{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/ciencia-e-saude/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/ciencia-e-saude/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/ciencia-e-saude/", "name": "Ciência e Saúde", "description": "Fique por dentro sobre as últimas novidades, pesquisas e análises ", "url": "/ciencia-e-saude/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/ciencia-e-saude/2021/04/4915841-cientista-brasileiro-desenvolve-vacina-contra-o-zikavirus.html", "name": "Cientista brasileiro desenvolve vacina contra o zikavírus", "headline": "Cientista brasileiro desenvolve vacina contra o zikavírus", "description": "", "alternateName": "Pesquisa ", "alternativeHeadline": "Pesquisa ", "datePublished": "2021-04-03-0306:00:00-10800", "articleBody": "<p class="texto">O cientista brasileiro Paulo Verardi é professor de patobiologia e ciências veterinárias na universidade norte-americana de Connecticut (Uconn). No verão de 2015, ele visitava a família no Brasil, quando o surto de zika começou a se espalhar, atingindo o status de epidemia. De volta aos Estados Unidos, Verardi chamou a então estudante de doutorado Brittany Jasperse em seu escritório e disse a ela que queria aplicar sua plataforma de vacina recém-desenvolvida para trabalhar em um imunizante para o vírus causador da doença Agora, o cientista publicou, na revista Scientific Reports, um artigo descrevendo o sucesso da substância em estudos pré-clínicos, com animais.</p> <p class="texto">Avanços modernos na tecnologia genômica aceleraram o processo de desenvolvimento de vacinas. No ado, os pesquisadores precisavam ter o ao vírus real. Atualmente, apenas a obtenção da sequência genética do micro-organismo pode ser suficiente para se chegar a um imunizante, como foi o caso das vacinas contra covid-19 aprovadas para uso emergencial e da substância descrita para a zika por Verardi e Japerse. A dupla já entrou com pedido de patente provisória para a nova tecnologia.</p> <p class="texto">Usando a sequência genética do Zika, Verardi e Jasperse desenvolveram e testaram várias vacinas candidatas, que criariam partículas semelhantes a vírus (VLPs). Trata-se de uma abordagem atraente porque os fragmentos se assemelham aos virais nativos e, portanto, acionam o sistema imunológico para montar uma defesa comparável ao que ocorreria durante uma infecção natural. O importante é que as VLPs não têm material genético e são incapazes de se replicar, ou seja, são seguras.</p> <p class="texto">A vacina desenvolvida pelos dois cientistas é baseada em um vetor viral, o vírus vaccinia, que eles modificaram para expressar uma parte da sequência genética do Zika e, assim, produzir as partículas semelhantes a ele. O imunizante tem uma característica de segurança adicional: embora, no organismo, seja capaz de se replicar, o que seria perigoso, esse processo ocorre normalmente em cultura de células no laboratório. “Essencialmente, incluímos um botão liga/desliga”, sintetiza Jasperse. “Podemos ligar o vetor viral no laboratório quando o estamos produzindo, simplesmente adicionando um indutor químico, e podemos desligá-lo quando ele estiver sendo istrado como uma vacina, para aumentar a segurança.”</p> <p class="texto">A equipe desenvolveu cinco vacinas candidatas em laboratório com diferentes mutações em uma sequência genética que atua como um sinal para secretar proteínas. Os cientistas avaliaram como essas mutações afetaram a expressão e a formação de VLPs do Zika e, em seguida, selecionaram a substância candidata que tinha a maior expressão de partículas para testar em um modelo de camundongo da patogênese do vírus Zika.</p> <h3><strong>Resposta</strong></h3> <p class="texto">Verardi e Jasperse descobriram que os ratos que receberam uma única dose da vacina desenvolveram uma forte resposta imunológica e ficaram completamente protegidos da infecção pelo Zika. Os cientistas não encontraram nenhuma evidência do vírus no sangue dos camundongos infectados, que foram expostos ao vírus após a imunização.</p> <p class="texto">O Zika faz parte de um grupo viral conhecido como flavivírus, que inclui os causadores de dengue, febre amarela e febre do Nilo Ocidental. As descobertas de Verardi e Jasperse — particularmente, as mutações que identificaram que aumentam a expressão de VLPs do Zika —, podem ser úteis para melhorar a produção de vacinas contra essas doenças, afirmaram os cientistas.</p> <p class="texto">O trabalho em andamento no laboratório Verardi incorpora essas novas mutações em vacinas candidatas contra outros vírus, incluindo o Powassan, um flavivírus transmitido por carrapatos que pode causar encefalite fatal. O brasileiro enfatiza que o desenvolvimento de imunizantes virais — nesse caso, para o Zika — ajuda o mundo a se preparar melhor para surtos novos e emergentes, por meio da implementação de estruturas de desenvolvimento vacinal. “Os vírus emergentes não vão parar de aparecer tão cedo, então, precisamos estar preparados”, diz Verardi. “Parte da preparação é continuar o desenvolvimento dessas plataformas.”<br /></p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> </p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/04/02/1200x800/1_cbnfot190720161669-6594067.jpg?20220425183116?20220425183116", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/04/02/1000x1000/1_cbnfot190720161669-6594067.jpg?20220425183116?20220425183116", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/04/02/820x547/1_cbnfot190720161669-6594067.jpg?20220425183116?20220425183116" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Correio Braziliense", "url": "/autor?termo=correio-braziliense" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correiobraziliense5378" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "http://concursos.correioweb.com.br/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 4u2p3h

