PRISÃO

Suspeito de matar pai e filha em Ceilândia é preso no Maranhão

Crime ocorreu em 24 de outubro, na QNN 6 de Ceilândia Norte. Valdir Hilarino da Silva, de 51 anos, e a filha Dryelle Alves Hilarino, de 32, foram assassinados a tiros

O homem foi preso preventivamente por policiais civis do Maranhão  -  (crédito: Divulgação/PCMA)
O homem foi preso preventivamente por policiais civis do Maranhão - (crédito: Divulgação/PCMA)

O suspeito de ass a tiros Valdir Hilarino da Silva, de 51 anos, e a filha dele Dryelle Alves Hilarino, de 32, em 24 de outubro do ano ado, em Ceilândia, foi preso pela Polícia Civil do Maranhão (PCMA) na cidade de Timon. As investigações revelaram que a motivação teria sido uma ameaça feita pela vítima Valdir da Silva à mãe do atirador dias antes do crime. Os disparos efetuados pelo homem atingiram, ainda, o cachorro das vítimas. O suspeito fugiu a pé após cometer o crime.

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A Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Timon recebeu informações de que o investigado teria fugido para o estado do Maranhão para se esconder na casa de familiares. Os policiais aram a investigar em qual residência o autor do duplo homicídio estaria escondido e no último sábado (25/1) policiais civis da DHPP e do Grupo de Pronto Emprego (GPE), que estavam de folga, conseguiram localizar e prender o investigado, no bairro Bela Vista. A ação policial contou com apoio do Núcleo de Operações com Cães(NOC).

O preso foi apresentado ao Plantão Central de Timon e, em seguida, levado para uma unidade prisional da região, onde deve ficar à disposição do Poder Judiciário.

Relembre o caso 

Pai e filha foram alvejados em frente de casa por volta das 6h45 de 24 de outubro. Segundo investigações e imagens obtidas pela Polícia Civil, o autor dos disparos iniciou o ataque a distância, alvejando primeiro o homem de 51 anos. Logo em seguida, ele se aproximou e atirou também na filha dele, que saiu de casa ao ouvir os tiros.

O agressor entrou em luta corporal com o pai da jovem, que já havia sido atingido, antes de disparar novamente, concluindo a execução. Após o crime, o suspeito fugiu a pé. Durante o confronto, o cachorro da família, que tentou defender os donos, foi atingido por um disparo.

Testemunhas afirmam que ao menos 12 tiros foram disparados durante o ataque. A perícia identificou que alguns dos estojos encontrados são de calibre 9 milímetros.

 

Letícia Guedes
postado em 27/01/2025 16:30
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