Bloco Charretinha+Tropicaós puxa o coro "inelegível" e exalta Ainda estou Aqui

A animação tomou conta da Vila Planalto com o bloco Charretinha + Tropicaós, neste domingo (2/3). Com diferentes estilos musicais, como brega e forró, além dos clássicos de carnaval, os foliões tomaram por completo a Praça Rabelo.

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Entre uma música e outra, os artistas aproveitaram para falar de questões políticas, levantando um coro com o grito "inelegível", referindo-se ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Exaltaram ainda o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, e Fernanda Torres, que concorrem ao Oscar, esta noite (2/3).

Alí, não tinha espaço para o cansaço. Cada nova música era uma injeção de ânimo. As apresentações artísticas ecléticas agradaram o público, que incluiu desde crianças até idosos. 

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Para o artista Vanderlei Costa, 47, natural de Patos de Minas, em Minas Gerais, o carnaval comemora a liberdade, o encontro de pessoas e a diversidade. "É uma celebração do corpo, da música. Eu moro em Brasília desde 1999 e acho que o carnaval cresceu, está cada vez mais diverso. Tem coisa para todos os públicos, tem atrações e blocos para todos os gostos."

A criançada também soube se divertir. As bancárias Anaya Carvalho, 41, e Bruna Mancini, 37, levaram os sobrinhos para curtir a festa. Mancini, que é mineira e mora em Brasília há algumas décadas, afirmou que vê no Distrito Federal um movimento semelhante ao que aconteceu em Belo Horizonte. "Esse é o segundo ano que participo, enxergo aqui o que vi em BH, vi o carnaval de rua nascer lá. Brasília tem muito potencial para uma folia grande, mas o governo precisa apoiar os blocos."

Anaya Carvalho, que além das sobrinhas levou o filho Vitor, que completa 1 ano semana que vem. "É o primeiro carnaval dele. Eu adoro carnaval de rua, uma festa popular tem que ser assim mesmo, as pessoas aproveitando. É o quinto ano aqui no Charretinha, ver o bloco crescendo é muito legal."