
Andrei Rodrigues da Silva Oliveira, de 48 anos, agrediu sua ex-companheira dentro da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho, na última terça-feira (1/4). Ele entrou no local sob o pretexto de buscar atendimento para supostos ferimentos, registrando uma ficha cadastral para obter o.
O agressor ou por audiência de custódia nesta quinta-feira (3/4) e teve a liberdade provisória concedida. Na decisão, a Justiça entendeu que sua conduta não demonstrava periculosidade exacerbada a ponto de justificar a prisão preventiva antes do trânsito em julgado da sentença penal condenatória. Assim, foi aplicado o princípio de que a liberdade deve prevalecer como regra.
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Segundo Ricardo Viana, delegado-chefe da 35ª DP, ao entrar na unidade, o homem dirigiu-se diretamente ao leito onde a vítima, também de 48 anos, estava internada e iniciou uma discussão. O conflito escalou até que um segurança interveio e conteve o agressor no momento em que ele apertava com força o braço da mulher.
O suspeito foi conduzido à 35ª Delegacia de Polícia e autuado em flagrante por vias de fato no âmbito da Lei Maria da Penha. Em seguida, foi encaminhado à carceragem do Complexo da Polícia Civil. Embora possuísse antecedentes criminais, não havia registros de agressões anteriores contra a ex-companheira.
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Diante do ocorrido, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), responsável pela istração da UPA, esclareceu que a equipe de segurança agiu prontamente, impedindo a agressão e acionando as autoridades policiais. O agressor foi detido e encaminhado à delegacia para as devidas providências. A paciente recebeu toda a assistência necessária e a bem.
“Por se tratar de uma unidade de saúde, não negamos atendimento a quem busca nossos serviços. O homem seguiu o procedimento regular de acolhimento e cadastro como paciente, sem levantar suspeitas sobre suas intenções. Embora casos como esse sejam imprevisíveis, nossa equipe atuou com rapidez e eficiência para garantir a integridade da paciente”, destacou o instituto.
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