{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/cidades-df/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/cidades-df/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/cidades-df/", "name": "Cidades DF", "description": "Cidades é o principal canal de últimas notícias do DF, previsão do tempo, resultados da loteria, diversão e arte ", "url": "/cidades-df/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/cidades-df/2025/04/7116295-pdot-veja-em-primeira-mao-as-regioes-definidas-para-regularizacao-pelo-gdf.html", "name": "PDOT: veja em primeira mão as regiões definidas para regularização pelo GDF", "headline": "PDOT: veja em primeira mão as regiões definidas para regularização pelo GDF", "description": "", "alternateName": "Habitação", "alternativeHeadline": "Habitação", "datePublished": "2025-04-20T03:00:00Z", "articleBody": "<p class="texto">Está em fase final a elaboração do projeto de lei que vai atualizar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do Distrito Federal. O trabalho dos órgãos de governo tem a missão de apresentar o planejamento de expansão urbana da capital federal até 2035 e de adequar a legislação às transformações ocorridas nas regiões istrativas nos últimos 16 anos. E um exemplo disso é abrir o caminho para regularizar ocupações habitacionais consideradas irreversíveis e que precisam de diretrizes para se consolidar dentro dos critérios urbanísticos. O <strong>Correio</strong> antecipa com exclusividade as áreas já mapeadas pelo GDF que estarão incluídas no PDOT para esse fim. </p> <ul> <li><a href="/cb-brands/brandedcontent/gdf/2025/03/7084838-participacao-da-populacao-no-pdot-e-fundamental-para-desenvolvimento-do-df.html" target="_blank">Participação da população no PDOT é fundamental para desenvolvimento do DF</a></li> <li><a href="/cidades-df/2025/03/7071697-secretario-diz-que-pdot-vai-criar-26-novas-areas-de-regularizacao-no-df.html" target="_blank">Secretário diz que PDOT vai criar 26 novas áreas de regularização no DF</a></li> </ul> <p class="texto">São 26 regiões que somam uma população de cerca de 73 mil famílias. Dentre elas, 13 são definidas como de interesse social, a exemplo da expansão do Sol Nascente. Fora dessa categoria, mas que estão na lista, são o Altiplano Leste — que inclui o condomínio Estância Quintas da Alvorada — e a Colônia Agrícola 26 de Setembro.</p> <p class="texto">Importante ressaltar que a aprovação da proposta do GDF pela Câmara Legislativa não significa regularização automática das regiões apontadas. Para dar início ao processo que segue diversos trâmites é necessário que exista esta previsão, autorização no PDOT. Esse é o ponto inicial para a legalização das ocupações. </p> <p class="texto">O PDOT também não tem competência para alterar destinação de uso de lotes. Isso não está sendo tratado na elaboração do projeto. Mas ele pode rever a definição de perfil de regiões como urbanas ou rurais. Uma área antes rural, mas que foi ocupada e ganhou características urbanas, pode vir a ser alterada. </p> <h3>Zonas de expansão </h3> <p class="texto">A proposta do PDOT também prevê a criação de 14 novas áreas habitacionais voltadas à população de baixa renda. São as chamadas ZEIS, Zonas de Expansão de Interesse Social. Será possível ofertar moradia para 80 mil pessoas. Essas áreas estão em Brazlândia (14 mil), Santa Maria e Riacho Fundo, entre outras regiões. ''Precisamos definir de forma planejada esse espaços de moradia para estancar o processo de surgimento de ocupações irregulares'', ressalta o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. </p> <p class="texto">Conforme o Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257/001), o PDOT deve ser revisto de 10 em 10 anos. E há um atraso de seis anos. Um dos motivos foi a paralisação dos trabalhos devido aos dois anos de pandemia. O Plano vigente é de 2009. O projeto que está sendo elaborado pelo GDF pode chegar a 350 artigos.</p> <p class="texto">"Se não fizermos a nossa parte agora, corremos o risco de ter todo o processo de revisão feito até o momento jogado por água a baixo. São seis anos de trabalho intenso, que, se não for finalizado agora, talvez não seja votado. Se a Câmara ainda mudar sua composição em 2026, corremos o risco de ter um Plano Diretor com 20 anos de vigência. Por isso, os es regionais precisam se engajar", alerta Marcelo Vaz.</p> <p class="texto">Para cobrar mais participação no processo de elaboração do Plano Diretor de Ordenamento Territorial, o GDF convocou uma reunião geral com as istrações regionais na semana ada. O encontro aconteceu  no Palácio do Buriti e foi liderado pela governadora em exercício, Celina Leão.