Dia Mundial de Conscientização do Autismo

Pessoas com autismo são as que mais emitem CIN entre pessoas os PcD

Inclusão do símbolo do autismo (o laço ou fita da conscientização) na carteira de identidade elimina a necessidade de apresentar laudos médicos ou outros documentos para garantir o o a direitos

De acordo com o ministério, das mais de 374 mil pessoas com deficiência (PcDs) que já receberam a CIN, 54,87%, o que equivale a 220 mil pessoas, são autistas -  (crédito: Ilustração/Simbolo Autismo/Agência Brasil)
De acordo com o ministério, das mais de 374 mil pessoas com deficiência (PcDs) que já receberam a CIN, 54,87%, o que equivale a 220 mil pessoas, são autistas - (crédito: Ilustração/Simbolo Autismo/Agência Brasil)

Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) são o grupo com deficiência que mais solicitou a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), conforme dados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) divulgados nesta quarta-feira (2/4), em celebração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

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De acordo com o ministério, das mais de 374 mil pessoas com deficiência (PcDs) que já receberam a CIN, 54,87%, o que equivale a 220 mil pessoas, são autistas.

A inclusão do símbolo do autismo (o laço ou fita da conscientização) na carteira de identidade elimina a necessidade de apresentar laudos médicos ou outros documentos para garantir o o a direitos, como atendimento prioritário em estabelecimentos públicos e privados ou a obtenção de medicamentos de alto custo pelo SUS.

O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

O TEA é um distúrbio do neurodesenvolvimento que pode afetar a comunicação – tanto verbal quanto não verbal – a interação social e o comportamento, com características como ações repetitivas, foco excessivo em objetos específicos e interesses s. O espectro abrange diferentes graus de intensidade, desde casos leves, com total independência e pequenas dificuldades de adaptação, até casos de total dependência nas atividades cotidianas ao longo da vida.

O diagnóstico do TEA é geralmente feito na infância, com base em observações clínicas, entrevistas com os pais e acompanhamento do desenvolvimento da criança. Embora o TEA não tenha cura, o diagnóstico precoce facilita a implementação de estratégias que promovem maior independência e qualidade de vida para as pessoas autistas.

*Com informações do Ministério da Saúde

postado em 02/04/2025 12:41
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