{ "@context": "http://www.schema.org", "@graph": [{ "@type": "BreadcrumbList", "@id": "", "itemListElement": [{ "@type": "ListItem", "@id": "/#listItem", "position": 1, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/", "name": "In\u00edcio", "description": "O Correio Braziliense (CB) é o mais importante canal de notícias de Brasília. Aqui você encontra as últimas notícias do DF, do Brasil e do mundo.", "url": "/" }, "nextItem": "/cidades-df/#listItem" }, { "@type": "ListItem", "@id": "/cidades-df/#listItem", "position": 2, "item": { "@type": "WebPage", "@id": "/cidades-df/", "name": "Cidades DF", "description": "Cidades é o principal canal de últimas notícias do DF, previsão do tempo, resultados da loteria, diversão e arte ", "url": "/cidades-df/" }, "previousItem": "/#listItem" } ] }, { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": "/cidades-df/2024/11/6997507-justica-determina-demolicao-de-condominio-rk-por-parcelamento-ilegal-do-solo.html", "name": "Justiça determina demolição de Condomínio RK por parcelamento ilegal do solo", "headline": "Justiça determina demolição de Condomínio RK por parcelamento ilegal do solo", "description": "", "alternateName": "SOBRADINHO", "alternativeHeadline": "SOBRADINHO", "datePublished": "2024-11-26T18:13:00Z", "articleBody": "<div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Em 17 de novembro, a Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">dos </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Territórios</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> (</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">VMADUFDF/</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">TJDFT)</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> emitiu sentença contra o <a href="/app/noticia/cidades/2019/03/06/interna_cidadesdf,741410/video-cadela-furtada-no-condominio-rk-de-sobradinho-e-encontrada.shtml">Condomínio Rural Residencial R</a></span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"><a href="/app/noticia/cidades/2019/03/06/interna_cidadesdf,741410/video-cadela-furtada-no-condominio-rk-de-sobradinho-e-encontrada.shtml">K</a>, em Sobradinho. Além de mult</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">a de mais de R$ 22 milhões que foi prevista em 2005 e deverá ser paga com juros e correções, a decisão ordena </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">a </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">demolição de todas as construções no local</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">. </span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">A sentença diz respeito a </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">uma </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">ação civil pública </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">(A) </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">ajuizada pelo <a href="/cidades-df/2024/10/6961402-novo-mapa-social-do-mpdft-sera-lancado-nesta-sexta-feira-11-10.html">Ministério Pú</a></span><a href="/cidades-df/2024/10/6961402-novo-mapa-social-do-mpdft-sera-lancado-nesta-sexta-feira-11-10.html"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">blico do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT)</span></a><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> contra o condomínio, localizado no Núcleo Rural de Sobradinho, e contra o Distrito Federal</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">. Na </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">A, o Ministério Público questionou </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">“o parcelamento ilegal do solo para fins de edificação urbana (...) dentro da Área de Proteção Ambiental do Rio São Bartolomeu”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">De acordo com a ação, </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">entre outros argumentos, </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">a Lei nº 6.766/79 “estabelece uma série de requisitos urbanísticos e ambientais para a constituição de loteamento”</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">, e “nenhuma dessas providências foram adotadas em relação ao Condomínio Residencial Rural RK, que foi implantado sem a observação de quaisquer normas</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">”</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">.</span> </span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Além disso, segundo o MPDFT, o estabelecimento está “situado em terras públicas, pertencentes à <a href="/cidades-df/2024/06/6885559-terracap-da-inicio-a-regularizacao-do-condominio-vivendas-lago-azul.html">Companhia Imobiliária de Brasília </a></span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"><a href="/cidades-df/2024/06/6885559-terracap-da-inicio-a-regularizacao-do-condominio-vivendas-lago-azul.html">– Terracap</a>”, e, assim “não poderia jamais cumprir com uma das exigências fundamentais para o registro imobiliário: a apresentação do título de propriedade do imóvel”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">À</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> época, como consta no documento, existiam cerca de 2.133 lotes de aproximadamente 500 </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">metros quadrados.