</p> <p class="texto">"A participação dos es regionais neste processo é muito importante. É preciso ouvir diretamente as demandas da comunidade para que possamos enviar à Câmara Legislativa um projeto de lei que resolva esses problemas e que atenda às reais necessidades do DF. Precisamos que a capital tenha seu desenvolvimento urbanístico bem planejado", destacou Celina. </p> <p class="texto">O calendário da revisão PDOT foi reforçado aos es. O prazo para recebimentos de propostas da população, que venceria em 5 deste mês, foi alterado para 30 de abril, a pedido de sete entidades da sociedade civil integrantes do Comitê de Gestão Participativa (CGP), responsável pela participação social da revisão do PDOT. </p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/regularizacao_terrenos_dfxxx-50075426.jpg" width="1920" height="2646" layout="responsive" alt="regularizacao"></amp-img> <figcaption>arte - <b>regularizacao</b></figcaption> </div></p> <h3>Cronograma</h3> <p class="texto">O acordo entre GDF e Câmara Legislativa é de que o projeto chegue em julho para apreciação dos distritais. Pela primeira vez, os parlamentares estão participando da elaboração de uma lei no âmbito do Poder Executivo. O objetivo é que eles já tenham conhecimento com profundidade do projeto e apresentem sugestões, para evitar depois emendas inconstitucionais e alegação de falta de tempo para debate, como ocorreu na aprovação do PPCUB em 2024. </p> <p class="texto">Segundo o presidente da CLDF, Wellington Luiz, o projeto deve chegar à Câmara até julho para ser votado em novembro. "Vemos esse trabalho conjunto entre governo e Câmara Legislativa como algo muito positivo para tornar o processo de aprovação do PDOT mais ágil e eficiente", observou.</p> <p class="texto">Está prevista para 10 de maio a apresentação da consolidação das propostas ao projeto de lei no auditório da Câmara Legislativa aos deputados distritais, es regionais e à sociedade civil. O evento será aberto ao público. Em junho, será realizada a última audiência pública. Enquanto isso, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) também estará analisando o projeto de lei para que seja votado em julho e depois encaminhado ao legislativo local.</p> <p class="texto">A metodologia da revisão do PDOT possui quatro etapas: Diagnóstico — Levantamento das necessidades das regiões; Prognóstico — Propostas de soluções; Proposta de Planejamento das mudanças necessárias; e Consolidação —Organização das contribuições da população e finalização dos estudos técnicos.</p> <p class="texto">Foram realizadas 55 oficinais em cada uma das Regiões istrativas, 19 reuniões públicas por macrotemas e duas audiências públicas. "Temos o compromisso de garantir a participação popular e prorrogamos o prazo até o final deste mês por isso", reforça Marcelo Vaz.</p> <p class="texto">Consulte os detalhes <a href="http://www.pdot.seduh.df.gov.br" target="_blank">aqui</a></p> <h3>Freio nas invasões com ação policial </h3> <p class="texto">Com a sinalização de legalizar setores habitacionais que começaram anos atrás com invasões e grilagem em terras públicas, o GDF garante que vai endurecer a fiscalização para evitar novos parcelamentos irregulares. A Secretaria de Segurança Pública do DF está, com o uso de tecnologia, monitorando em tempo real se novas construções estão sendo erguidas principalmente nas áreas que o PDOT pretende regularizar. Junto com o DF Legal, as ações são no sentido de derrubar novas casas, como vem ocorrendo na Colônia Agrícola 26 de Setembro.</p> <p class="texto">Na proposta do novo PDOT há um capítulo específico dedicado a diretrizes de combate às invasões. "Para daqui a 10 anos, quando o PDOT for revisto, não termos tantas novas ocupações como identificamos agora. A tecnologia, hoje, é nossa aliada e podemos agir mais rápido", completa o secretário. </p> <p class="texto">O Plano Diretor deve considerar a sustentabilidade, a inclusão social, a oferta de lazer, transporte, serviços e moradia digna para a população de baixa renda, dando qualidade de vida. </p> <p class="texto"><div> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/02/05/edi_7559-45959510.jpg" width="2414" height="1475" layout="responsive" alt="Novas construções irregulares serão impedidas"></amp-img> <figcaption> Ed Alves CB/DA Press. - <b>Novas construções irregulares serão impedidas</b></figcaption> </div></p> <h3>Polêmica sobre prazos </h3> <p class="texto">O calendário da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) foi o principal assunto discutido na reunião de ontem do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Os conselheiros manifestaram preocupação com a prorrogação do processo e se posicionaram contra novos adiamentos. O prazo para recebimentos de propostas da população, que venceria em 5 de abril, foi alterado para 30 do mesmo mês a pedido de sete entidades da sociedade civil, integrantes do Comitê de Gestão Participativa (CGP), responsável pela participação social da revisão do PDOT.