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Jornal Correio Braziliense 4y3m40

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Também em experimento com ratos, cientistas da Universidade de Calgary, no Canadá, identificaram outro mecanismo que associa mecanismos cerebrais e obesidade. Há, segundo eles, uma redução na função do sinal de freio do córtex orbitofrontal lateral, região envolvida na tomada de decisões sobre recompensas.

Stephanie Borgland, autora sênior do estudo, explica que esse sistema de compensação está ligado à forma como valorizamos os alimentos. "Por exemplo, quando você está com fome, uma barra de chocolate é um alimento de alto valor. Se você fosse forçado a comer cinco ou seis barras de chocolate, se tornaria avesso a ele. Esse processo é chamado de desvalorização", ilustra.

Segundo os autores do artigo, publicado na revista Nature Neuroscience, só agora foi possível identificar a parte específica do cérebro envolvida na desvalorização das mudanças alimentares à medida que a obesidade se desenvolve. No experimento, quando a equipe restaurou a atividade normal no córtex orbitofrontal de camundongos obesos, eles recuperaram a capacidade de desvalorizar a sacarose e controlar os hábitos alimentares.

A descoberta, enfatiza Borgland, reforça o entendimento de que comer em excesso não "tem nada a ver com responsabilidade pessoal". "Tem a ver com mudanças na forma como o cérebro funciona em resposta ao nosso ambiente alimentar", enfatiza. "Há tanto estigma com a obesidade. Você nunca ouviria alguém estigmatizando alguém com uma alteração cerebral devido a esclerose múltipla ou Parkinson. Por que estamos fazendo isso com a obesidade?"