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Parque das Sucupiras reflete belezas do cerrado bem no coração de Brasília 256i2u
MEIO AMBIENTE

Parque das Sucupiras reflete belezas do cerrado bem no coração de Brasília 1n2a3z

Espaço privilegiado existe há 18 anos e contém variada fauna e flora, mas só agora teve plano de manejo concluído. Ibram dará início ao zoneamento da área para permitir um uso racional e melhor preservação 3j3f3n

Com uma vista incrível bem no coração de Brasília, sobretudo para acompanhar o pôr do sol, o Parque das Sucupiras atrai o olhar de quem a pela área, inclusive de muitos pintores, fotógrafos e desenhistas. Considerado uma das últimas reservas do cerrado, o Parque está localizado no lado sul do Eixo Monumental, próximo à capela Rainha da Paz e teve concluído recentemente o seu plano de manejo por parte do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). Agora, o poder público prepara-se para elaborar o zoneamento, que definirá as áreas de uso comum e equipamentos a serem instalados lá, de forma a ajudar a preservar melhor o local e permitir o uso pela população de modo racional.

 

Arquivo pessoal - Espaço é muito usado como cenário para artistas plásticos, como Laura Guerra
Mariana Lins - Flora típica do cerrado mostra representatividade do bioma em meio à malha urbana
Fotos: Mariana Lins - "Adoro morar perto deste paraíso", destaca Roberto Costa
Mariana Lins - Parque terá uso de áreas melhor definido depois do zoneamento do Ibram
Mariana Lins - Caminhos permitem à população apreciar a natureza de forma mais detalhada

Reunindo a singularidade e a representatividade do cerrado em meio à malha urbana, a reserva proporciona um visual único para quem observa e desfruta o lazer na região. Além disso, conta com nobre espaço de proteção e contemplação da natureza e grande potencial pedagógico.

Para marcar o aniversário de 18 anos do espaço, comemorado recentemente (no último dia 14) e a conclusão do plano de manejo, moradores das proximidades e visitantes vão celebrar a conquista e o aniversário do parque com um delicioso bolo e café no próximo sábado (24). O documento é de fundamental importância porque estabelece normas de uso e tem como objetivo estruturar a reserva. Um dos pontos mais importante definidos nesse trabalho é o zoneamento das áreas.

Convívio consciente 1a6k2h

Na prática, a Unidade de Conservação — que contempla um convívio consciente da comunidade, com piqueniques, caminhadas, práticas de exercícios físicos e atividades de recuperação ambiental — existe há 23 anos, mas só foi oficializada pelo então governador Joaquim Roriz em 2005. O parque nasceu por iniciativa de moradores e da Associação do Parque Ecológico das Sucupiras (APES). Acolhedor, o espaço é destinado ao uso público e recebe visitantes de todas as regiões do Distrito Federal.

Devido à fauna e flora variada, o lugar permite a quem a por lá sentir a força e a resiliência do cerrado, sustentável por meio de atividades de conservação. Não à toa, é composto por árvores típicas desse bioma — algumas tortuosas, que enfrentam seca e fogo e se regeneram a cada rebrotar, como as floradas do pau-terra, do pau-santo, dos pequizeiros e das sucupiras, que dão nome ao lugar. Também é comum a presença de frutos e de animais como periquitos, beija-flores, gralhas, suiriris, gaviões e corujas buraqueiras.

Atualmente, a manutenção do Parque é feita por uma força-tarefa formada por integrantes da comunidade, associação e apoiadores. O grupo costuma realizar mutirões de capina e limpeza, bem como brigada contra incêndio e plantio de espécies nativas.

Mas manter toda a beleza do espaço nem sempre foi uma tarefa fácil. Os moradores das proximidades lutam há bastante tempo pela regularização e estruturação do Parque. Com o plano de manejo em mãos, eles pretendem viabilizar projetos para implantação de guaritas com vigilantes e reforço na segurança. Outra proposta é colocar banquinhos no ambiente, de forma a romantizar o espaço para a hora do descanso e namoros. "Temos, ainda, a intenção de criar projetos em parceria com a rede pública e privada de ensino para incrementar e intensificar a preservação e cuidados com o cerrado", explica Fernando Lopes, presidente da APES.

