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Ativistas pelo aleitamento materno acusam governo de negligenciar regulação 4j122m
ATENÇÃO PRIMÁRIA

Ativistas pelo aleitamento materno acusam governo de negligenciar regulação 6z4nf

De acordo com entidades, regulamentação do marketing dos substitutos do leite está defasada; substituir o aleitamento pode ocasionar problemas de nutrição 4k6y61

Na próxima semana, de 27 de maio a 1º de junho, ocorre a 77ª Assembleia Mundial da Saúde. A reunião, que ocorre em Genebra, Suíça, é uma oportunidade para que autoridades de diversos países discutam temas fundamentais a nível global. 

Nos preparativos para a reunião, o Brasil, durante a 154ª sessão do Conselho Executivo da Organização Mundial de Saúde (OMS), levantou discussão sobre a regulação da publicidade de produtos substitutos do leite materno, popularmente chamadas de fórmulas. O país, que tem uma das legislações mais fortes quando se trata do direito à amamentação, seria o encarregado a apresentar proposição a ser votada na Assembleia.

Entretanto, a uma semana da cúpula internacional, nenhuma proposta foi apresentada. 

A ausência de uma ação efetiva por parte das autoridades brasileiras é alvo de críticas de ativistas pelo direito de amamentar. A pediatra e neonatologista Sonia Salviano, membro da Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar (IBFAN, na sigla em inglês), destaca que a atual legislação, aprovada em 2006, é insuficiente para regulamentar a comercialização desses produtos, já que não abarca novas formas de publicidade que vieram com a popularização da internet. “O marketing digital está mais forte e tem contratado influenciadoras para fazer propaganda das fórmulas”, destaca. 

Para a médica, uma nova regulamentação é urgente. A preocupação de Sonia Salviano é que, ada a Assembleia, o tema demore a ser colocado em pauta novamente. Segundo ela, assuntos relativos à primeira infância só são trazidos para votação em anos pares. 

“A publicidade de substitutos do leite materno viola o direito das lactantes de saberem as informações nutricionais adequadas para o filho”, explica o advogado Igor Rodrigues, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec). Segundo o especialista em direito do consumidor, o problema está na forma como o marketing digital é feito. Isso porque a disseminação desses conteúdos nas redes sociais é rápida e difícil de fiscalizar. 

De acordo com os ativistas, a decisão brasileira de não levar a discussão na 77ª reunião é grave e pode indicar que o país está cedendo à pressão da indústria de substitutos, que, por sua vez, não teria interesse em uma regulamentação que restringe as novas formas de marketing. 

Procurado, o Ministério da Saúde (MS) afirmou que apoia a regulação e que, durante a 77ª Assembleia, “o Brasil fará uma declaração conjunta com outros países-membros da Organização Mundial da Saúde (OMS), em que se compromete a apresentar uma proposta sobre o tema em 2025, durante a 78ª Assembleia Mundial da Saúde”. O MS disse ainda que o tema pode ser colocado em votação na próxima reunião mundial, mesmo que não seja em um ano par. 

Regulamentação internacional  556fj

A Lei 11.265 de 2006 estabelece que é vedada a promoção comercial de “alimentos para lactentes e crianças de primeira infância” como fórmulas de nutrientes e alimentos de transição, bem como de artigos como mamadeiras, bicos e chupetas. Essa legislação tem como base o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, aprovado pela Assembleia Mundial de Saúde em 1981. 

A recomendação leva em conta que o aleitamento materno é uma parte importante da atenção primária à saúde. Embora fórmulas sejam alternativas seguras e reguladas, a ausência de uma amamentação adequada pode ocasionar desnutrição, problemas no desenvolvimento e até mesmo deficiências no sistema imunológico. 

Por isso, segundo o Código, o “sistema educacional e outros serviços sociais devem participar da proteção e promoção do aleitamento materno e do uso apropriado de alimentos complementares”. 

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