</p> <p class="texto">Em carta entregue ao secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, na reunião pública sobre macrotemas em 5 de abril, alguns integrantes do CGP pediram a extensão do prazo e também mais engajamento dos es no processo.</p> <p class="texto">Apesar dos representantes do Conplan terem sugerido uma votação para reverter o adiamento do prazo, o secretário Marcelo Vaz optou por manter a data de 30 de abril, para não gerar insegurança jurídica no processo de participação popular. "Para que a sociedade não seja prejudicada, assim como o cronograma geral, mantemos o prazo prorrogado, sem qualquer prejuízo, a íntegra do processo e a entrega do projeto de lei em julho na Câmara Legislativa", afirmou. </p> <p class="texto">Um dos conselheiros que se manifestou sobre a mudança no calendário do Plano Diretor foi o representante da OAB. </p> <h3>O que diz a lei</h3> <p class="texto">Conforme o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/ 2001), o PDOT deve ser revisto a cada 10 anos para que possa identificar os principais desafios do território e propor soluções para problemas como, por exemplo:</p> <p class="texto">» Aumento populacional e o crescimento desordenado resultando em falta de moradia e saneamento básico.</p> <p class="texto">» Mudanças climáticas e a expansão do território afetam o meio ambiente e os recursos hídricos que precisam ser preservados.</p> <p class="texto"> </p> <h3>Calendário</h3> <p class="texto">» 30 de abril — Prazo para recebimento de propostas da sociedade civil, por região istrativa, ao projeto de lei. </p> <p class="texto">» 2 de maio — Início da análise  pela câmara do temática do Conplan. </p> <p class="texto">» 10 de maio  — Apresentação da consolidação das propostas ao PDOT no auditório da Câmara Legislativa aos deputados distritais, es regionais e à sociedade civil. Evento aberto ao público. </p> <p class="texto">» Segunda quinzena de junho — realização da última audiência pública. </p> <p class="texto">» Julho — Votação do proposta final do projeto de lei no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF. </p> <p class="texto">» Julho — Encaminhamento oficial da proposta final à Câmara Legislativa para que o projeto seja aprovado até novembro.</p> <p class="texto"> </p> <p class="texto"> <div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/cidades-df/2025/04/7116505-festa-na-esplanada-multidao-celebra-aniversario-de-brasilia-com-grandes-shows.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/190425ln5-50077304.jpg?20250419234939" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Festa na Esplanada: multidão celebra aniversário de Brasília com grandes shows</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/04/7116413-mulher-e-encontrada-morta-no-sol-nascente-policia-investiga-como-feminicidio.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2021/10/28/1_pri_0709_1501_l_23_cor_g_6271107-6973838.jpg?20250419235226" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Mulher é encontrada morta no Sol Nascente. Polícia investiga como feminicídio</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/04/7116333-publico-aproveita-shows-e-atracoes-na-esplanada-durante-os-65-anos-de-brasilia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/whatsapp_image_2025_04_19_at_16_28_29-50061824.jpeg?20250419163900" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Público aproveita shows e atrações na Esplanada nos 65 anos de Brasília</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2025/04/7116297-festa-dos-65-anos-da-capital-comeca-com-shows-na-esplanada.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/whatsapp_image_2025_04_19_at_15_17_32-50059852.jpeg?20250419152455" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Festa dos 65 anos da capital começa com shows na Esplanada</span> </div> </a> </li> </ul> </div><br /></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/1200x801/1_whatsapp_image_2025_04_19_at_15_20_11-50075400.jpeg?20250420075546?20250420075546", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/1000x1000/1_whatsapp_image_2025_04_19_at_15_20_11-50075400.jpeg?20250420075546?20250420075546", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/04/19/800x600/1_whatsapp_image_2025_04_19_at_15_20_11-50075400.jpeg?20250420075546?20250420075546" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Samanta Sallum", "url": "/autor?termo=samanta-sallum" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 3a4a2v