</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> Atualmente, de acordo com o advogado Edmar de Sousa Nogueira Segundo, </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">conselheiro eleito da OAB em Sobradinho, cerca </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">de 10 mil pessoas vivem no local. </span></span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}">De acordo com o que ele disse ao <strong>Correio</strong>, “é muito difícil chegar a demolir”, pois o condomínio e outros interessados ainda podem entrar com recurso e trata-se, além de contexto ambiental, de contexto social. Segundo ele, muitos moradores, ao comprarem, sequer tinham conhecimento de que tratava-se de empreendimento irregular, uma vez que o imóvel conta com todos os tipos de infraestrutura, como água, luz e energia, como qualquer outro tipo de moradia. </span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}">Outros, embora tivessem conhecimento, baseavam-se na existência de outros condomínios irregulares no DF. “As famílias vão se instalando com expectativas de regulação”, diz. “Quem mais pode se prejudicar são os moradores, e eles não tiveram nem a oportunidade de apresentar uma defesa.”</span></p> <ul> <li class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"> <p class="texto"><strong><a href="https://whatsapp.com/channel/0029VaB1U9a002T64ex1Sy2w">Siga o canal do Correio no WhatsApp e receba as principais notícias do dia no seu celular</a></strong></p> </li> </ul> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Em contestação, o Distrito Federal informou que</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> “</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">empreendeu todos os esforços no combate à implementação do parcelamento clandestino, mas perdeu essa guerra” e que “</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">concorda com a pretensão de responsabilização pelos implementadores do condomínio clandestino, mas não pode ser responsabilizado pelos fatos”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">O Condomínio RK, por sua vez, contestou </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">informando</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">que “há procedimento de regularização em curso”</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">, que “o condomínio foi implementado em área particular”</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">e que </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">“é juridicamente possível <a href="/cidades-df/2024/07/6889677-celina-leao-assina-tres-termos-de-regularizacao-de-condominios.html">regularizar aglomerado urbano</a> em área de proteção ambiental”</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">. </span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Segundo a defesa, </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">“o condomínio não pode ser considerado clandestino</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">, posto que é ostensivo</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">”. De acordo com ela,</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> “não houve degradação ambiental com a implementação do condomínio”, pois a área j</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">á sofria intensamente com a ação humana</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">, e o MP “deveria ter incluído todos os moradores na relação processual”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Os responsáveis pelo empreendimento também alegaram que “é estranho que,</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">num universo de mais de 200 condomínio irregulares espalhados pelo DF, o MP</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">tenha optado por demandar contra o Condomínio RK” e “que todos querem a</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">regularização dos condomínios, onde residem magistrados, promotores e boa parte</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">da classe média do DF”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Na decisão, o juiz da Vara de Meio Ambiente, </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Desenvolvimento</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Urbano</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> e </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Fundiário do DF esclareceu, porém, que “</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">o infrator da lei não tem qualquer direito a exigir a regularização forçada da ilegalidade que promoveu”, e que a regularização é “mera possibilidade abstrata” e não exclui a </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">“pretensão de <a href="/politica/2024/11/6982079-stf-homologa-acordo-sobre-reparacao-de-danos-da-barragem-de-mariana.html">reparação de danos ambientais</a>”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Segundo ele, “</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">a <a href="/cidades-df/2024/06/6881479-ppcub-muda-regras-de-uso-e-ocupacao-do-solo.html">responsabilidade ambiental</a> é ampla, e alcança não apenas quem praticou diretamente o ato”, mas também quem enriqueceu a partir dele de </span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">qualquer</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> modo.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">“</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">É incontroverso que o parcelamento do solo que resultou no 'Condomínio RK' não foi precedido dos necessários estudo e relatório de impacto ambiental, nem tampouco de qualquer licença istrativa ou registro formal junto ao cartório de registros imobiliários”, diz a decisão. Portanto, “tra</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">ta-se, inequivocamente,</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> de parcelamento ilegal,</span> <span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">empreendido criminosamente</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <ul> <li class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><strong>Leia também:</strong><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> <a href="/cidades-df/2024/10/6958255-ibaneis-inaugura-emporio-rural-do-colorado-30-produtores-serao-beneficiados.html">Ibaneis inaugura Empório Rural do Colorado; 30 produtores serão beneficiados</a></span></li> </ul> </div> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">“</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Ora, só se 'regulariza' o que é 'irregular', e tome-se a expressão 'irregular' aqui como mero eufemismo para 'ilegal'. Assim, ao afirmar que o parcelamento em questão é 'ível de regularização' e teve o pedido de regularização protocolado junto ao poder público, a única conclusão a que se chega é que há uma situação de irregularidade que obviamente não foi suprida pela mera apresentação do pedido de regularização, o qual não supre a regularização em si mesma.”</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Para o juiz, portanto, são responsáveis, além do condomínio e do Distrito Federal, “</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">não apenas os </span><span class="NormalTextRun SpellingErrorV2Themed SCXW241319004 BCX0">parceladores</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> criminosos originários e aqueles que deram início às intervenções danosas sobre a área parcelada ilegalmente, mas também todos os que adquiriram lotes no local ou que tenham se locupletado (enriquecido) por qualquer modo do dano”</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Assim, estabelece “</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">o dever de indenizar, não apenas na formação da obrigação de fazer (restauração do estado de fato primitivo do imóvel ocupado ilicitamente), como também na de pagar a indenização correspondente à valoração pecuniária dos mesmos danos”.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto"><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">Todas as atividades de edificação ilícita, portanto, devem ser paralisadas imediatamente, sob pena de multa de R$ 1 milhão para cada descumprimento</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">. O Distrito Federal fica responsável pela</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> demolição de todas as edificações erguidas no prazo de 12 meses, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de atraso.</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0"> Por fim, deve ser feito o pagamento de R$ 22.942.326,00, com correção monetár</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">ia desde o mês de maio de 2005</span><span class="NormalTextRun SCXW241319004 BCX0">.</span></span><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"> </span></p> </div> <div class="OutlineElement Ltr SCXW241319004 BCX0"> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto">Em nota aos condôminos, o síndico do Condomínio RK, Francisco Avelino de Assis, informa que o empreendimento trabalha para “eliminar as barreiras” que impedem a regularização e procura “avançar nas questões ambientais”. Também, que considera decisões da sentença do juiz da VMADUFDF, de 17 de novembro, “desproporcionais, absurdas e inconsistentes com os fatos e as evidências apresentadas”.