Acusado de duplo feminicídio em Luziânia havia matado duas travestis em 2012

Alex Brito Alves da Cruz, acusado de ass brutalmente a esposa, Andreia de Araújo Marinho, de 41 anos, e a sogra, Maria de Araújo Marinho, de 66, além de estuprar a enteada de 10 anos, em Luziânia, na quarta-feira (14/5), foi encontrado morto nesta quinta-feira (15/5), no Recanto das Emas.

O criminoso já possuía um histórico de violência: em 2012, foi preso pelo assassinato de duas travestis na cidade de Novo Gama.

As vítimas, José Dalvanei Alves Pereira e Luan Fernandes da Silva, foram decapitadas e queimadas. As cabeças foram encontradas a três quadras de distância dos corpos. À época, o Ministério Público classificou o crime como homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe (preconceito contra a orientação sexual das vítimas), impossibilidade de defesa e ocultação de cadáver. Por conta desse crime, Alex foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica. Entretanto, em abril desse ano, ele rompeu o equipamento.

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Morte

Vizinhos relataram ao Correio terem ouvido ao menos três disparos de arma de fogo por volta das 7h. Ninguém soube informar quem era o proprietário do imóvel onde o corpo foi encontrado, mas há relatos de que o local é frequentemente utilizado como ponto de encontro de usuários de drogas.

De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, o corpo de Alex Brito apresentava marcas de tiros. O Corpo de Bombeiros informou que havia três perfurações e que a vítima estava em parada cardiorrespiratória. Após 32 minutos de manobras de ressuscitação, o óbito foi declarado pelo médico regulador.

O local foi isolado pela PM para que a perícia da Polícia Civil colha vestígios que possam levar à identificação dos autores dos disparos. A motocicleta usada por Alex na fuga após o crime em Luziânia foi encontrada no local, assim como uma faca escondida sob o banco do veículo.