PDOT 6y2i28 veja em primeira mão as regiões definidas para regularização pelo GDF
Habitação

PDOT: veja em primeira mão as regiões definidas para regularização pelo GDF 643u5c

Correio antecipa com exclusividade as 26 regiões definidas no projeto de lei que atualizará o Plano Diretor de Ordenamento Territorial, que prevê atendimento a 76 mil pessoas e também criação de novas 14 áreas residenciais para 80 mil de baixa renda 35374r

Está em fase final a elaboração do projeto de lei que vai atualizar o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do Distrito Federal. O trabalho dos órgãos de governo tem a missão de apresentar o planejamento de expansão urbana da capital federal até 2035 e de adequar a legislação às transformações ocorridas nas regiões istrativas nos últimos 16 anos. E um exemplo disso é abrir o caminho para regularizar ocupações habitacionais consideradas irreversíveis e que precisam de diretrizes para se consolidar dentro dos critérios urbanísticos. O Correio antecipa com exclusividade as áreas já mapeadas pelo GDF que estarão incluídas no PDOT para esse fim. 

São 26 regiões que somam uma população de cerca de 73 mil famílias. Dentre elas, 13 são definidas como de interesse social, a exemplo da expansão do Sol Nascente. Fora dessa categoria, mas que estão na lista, são o Altiplano Leste — que inclui o condomínio Estância Quintas da Alvorada — e a Colônia Agrícola 26 de Setembro.

Importante ressaltar que a aprovação da proposta do GDF pela Câmara Legislativa não significa regularização automática das regiões apontadas. Para dar início ao processo que segue diversos trâmites é necessário que exista esta previsão, autorização no PDOT. Esse é o ponto inicial para a legalização das ocupações. 

O PDOT também não tem competência para alterar destinação de uso de lotes. Isso não está sendo tratado na elaboração do projeto. Mas ele pode rever a definição de perfil de regiões como urbanas ou rurais. Uma área antes rural, mas que foi ocupada e ganhou características urbanas, pode vir a ser alterada. 

Zonas de expansão  d6g6i

A proposta do PDOT também prevê a criação de 14 novas áreas habitacionais voltadas à população de baixa renda. São as chamadas ZEIS, Zonas de Expansão de Interesse Social. Será possível ofertar moradia para 80 mil pessoas. Essas áreas estão em Brazlândia (14 mil), Santa Maria e Riacho Fundo, entre outras regiões. ''Precisamos definir de forma planejada esse espaços de moradia para estancar o processo de surgimento de ocupações irregulares'', ressalta o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. 

Conforme o Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257/001), o PDOT deve ser revisto de 10 em 10 anos. E há um atraso de seis anos. Um dos motivos foi a paralisação dos trabalhos devido aos dois anos de pandemia. O Plano vigente é de 2009. O projeto que está sendo elaborado pelo GDF pode chegar a 350 artigos.

"Se não fizermos a nossa parte agora, corremos o risco de ter todo o processo de revisão feito até o momento jogado por água a baixo. São seis anos de trabalho intenso, que, se não for finalizado agora, talvez não seja votado. Se a Câmara ainda mudar sua composição em 2026, corremos o risco de ter um Plano Diretor com 20 anos de vigência. Por isso, os es regionais precisam se engajar", alerta Marcelo Vaz.

Para cobrar mais participação no processo de elaboração do Plano Diretor de Ordenamento Territorial, o GDF convocou uma reunião geral com as istrações regionais na semana ada. O encontro aconteceu  no Palácio do Buriti e foi liderado pela governadora em exercício, Celina Leão.

"A participação dos es regionais neste processo é muito importante. É preciso ouvir diretamente as demandas da comunidade para que possamos enviar à Câmara Legislativa um projeto de lei que resolva esses problemas e que atenda às reais necessidades do DF. Precisamos que a capital tenha seu desenvolvimento urbanístico bem planejado", destacou Celina. 

O calendário da revisão PDOT foi reforçado aos es. O prazo para recebimentos de propostas da população, que venceria em 5 deste mês, foi alterado para 30 de abril, a pedido de sete entidades da sociedade civil integrantes do Comitê de Gestão Participativa (CGP), responsável pela participação social da revisão do PDOT. 

arte - regularizacao

Cronograma 583y65

O acordo entre GDF e Câmara Legislativa é de que o projeto chegue em julho para apreciação dos distritais. Pela primeira vez, os parlamentares estão participando da elaboração de uma lei no âmbito do Poder Executivo. O objetivo é que eles já tenham conhecimento com profundidade do projeto e apresentem sugestões, para evitar depois emendas inconstitucionais e alegação de falta de tempo para debate, como ocorreu na aprovação do PPCUB em 2024. 

Segundo o presidente da CLDF, Wellington Luiz, o projeto deve chegar à Câmara até julho para ser votado em novembro. "Vemos esse trabalho conjunto entre governo e Câmara Legislativa como algo muito positivo para tornar o processo de aprovação do PDOT mais ágil e eficiente", observou.