</span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto">“O Condomínio RK nasceu de uma Escritura Pública de Divisão Amigável e teve sua matrícula registrada no cartório de imóveis, ando a ter validade e eficácia”, diz a nota. “Apenas em 2001, uma ação do Ministério Público Federal conseguiu uma liminar para bloquear a matrícula até a discussão de mérito, ou seja, durante 6 anos os condôminos adquiriram seus imóveis de boa-fé em área indiscutivelmente particular à época e hoje são vítimas da insegurança do Poder Judiciário. O processo ainda está em andamento e até que se prove o contrário, as terras não são de propriedade da TERRACAP e também não devem ser confundidos com o processo ambiental.”</span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto">Ele também diz, em nome dos condôminos: “não realizamos o parcelamento e não somos responsáveis por eventuais danos provocados na sua criação”. Em vez disso, “somos vítimas de pessoas responsáveis pelo empreendimento, que não cumpriram suas obrigações legais”, afirma. “Somos então compradores de boa fé e temos feito tudo que podemos para corrigir os danos ambientais. O Condomínio RK foi formalmente constituído em 1994, enquanto a presente ação ambiental somente foi distribuída em 2000, quando todos os lotes do empreendimento já haviam sido adquiridos. Nesse contexto, era impossível aos adquirentes, enquanto particulares, identificarem qualquer irregularidade ambiental que, por sua natureza, caberia exclusivamente ao poder público fiscalizar e mitigar.”</span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto">“Essa sentença não respeita os 10 mil moradores do RK, não respeita o GDF e pior ainda, não respeita o meio ambiente, que é o principal objeto da ação, pois a demolição e desconstituição do Condomínio, geraria um dano ambiental muito mais gravoso que o suposto dano decorrente da instituição do Condomínio (...). Como medida imediata, a equipe jurídica do Condomínio está preparando os devidos recursos contra esta decisão absurda, com a expectativa de que o Tribunal de 2ª Instância revise a sentença e considere as provas e documentos atualizados que comprovam a possibilidade de regularização do Condomínio, as ações de preservação ambiental em andamento, que é impossível a desconstituição do Condomínio, que é abusiva e fora da realidade a multa imposta.”</span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto">Atualmente, moram no local 10 mil moradores, distribuídos em 2.040 unidades residenciais, 41 unidades comerciais e 140 apartamentos.</span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="TextRun SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR" data-contrast="auto">Em nota, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), informa que “o Distrito Federal vai recorrer de todos os termos da sentença”.</span></p> <p class="Paragraph SCXW241319004 BCX0" lang="PT-BR" xml:lang="PT-BR"><span class="EOP SCXW241319004 BCX0" data-c-props="{}"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/cidades-df/2024/11/6997332-hemocentro-bate-recorde-de-doacao-no-dia-nacional-do-doador-de-sangue.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/26/doacao_de_sangue_no_df__foto_geovana_albuquerque___agencia_brasilia__1_-42168967.jpg?20241126143033" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Hemocentro bate recorde de doação no Dia Nacional do Doador de Sangue</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2024/11/6997291-dupla-suspeita-de-furtar-cabos-de-energia-e-detida-em-arniqueiras.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/26/whatsapp_image_2024_11_26_at_10_56_39-42167651.jpeg?20241126135304" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Dupla suspeita de furtar cabos de energia é detida em Arniqueiras</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/cidades-df/2024/11/6997275-celina-leao-anuncia-novos-projetos-para-transporte-publico-no-df.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/14/1411km_06-41701978.jpg?20241126134157" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Cidades DF</strong> <span>Celina Leão anuncia investimentos e projetos para transporte público no DF</span> </div> </a> </li> </ul> </div></span></p> </div>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/26/1200x801/1_whatsapp_image_2024_11_26_at_18_27_36-42181263.jpeg?20241128160728?20241128160728", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/26/1000x1000/1_whatsapp_image_2024_11_26_at_18_27_36-42181263.jpeg?20241128160728?20241128160728", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2024/11/26/800x600/1_whatsapp_image_2024_11_26_at_18_27_36-42181263.jpeg?20241128160728?20241128160728" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Lara Perpétuo", "url": "/autor?termo=lara-perpetuo" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 181k5f