Cientista brasileiro desenvolve vacina contra o zikavírus 676jt
Pesquisa

Cientista brasileiro desenvolve vacina contra o zikavírus 403056

Brasileiro desenvolve vacina contra o vírus que, há seis anos, provocou uma epidemia em vários países. O imunizante, à base de partículas semelhantes à do micro-organismo, evitou a doença e estimulou anticorpos em modelos animais 5d2v2s

O cientista brasileiro Paulo Verardi é professor de patobiologia e ciências veterinárias na universidade norte-americana de Connecticut (Uconn). No verão de 2015, ele visitava a família no Brasil, quando o surto de zika começou a se espalhar, atingindo o status de epidemia. De volta aos Estados Unidos, Verardi chamou a então estudante de doutorado Brittany Jasperse em seu escritório e disse a ela que queria aplicar sua plataforma de vacina recém-desenvolvida para trabalhar em um imunizante para o vírus causador da doença Agora, o cientista publicou, na revista Scientific Reports, um artigo descrevendo o sucesso da substância em estudos pré-clínicos, com animais.

Avanços modernos na tecnologia genômica aceleraram o processo de desenvolvimento de vacinas. No ado, os pesquisadores precisavam ter o ao vírus real. Atualmente, apenas a obtenção da sequência genética do micro-organismo pode ser suficiente para se chegar a um imunizante, como foi o caso das vacinas contra covid-19 aprovadas para uso emergencial e da substância descrita para a zika por Verardi e Japerse. A dupla já entrou com pedido de patente provisória para a nova tecnologia.

Usando a sequência genética do Zika, Verardi e Jasperse desenvolveram e testaram várias vacinas candidatas, que criariam partículas semelhantes a vírus (VLPs). Trata-se de uma abordagem atraente porque os fragmentos se assemelham aos virais nativos e, portanto, acionam o sistema imunológico para montar uma defesa comparável ao que ocorreria durante uma infecção natural. O importante é que as VLPs não têm material genético e são incapazes de se replicar, ou seja, são seguras.

A vacina desenvolvida pelos dois cientistas é baseada em um vetor viral, o vírus vaccinia, que eles modificaram para expressar uma parte da sequência genética do Zika e, assim, produzir as partículas semelhantes a ele. O imunizante tem uma característica de segurança adicional: embora, no organismo, seja capaz de se replicar, o que seria perigoso, esse processo ocorre normalmente em cultura de células no laboratório. “Essencialmente, incluímos um botão liga/desliga”, sintetiza Jasperse. “Podemos ligar o vetor viral no laboratório quando o estamos produzindo, simplesmente adicionando um indutor químico, e podemos desligá-lo quando ele estiver sendo istrado como uma vacina, para aumentar a segurança.”

A equipe desenvolveu cinco vacinas candidatas em laboratório com diferentes mutações em uma sequência genética que atua como um sinal para secretar proteínas. Os cientistas avaliaram como essas mutações afetaram a expressão e a formação de VLPs do Zika e, em seguida, selecionaram a substância candidata que tinha a maior expressão de partículas para testar em um modelo de camundongo da patogênese do vírus Zika.

Resposta 433h1x

Verardi e Jasperse descobriram que os ratos que receberam uma única dose da vacina desenvolveram uma forte resposta imunológica e ficaram completamente protegidos da infecção pelo Zika. Os cientistas não encontraram nenhuma evidência do vírus no sangue dos camundongos infectados, que foram expostos ao vírus após a imunização.

O Zika faz parte de um grupo viral conhecido como flavivírus, que inclui os causadores de dengue, febre amarela e febre do Nilo Ocidental. As descobertas de Verardi e Jasperse — particularmente, as mutações que identificaram que aumentam a expressão de VLPs do Zika —, podem ser úteis para melhorar a produção de vacinas contra essas doenças, afirmaram os cientistas.

O trabalho em andamento no laboratório Verardi incorpora essas novas mutações em vacinas candidatas contra outros vírus, incluindo o Powassan, um flavivírus transmitido por carrapatos que pode causar encefalite fatal. O brasileiro enfatiza que o desenvolvimento de imunizantes virais — nesse caso, para o Zika — ajuda o mundo a se preparar melhor para surtos novos e emergentes, por meio da implementação de estruturas de desenvolvimento vacinal. “Os vírus emergentes não vão parar de aparecer tão cedo, então, precisamos estar preparados”, diz Verardi. “Parte da preparação é continuar o desenvolvimento dessas plataformas.”