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Semana Santa 243lm tradição movimenta comércio de peixes e frutos do mar
economia

Semana Santa: tradição movimenta comércio de peixes e frutos do mar 3b595f

Consumidores enfrentam filas e preços altos para manter o costume religioso de comer peixe. Pesquisa da Fecomércio-DF publicada nessa quinta-feira (17/4) mostra otimismo entre 79% dos lojistas com crescimento de pelo menos 10% nas vendas ante 2024 5k6p14

Consumidores enfrentaram longas filas para garantir a refeição sagrada do feriado da Semana Santa, quando o consumo de pescados aumenta por conta da abstinência de carnes vermelhas. A movimentação intensa reflete o otimismo do comércio: uma pesquisa do Instituto Fecomércio-DF publicada nessa quinta-feira (17/4) revela que 79% dos lojistas esperam aumento nas vendas em relação a 2024. Assim, a tradição cristã segue movimentando a economia local, mesmo diante da percepção de preços mais elevados.

O levantamento, feito com 173 empresas de ramos como supermercados, feiras, peixarias e açougues, aponta que 47% dos comerciantes projetam crescimento de até 10% no volume de vendas, enquanto 44,2% preveem alta entre 10% e 20%. Apenas 3% acreditam em queda.

Os preços dos pescados variam bastante, podendo ir de R$ 30 a R$ 90, o quilo, conforme apontou o estudo. Fatores como a logística, a demanda e a escassez de algumas espécies influenciam na composição final dos valores.

Em uma barraca na Praça do Bicalho, em Taguatinga Norte, o comerciante Manoel Meira mostra um belo dourado para a reportagem. "Esse acabou de chegar do Rio São Francisco, custa R$ 50, o quilo", diz, ao acrescentar que as vendas estão boas neste período. "Mesmo com a concorrência dos grandes supermercados, dá para ter um bom faturamento", diz. Segundo ele, os peixes mais procurados são o dourado, a pescada-amarela e o surubim.

Na Feira Permanente da L Norte, o movimento era intenso desde cedo. "Está bem mais puxado o valor do peixe este ano. Subiu bastante, acho que uns 30% a 40% em relação ao ano ado", disse Selma Brandão, 60 anos, autônoma. A moradora da QNL em Taguatinga optou pelo filhote em filé, por ser mais ível: "O preço de bacalhau, por exemplo, não dá para encarar", completou.

Já a pedagoga Érica Pires, 44, contou não ter percebido tanta diferença no preço do peixe, mas destacou o aumento no valor do camarão. "O filhote está mais em conta, paguei R$ 34. Já a pescada amarela, que a gente gosta mesmo, saiu por R$ 42", contou.

Preferidos 1l701q

O proprietário da peixaria da L Norte, Marcos Roberto Oliver, afirma que a Semana Santa eleva o movimento em cerca de 20%. "O dia mais movimentado é a quinta-feira, como ontem. Tilápia, tambaqui e pintado são os que mais saem. São os preferidos do público", explicou. Ele destaca que alguns mantiveram o preço, mas outros subiram cerca de 10%.

Segundo a pesquisa da Fecomércio-DF, os filés lideram a preferência dos consumidores, sendo citados por 88,4% dos lojistas entrevistados. Em seguida, aparecem cortes de tambaqui (55,5%), pintado/surubim (51,4%), pescada (36,4%) e sardinha (28,3%). A expectativa é que cada consumidor adquira entre 2,1kg e 3kg de peixe para o período.

Outros produtos típicos, como frutos do mar (74%) e peixes preparados ao estilo bacalhau (10%), também devem ter boa saída. Além disso, 92% dos comerciantes afirmam já estar com os estoques preparados para a alta na demanda.

Preços 442g72

No corredor da tradicional Feira do Guará, o burburinho das conversas se misturava ao som metálico das balanças, e o cheiro característico dos pescados frescos dominava o ar. A enfermeira Jéssica Coelho Guimarães, 33, moradora da região istrativa, se assustou com os preços. "O camarão, por exemplo, está absurdamente caro, aumentou mais de 50% em relação à semana ada", apontou. Ela escolheu o tambaqui, por estar com melhor preço e ser ideal para assar.

A aposentada Shirley do Carmo Costa, 90, e seu sobrinho, Augusto Marcelo Alcântara Costa, 57, professor de geografia e guia de turismo, também compraram na feira. "Pegamos robalo e pescada dourada, deu R$ 600, no total. Compramos para o almoço de família, como fazemos todo ano", contou.

Shirley destaca que frequenta a peixaria do local desde os anos 1960. "É tradição. Mas hoje os preços estão muito altos em todo lugar", destacou.

Para dar conta da demanda, os feirantes reforçaram os estoques e a equipe de trabalho. Haruko Ueda, 77, é dona da Peixaria Ueda há 55 anos e confirma o aumento do movimento. "Na última hora, chegou um caminhão com pescada amarela bem fresca, bem bonita e está saindo muito. Na quarta-feira, estava mais fraco, mas ontem cresceu. E hoje deve vir mais gente até o meio-dia. Estamos vendendo bastante pescada amarela e filhote, que é sem espinha e muito procurado", afirmou. Segundo ela, os preços se mantiveram os mesmos do mês anterior.

Colaborou José Carlos Vieira

*Estagiária sob a supervisão de Patrick Selvatti

José Carlos Vieira/CB/DA Press -
Foto: Giovanna Sfalsin/CB/D.A Press -
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