Está prevista para 10 de maio a apresentação da consolidação das propostas ao projeto de lei no auditório da Câmara Legislativa aos deputados distritais, es regionais e à sociedade civil. O evento será aberto ao público. Em junho, será realizada a última audiência pública. Enquanto isso, o Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) também estará analisando o projeto de lei para que seja votado em julho e depois encaminhado ao legislativo local.

A metodologia da revisão do PDOT possui quatro etapas: Diagnóstico — Levantamento das necessidades das regiões; Prognóstico — Propostas de soluções; Proposta de Planejamento das mudanças necessárias; e Consolidação —Organização das contribuições da população e finalização dos estudos técnicos.

Foram realizadas 55 oficinais em cada uma das Regiões istrativas, 19 reuniões públicas por macrotemas e duas audiências públicas. "Temos o compromisso de garantir a participação popular e prorrogamos o prazo até o final deste mês por isso", reforça Marcelo Vaz.

Consulte os detalhes aqui

Freio nas invasões com ação policial  1c5a8

Com a sinalização de legalizar setores habitacionais que começaram anos atrás com invasões e grilagem em terras públicas, o GDF garante que vai endurecer a fiscalização para evitar novos parcelamentos irregulares. A Secretaria de Segurança Pública do DF está, com o uso de tecnologia, monitorando em tempo real se novas construções estão sendo erguidas principalmente nas áreas que o PDOT pretende regularizar. Junto com o DF Legal, as ações são no sentido de derrubar novas casas, como vem ocorrendo na Colônia Agrícola 26 de Setembro.

Na proposta do novo PDOT há um capítulo específico dedicado a diretrizes de combate às invasões. "Para daqui a 10 anos, quando o PDOT for revisto, não termos tantas novas ocupações como identificamos agora. A tecnologia, hoje, é nossa aliada e podemos agir mais rápido", completa o secretário. 

O Plano Diretor deve considerar a sustentabilidade, a inclusão social, a oferta de lazer, transporte, serviços e moradia digna para a população de baixa renda, dando qualidade de vida. 

Ed Alves CB/DA Press. - Novas construções irregulares serão impedidas

Polêmica sobre prazos  a1q26

O calendário da revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) foi o principal assunto discutido na reunião de ontem do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan). Os conselheiros manifestaram preocupação com a prorrogação do processo e se posicionaram contra novos adiamentos. O prazo para recebimentos de propostas da população, que venceria em 5 de abril, foi alterado para 30 do mesmo mês a pedido de sete entidades da sociedade civil, integrantes do Comitê de Gestão Participativa (CGP), responsável pela participação social da revisão do PDOT.

Em carta entregue ao secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz, na reunião pública sobre macrotemas em 5 de abril, alguns integrantes do CGP pediram a extensão do prazo e também mais engajamento dos es no processo.

Apesar dos representantes do Conplan terem sugerido uma votação para reverter o adiamento do prazo, o secretário Marcelo Vaz optou por manter a data de 30 de abril, para não gerar insegurança jurídica no processo de participação popular. "Para que a sociedade não seja prejudicada, assim como o cronograma geral, mantemos o prazo prorrogado, sem qualquer prejuízo, a íntegra do processo e a entrega do projeto de lei em julho na Câmara Legislativa", afirmou. 

Um dos conselheiros que se manifestou sobre a mudança no calendário do Plano Diretor foi o representante da OAB. 

O que diz a lei 4x5k1v

Conforme o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/ 2001), o PDOT deve ser revisto a cada 10 anos para que possa identificar os principais desafios do território e propor soluções para problemas como, por exemplo:

» Aumento populacional e o crescimento desordenado resultando em falta de moradia e saneamento básico.

» Mudanças climáticas e a expansão do território afetam o meio ambiente e os recursos hídricos que precisam ser preservados.

 

Calendário i3j3

» 30 de abril — Prazo para recebimento de propostas da sociedade civil, por região istrativa, ao projeto de lei. 

» 2 de maio — Início da análise  pela câmara do temática do Conplan. 

» 10 de maio  — Apresentação da consolidação das propostas ao PDOT no auditório da Câmara Legislativa aos deputados distritais, es regionais e à sociedade civil. Evento aberto ao público. 

» Segunda quinzena de junho — realização da última audiência pública. 

» Julho — Votação do proposta final do projeto de lei no Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF. 

» Julho — Encaminhamento oficial da proposta final à Câmara Legislativa para que o projeto seja aprovado até novembro.

 

 


Mais Lidas 2y6064

Tags 4q3y5p