Investigação

"Tímida e reservada", colegas descrevem aluna estrangeira da UnB desaparecida

Fati Uthman Suleman, 25 anos, foi vista pela última vez no domingo (27/4) ao sair de casa para ir a um supermercado, na Quadra 409. No dia em que desapareceu, Fati usava sandálias, calça jeans cinza escura e uma camiseta de cor que o amigo não se recorda.

Jovem foi vista pela última vez no domingo -  (crédito: Material cedido ao Correio)
Jovem foi vista pela última vez no domingo - (crédito: Material cedido ao Correio)

Desaparecida há seis dias no Distrito Federal, a ganense Fati Uthman Suleman, 25 anos, é tida por colegas como uma pessoa tímida e reservada. De poucos amigos, a estrangeira morava em um apartamento do Bloco C da Colina, um complexo de moradia estudantil localizado na Asa Norte. Fati foi vista pela última vez no domingo (27/4) ao sair de casa para ir a um supermercado, na Quadra 409.

O Correio apurou que a estudante, natural de Gana, veio para o DF em março por meio do PEC-G, um programa de graduação do Ministério das Relações Exteriores, para cursar português. Rogério Almeida, funcionário da Secretaria de Direitos Humanos da UnB, contou à reportagem, que, no domingo, um colega de Fati a encontrou por volta das 19h. Para ele, a aluna disse que iria fazer compras no Bix Box.

A reportagem esteve no bloco onde reside Fati e outros estudantes. Colegas falaram que Fati era uma pessoa reservada e costumava andar sozinha. “Ela vinha aqui (na banca), comprava alguma coisa e saía. Não sabia falar português e todas as vezes que eu a via, ela estava só”, disse a dona de uma banca da Colina que preferiu não revelar a identidade.

No dia em que desapareceu, Fati usava sandálias, calça jeans cinza escura e uma camiseta de cor que o amigo não se recorda. Uma colega de quarto de Fati, que também é de Gana e chegou à capital nas mesmas condições que ela, afirmou tê-la vista no domingo, mas que a estrangeira não comentou para onde iria.

“Aparentemente, ela não deixou nenhum rastro de que iria viajar ou algo do tipo. Seus pertences estão no quarto”, disse Rogério. Um boletim de ocorrência foi registrado na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) e a polícia está empenhada na coleta de informações para elucidar o caso. O trabalho é feito em conjunto com a Embaixada de Gana.

Qualquer informação pode ser reada para o número 197, da PCDF.

postado em 02/05/2025 18:10
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