Justiça determina demolição de Condomínio RK por parcelamento ilegal do solo 6y5t51
SOBRADINHO

Justiça determina demolição de Condomínio RK por parcelamento ilegal do solo 1c545j

Para o juiz, são responsáveis, "não apenas os parceladores criminosos originários", mas também "os que adquiriram lotes no local" ou que tenham enriquecido por meio dele. Cerca de 10 mil pessoas vivem no local 6m1r4e

Em 17 de novembro, a Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (VMADUFDF/TJDFT) emitiu sentença contra o Condomínio Rural Residencial RK, em Sobradinho. Além de multa de mais de R$ 22 milhões que foi prevista em 2005 e deverá ser paga com juros e correções, a decisão ordena a demolição de todas as construções no local.  

A sentença diz respeito a uma ação civil pública (A) ajuizada pelo Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) contra o condomínio, localizado no Núcleo Rural de Sobradinho, e contra o Distrito Federal. Na A, o Ministério Público questionou “o parcelamento ilegal do solo para fins de edificação urbana (...) dentro da Área de Proteção Ambiental do Rio São Bartolomeu”. 

De acordo com a ação, entre outros argumentos, a Lei nº 6.766/79 “estabelece uma série de requisitos urbanísticos e ambientais para a constituição de loteamento”, e “nenhuma dessas providências foram adotadas em relação ao Condomínio Residencial Rural RK, que foi implantado sem a observação de quaisquer normas.  

Além disso, segundo o MPDFT, o estabelecimento está “situado em terras públicas, pertencentes à Companhia Imobiliária de Brasília – Terracap”, e, assim “não poderia jamais cumprir com uma das exigências fundamentais para o registro imobiliário: a apresentação do título de propriedade do imóvel”. 

À época, como consta no documento, existiam cerca de 2.133 lotes de aproximadamente 500 metros quadrados. Atualmente, de acordo com o advogado Edmar de Sousa Nogueira Segundo, conselheiro eleito da OAB em Sobradinho, cerca de 10 mil pessoas vivem no local.

De acordo com o que ele disse ao Correio, “é muito difícil chegar a demolir”, pois o condomínio e outros interessados ainda podem entrar com recurso e trata-se, além de contexto ambiental, de contexto social. Segundo ele, muitos moradores, ao comprarem, sequer tinham conhecimento de que tratava-se de empreendimento irregular, uma vez que o imóvel conta com todos os tipos de infraestrutura, como água, luz e energia, como qualquer outro tipo de moradia.

Outros, embora tivessem conhecimento, baseavam-se na existência de outros condomínios irregulares no DF. “As famílias vão se instalando com expectativas de regulação”, diz. “Quem mais pode se prejudicar são os moradores, e eles não tiveram nem a oportunidade de apresentar uma defesa.”

Em contestação, o Distrito Federal informou queempreendeu todos os esforços no combate à implementação do parcelamento clandestino, mas perdeu essa guerra” e que “concorda com a pretensão de responsabilização pelos implementadores do condomínio clandestino, mas não pode ser responsabilizado pelos fatos”. 

O Condomínio RK, por sua vez, contestou informando que “há procedimento de regularização em curso”, que “o condomínio foi implementado em área particular” e que “é juridicamente possível regularizar aglomerado urbano em área de proteção ambiental”.  

Segundo a defesa, “o condomínio não pode ser considerado clandestino, posto que é ostensivo”. De acordo com ela, “não houve degradação ambiental com a implementação do condomínio”, pois a área já sofria intensamente com a ação humana, e o MP “deveria ter incluído todos os moradores na relação processual”. 

Os responsáveis pelo empreendimento também alegaram que “é estranho que, num universo de mais de 200 condomínio irregulares espalhados pelo DF, o MP tenha optado por demandar contra o Condomínio RK” e “que todos querem a regularização dos condomínios, onde residem magistrados, promotores e boa parte da classe média do DF”. 

Na decisão, o juiz da Vara de Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF esclareceu, porém, que “o infrator da lei não tem qualquer direito a exigir a regularização forçada da ilegalidade que promoveu”, e que a regularização é “mera possibilidade abstrata” e não exclui a “pretensão de reparação de danos ambientais”. 

Segundo ele, “a responsabilidade ambiental é ampla, e alcança não apenas quem praticou diretamente o ato”, mas também quem enriqueceu a partir dele de qualquer modo. 

É incontroverso que o parcelamento do solo que resultou no 'Condomínio RK' não foi precedido dos necessários estudo e relatório de impacto ambiental, nem tampouco de qualquer licença istrativa ou registro formal junto ao cartório de registros imobiliários”, diz a decisão. Portanto, “trata-se, inequivocamente, de parcelamento ilegal, empreendido criminosamente”. 

Ora, só se 'regulariza' o que é 'irregular', e tome-se a expressão 'irregular' aqui como mero eufemismo para 'ilegal'. Assim, ao afirmar que o parcelamento em questão é 'ível de regularização' e teve o pedido de regularização protocolado junto ao poder público, a única conclusão a que se chega é que há uma situação de irregularidade que obviamente não foi suprida pela mera apresentação do pedido de regularização, o qual não supre a regularização em si mesma.” 

