, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Marcella Garcez. “O estresse alto está relacionado com maior risco de obesidade, complicações metabólicas e cardiovasculares”, acrescenta a médica.</p> <p class="texto"> Segundo a pesquisa, pessoas com condições relacionadas ao estresse, como a depressão, experimentaram a maioria dos benefícios cardiovasculares da atividade física. Para avaliar os mecanismos subjacentes aos benefícios psicológicos e cardiovasculares da atividade física, os pesquisadores analisaram registros médicos e outras informações de 50.359 participantes. Um subconjunto de 774 participantes também foi submetido a exames de imagem cerebral e medições da atividade cerebral relacionada ao estresse.</p> <ul> <li><strong>Leia também: <a href="/mundo/2024/07/6908827-por-que-alguns-cientistas-acreditam-que-vida-na-terra-e-mais-antiga-do-que-se-pensava.html">Por que alguns cientistas acreditam que vida na Terra é mais antiga do que se pensava</a></strong></li> <li><strong>Leia também: <a href="/ciencia-e-saude/2024/07/6908811-especie-de-sapo-indiana-se-reproduz-de-cabeca-para-baixo-no-lixo.html">Espécie de sapo indiana se reproduz de cabeça para baixo no lixo</a></strong></li> </ul> <p class="texto"> “Durante um acompanhamento médio de dez anos, 12,9% dos participantes desenvolveram doenças cardiovasculares. Os participantes que cumpriram as recomendações de atividade física tiveram um risco 23% menor de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que não cumpriram essas recomendações. Indivíduos com níveis mais elevados de atividade física também tendem a ter menor atividade cerebral relacionada ao estresse. Notavelmente, as reduções na atividade cerebral associada ao estresse foram impulsionadas por ganhos de função no córtex pré-frontal, uma parte do cérebro envolvida na função executiva (ou seja, tomada de decisões, controle de impulsos) e que é conhecida por restringir os centros de estresse do cérebro”, comenta Marcella. As análises levaram em conta outras variáveis de estilo de vida e fatores de risco para doença coronariana. </p> <p class="texto">Além disso, as reduções na sinalização cerebral relacionada ao estresse foram parcialmente responsáveis pelos benefícios cardiovasculares da atividade física. “Os investigadores descobriram que o benefício cardiovascular do exercício era substancialmente maior entre os participantes que deveriam ter maior atividade cerebral relacionada com o estresse, como aqueles com depressão pré-existente”, explica a médica. “A atividade física foi aproximadamente duas vezes mais eficaz na redução do risco de doenças cardiovasculares entre aqueles com depressão. Os efeitos na atividade cerebral relacionada com o estresse podem explicar esta nova observação”, destaca Marcella.<br /><br /></p> <p class="texto">Apesar de mais estudos serem necessários para identificar potenciais mediadores e provar a causalidade, a médica nutróloga é enfática ao dizer que os médicos precisam adicionar as prescrições de atividade física no tratamento de pacientes com estresse. “É importante transmitir aos pacientes que a atividade física pode ter efeitos cerebrais importantes, que podem proporcionar maiores benefícios cardiovasculares entre indivíduos com síndromes relacionadas ao estresse, como a depressão”, complementa a médica. </p> <p class="texto">Medidas alimentares também devem estar envolvidas, segundo a médica nutróloga. “Sabemos por inúmeras pesquisas que uma dieta equilibrada, variada e o mais natural possível é a forma mais saudável de nutrir o organismo. Nesse sentido, vegetais folhosos, ótimas fontes de fibra, folatos e vitaminas C e A, frutas e legumes coloridos, podem melhorar a função cerebral, com benefícios à memória, ao sono e ao humor; frutos do mar, boas fontes de vitamina B12, selênio, ferro, zinco e proteínas importantes, também ajudam na manutenção do bom humor. Também é importante a recomendação de ingestão de alimentos fermentados, pois podem ajudar a equilibrar a liberação de neurotransmissores no trato gastrointestinal. Com moderação, incluir chocolate amargo, que tem propriedades antioxidantes e auxilia na liberação de neurotransmissores relacionados à sensação de prazer e bem-estar, também é válido”, diz Marcella.</p> <p class="texto">Medidas para melhorar o sono também são importantes, já que ele desempenha um papel crucial no fortalecimento do sistema imunológico e na regulação de vários hormônios, incluindo os relacionados ao estresse, ao crescimento e à regulação do açúcar no sangue, como reforça a médica nutróloga.</p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/07/6909168-cabelos-brancos-estresse-realmente-tem-relacao-com-branqueamento-dos-fios.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/07/29/cabelo_grisalho-39175458.jpg?20240729233059" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Cabelos brancos: estresse realmente tem relação com branqueamento dos fios?</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/07/6909167-acanthamoeba-infeccao-nos-olhos-pode-levar-a-cegueira-e-nao-e-tao-incomum.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/07/29/cegueira-39178103.jpg?20240729233033" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Acanthamoeba: infecção nos olhos pode levar a cegueira e não é tão incomum</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/ciencia-e-saude/2024/07/6909166-qual-a-diferenca-entre-burnon-e-burnout.html"> <amp-img src="https://midias.em.com.br/_midias/jpg/2024/07/29/homem_cansado_trabalhando-39176432.jpg?20240729233015" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Ciência e Saúde</strong> <span>Qual a diferença entre Burnon e Burnout?</span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/29/1200x801/1_academia-39176649.jpg?20240730092424?20240730092424", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/29/1000x1000/1_academia-39176649.jpg?20240730092424?20240730092424", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/07/29/800x600/1_academia-39176649.jpg?20240730092424?20240730092424" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Joana Gontijo", "url": "/autor?termo=joana-gontijo" } , { "@type": "Person", "name": "Joana Gontijo", "url": "/autor?termo=joana-gontijo" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 573q2e