Plano de manejo 46m54

Em nota, o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) explicou que o plano de manejo é uma obrigação legal, de acordo com a Lei Complementar nº 827, de 22 de julho de 2010, que norteia as atividades realizadas nas unidades de conservação e após uma ação civil movida pela comunidade. Segundo o Ibram, o documento recém concluído para o Parque das Sucupiras foi elaborado com a participação da associação e da comunidade, por meio de oficinas participativas.

Fernando Lopes conta que uma das partes mais sensíveis do plano é o zoneamento, já que definirá as áreas que necessitam de maiores cuidados. "A partir disso, será possível entendermos quais trechos poderão ser utilizados para atividades de lazer, educação ambiental e de recuperação. E poderemos manter também o que já possuímos", ressalta.

Outro ponto importante que ele destaca é o Programa de Uso Público, cujo propósito é definir ações diretas e objetivas para contribuir com a gestão e o ordenamento dos diversos tipos de utilização do parque. "Nossa intenção é preservar a área como um sítio para pesquisas botânicas, atividades ligadas à educação ambiental, instalação de viveiros, edificação de um memorial, além de um local de contemplação do pôr-do-Sol e contato com a natureza", frisou.

"Essa é a forma mais bela de preservar o silêncio das flores, as abelhas, a vida que existe lá, inclusive a beleza do luar e do entardecer. O Parque das Sucupiras merece ser valorizado não só pela beleza, mas por ser uma área importante para o meio ambiente e para a população do DF", enfatizou ele.

Vista privilegiada da janela 14x1e

Se o Parque das Sucupiras já chama a atenção dos transeuntes e frequentadores pelo cenário de filme que propicia, imagine como se sente quem pode apreciar o pôr do Sol e a lua de lá, mas a partir da janela de casa. É o caso do educador físico Roberto Rodrigues Costa, 42 anos, que mora num apartamento localizado de frente para a reserva há sete anos. "Sinto-me privilegiado e gratificado", ressalta.

"Tenho um parque ecológico no meu quintal. Não tem preço viver essa beleza e experiência com a natureza. Acordar com o sol de frente pra você, dormir com a lua brilhando na sua janela é o paraíso", afirma. Costa relatou que caminha pela reserva com o filho João, de quatro anos, e até mesmo sua cadela gosta de acompanhá-los, embora sem adentrar no local — já que por uma questão de segurança, a APES pede aos moradores que evitem cães de grande porte — para preservar outros animais da fauna que lá habitam.

Além da beleza e potencialidades que o parque oferece ao visitante, existe uma agem dentro do espaço usada diariamente por trabalhadores para ar o ponto de ônibus na pista em frente. É o caso de Rosineide de Oliveira, 42 anos, moradora de São Sebastião. Ela trabalha no Sudoeste e usa o caminho todos dias. "Esse local é importante para nós. Vejo que o progresso tem tirado o verde, intimidado a natureza. Contar com um caminho desses nos faz chegar ao trabalho com mais leveza e animada", destaca.

A jornalista Madalena Rodrigues, moradora da Asa Norte, é outra iradora do parque, que frequenta há 20 anos. Toda semana ela ajuda na capina e no plantio do ambiente. Madalena faz um alerta aos frequentadores: "Precisamos cuidar, recuperar e preservar esse patrimônio, pois temos uma rica concentração de flora na área, inclusive plantas em extinção"

Conscientização em alta 322a57

Como este é o mês do Meio Ambiente, várias iniciativas têm sido realizadas desde o início de junho para conscientização da comunidade e preservação dos biomas e reservas do Distrito Federal por órgãos públicos e entidades diversas da sociedade civil.

Por isso, além da entrega do plano de manejo do Parque das Sucupiras, também se destacaram plantios de árvores, encontro de comitês de preservação ambiental e caminhadas ecológicas. O último evento está programado para amanhã (23), no Bosque dos Constituintes, próximo ao Congresso Nacional, com atividades lúdicas e ecopedagógicas das 9h às 11h30.

Uma observação importante para os interessados e transeuntes destes parques é o cuidado que os usuários precisam ter em relação aos animais de estimação. De acordo com a Lei nº 2.140/11, a condução de cães em locais de o público deve ser feita com guia curta e focinheira.

 

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