Para o juiz, portanto, são responsáveis, além do condomínio e do Distrito Federal, “não apenas os parceladores criminosos originários e aqueles que deram início às intervenções danosas sobre a área parcelada ilegalmente, mas também todos os que adquiriram lotes no local ou que tenham se locupletado (enriquecido) por qualquer modo do dano”. 

Assim, estabelece “o dever de indenizar, não apenas na formação da obrigação de fazer (restauração do estado de fato primitivo do imóvel ocupado ilicitamente), como também na de pagar a indenização correspondente à valoração pecuniária dos mesmos danos”. 

Todas as atividades de edificação ilícita, portanto, devem ser paralisadas imediatamente, sob pena de multa de R$ 1 milhão para cada descumprimento. O Distrito Federal fica responsável pela demolição de todas as edificações erguidas no prazo de 12 meses, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia de atraso. Por fim, deve ser feito o pagamento de R$ 22.942.326,00, com correção monetária desde o mês de maio de 2005. 

Em nota aos condôminos, o síndico do Condomínio RK, Francisco Avelino de Assis, informa que o empreendimento trabalha para “eliminar as barreiras” que impedem a regularização e procura “avançar nas questões ambientais”. Também, que considera decisões da sentença do juiz da VMADUFDF, de 17 de novembro, “desproporcionais, absurdas e inconsistentes com os fatos e as evidências apresentadas”.

“O Condomínio RK nasceu de uma Escritura Pública de Divisão Amigável e teve sua matrícula registrada no cartório de imóveis, ando a ter validade e eficácia”, diz a nota. “Apenas em 2001, uma ação do Ministério Público Federal conseguiu uma liminar para bloquear a matrícula até a discussão de mérito, ou seja, durante 6 anos os condôminos adquiriram seus imóveis de boa-fé em área indiscutivelmente particular à época e hoje são vítimas da insegurança do Poder Judiciário. O processo ainda está em andamento e até que se prove o contrário, as terras não são de propriedade da TERRACAP e também não devem ser confundidos com o processo ambiental.”

Ele também diz, em nome dos condôminos: “não realizamos o parcelamento e não somos responsáveis por eventuais danos provocados na sua criação”. Em vez disso, “somos vítimas de pessoas responsáveis pelo empreendimento, que não cumpriram suas obrigações legais”, afirma. “Somos então compradores de boa fé e temos feito tudo que podemos para corrigir os danos ambientais. O Condomínio RK foi formalmente constituído em 1994, enquanto a presente ação ambiental somente foi distribuída em 2000, quando todos os lotes do empreendimento já haviam sido adquiridos. Nesse contexto, era impossível aos adquirentes, enquanto particulares, identificarem qualquer irregularidade ambiental que, por sua natureza, caberia exclusivamente ao poder público fiscalizar e mitigar.”

“Essa sentença não respeita os 10 mil moradores do RK, não respeita o GDF e pior ainda, não respeita o meio ambiente, que é o principal objeto da ação, pois a demolição e desconstituição do Condomínio, geraria um dano ambiental muito mais gravoso que o suposto dano decorrente da instituição do Condomínio (...). Como medida imediata, a equipe jurídica do Condomínio está preparando os devidos recursos contra esta decisão absurda, com a expectativa de que o Tribunal de 2ª Instância revise a sentença e considere as provas e documentos atualizados que comprovam a possibilidade de regularização do Condomínio, as ações de preservação ambiental em andamento, que é impossível a desconstituição do Condomínio, que é abusiva e fora da realidade a multa imposta.”

Atualmente, moram no local 10 mil moradores, distribuídos em 2.040 unidades residenciais, 41 unidades comerciais e 140 apartamentos.

Em nota, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), informa que “o Distrito Federal vai recorrer de todos os termos da sentença”.

Mais Lidas 2y6064