 Atividade física é um dos melhores remédios para estresse dd17 mostra estudo
ATIVIDADE FÍSICA

 Atividade física é um dos melhores remédios para estresse, mostra estudo 4g1240

Exercício reduz atividade cerebral do estresse e minimiza risco cardiovascular 6j2d5n

Ao invés de ir pescar, talvez a melhor recomendação para quem está sofrendo com o estresse é praticar uma atividade física mais ativa. Pelo menos é o que mostra um estudo liderado por investigadores do Massachusetts General Hospital e publicado no meio de abril no Journal of the American College of Cardiology.

“O estudo mostrou que a atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares também como consequência da diminuição da sinalização relacionada ao estresse no cérebro. Esse é um fato importante, pois o estresse é o mal do mundo moderno e devemos considerar, cada vez mais, a prescrição de exercícios físicos para pacientes que sofrem com constante descarga de estresse na corrente sanguínea, se estão depressivos ou esgotados”, explica a médica nutróloga, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), Marcella Garcez. “O estresse alto está relacionado com maior risco de obesidade, complicações metabólicas e cardiovasculares”, acrescenta a médica.

 Segundo a pesquisa, pessoas com condições relacionadas ao estresse, como a depressão, experimentaram a maioria dos benefícios cardiovasculares da atividade física. Para avaliar os mecanismos subjacentes aos benefícios psicológicos e cardiovasculares da atividade física, os pesquisadores analisaram registros médicos e outras informações de 50.359 participantes. Um subconjunto de 774 participantes também foi submetido a exames de imagem cerebral e medições da atividade cerebral relacionada ao estresse.

 “Durante um acompanhamento médio de dez anos, 12,9% dos participantes desenvolveram doenças cardiovasculares. Os participantes que cumpriram as recomendações de atividade física tiveram um risco 23% menor de desenvolver doenças cardiovasculares em comparação com aqueles que não cumpriram essas recomendações. Indivíduos com níveis mais elevados de atividade física também tendem a ter menor atividade cerebral relacionada ao estresse. Notavelmente, as reduções na atividade cerebral associada ao estresse foram impulsionadas por ganhos de função no córtex pré-frontal, uma parte do cérebro envolvida na função executiva (ou seja, tomada de decisões, controle de impulsos) e que é conhecida por restringir os centros de estresse do cérebro”, comenta Marcella. As análises levaram em conta outras variáveis de estilo de vida e fatores de risco para doença coronariana. 

Além disso, as reduções na sinalização cerebral relacionada ao estresse foram parcialmente responsáveis pelos benefícios cardiovasculares da atividade física. “Os investigadores descobriram que o benefício cardiovascular do exercício era substancialmente maior entre os participantes que deveriam ter maior atividade cerebral relacionada com o estresse, como aqueles com depressão pré-existente”, explica a médica. “A atividade física foi aproximadamente duas vezes mais eficaz na redução do risco de doenças cardiovasculares entre aqueles com depressão. Os efeitos na atividade cerebral relacionada com o estresse podem explicar esta nova observação”, destaca Marcella.

Apesar de mais estudos serem necessários para identificar potenciais mediadores e provar a causalidade, a médica nutróloga é enfática ao dizer que os médicos precisam adicionar as prescrições de atividade física no tratamento de pacientes com estresse. “É importante transmitir aos pacientes que a atividade física pode ter efeitos cerebrais importantes, que podem proporcionar maiores benefícios cardiovasculares entre indivíduos com síndromes relacionadas ao estresse, como a depressão”, complementa a médica. 

Medidas alimentares também devem estar envolvidas, segundo a médica nutróloga. “Sabemos por inúmeras pesquisas que uma dieta equilibrada, variada e o mais natural possível é a forma mais saudável de nutrir o organismo. Nesse sentido, vegetais folhosos, ótimas fontes de fibra, folatos e vitaminas C e A, frutas e legumes coloridos, podem melhorar a função cerebral, com benefícios à memória, ao sono e ao humor; frutos do mar, boas fontes de vitamina B12, selênio, ferro, zinco e proteínas importantes, também ajudam na manutenção do bom humor. Também é importante a recomendação de ingestão de alimentos fermentados, pois podem ajudar a equilibrar a liberação de neurotransmissores no trato gastrointestinal. Com moderação, incluir chocolate amargo, que tem propriedades antioxidantes e auxilia na liberação de neurotransmissores relacionados à sensação de prazer e bem-estar, também é válido”, diz Marcella.

Medidas para melhorar o sono também são importantes, já que ele desempenha um papel crucial no fortalecimento do sistema imunológico e na regulação de vários hormônios, incluindo os relacionados ao estresse, ao crescimento e à regulação do açúcar no sangue, como reforça a médica nutróloga.

Mais Lidas 2y6064