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É o que mostra a pesquisa Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Significa que 37,5% das brasileiras sofreram alguma forma de agressão, percentual que é o maior registrado na série histórica do levantamento bienal, iniciado em 2017.</p> <p class="texto">A pesquisa apontou que as mulheres relataram, principalmente, três tipos de violência sofridas no último ano. A mais registrada são os insultos e humilhações (31,4% ou 17,7 milhões) — na sequência estão agressão física (16,9% ou 8,9 milhões) e ameaças de agressão física, perseguição e amedrontamento (16,1% ou 8,5 milhões).</p> <p class="texto">Os principais autores dos crimes continuam sendo os parceiros (40% do total) ou ex-parceiros íntimos das vítimas (26,8%). A casa em que moram as mulheres é o local onde elas mais sofrem alguma violência.</p> <p class="texto">Um dado que chama a atenção é o de parentes como autores das agressões. Pais e mães representam 5,2%; padrastos e madrastas, 4,1%; e filhos e filhas, 3%. Além disso, nove de cada 10 mulheres disseram que alguém presenciou os atos de violência que sofreram — 47,3% disseram que a testemunha era um amigo ou conhecido; 27% que eram seus filhos ou filhas; e 12,4% que foram outros parentes.</p> <p class="texto">Nesta edição do levantamento, foi incluído o dado relacionado às mulheres que tiveram fotos ou vídeos íntimos divulgados na internet sem que autorizassem isso. Mais de 1,5 milhão (3,9%) relatou ter sido vítima dessa situação.</p> <p class="texto">Mais: uma a cada 10 mulheres sofreu abuso ou foi forçada a manter algum tipo de relação sexual contra a vontade — aproximadamente 5,3 milhões de vítimas (10,7%). A estimativa da Organização Mundial da Saúde, de 2021, sobre violações físicas e/ou sexuais é de que 27% das mulheres entre 15 e 49 anos sofreram esse tipo de violência por um parceiro ou ex-parceiro.</p> <h3>Lei do Feminicídio</h3> <p class="texto">O relatório foi divulgado um dia depois que a Lei do Feminicídio completou 10 anos de vigência, no domingo ado. Sancionada em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, inseriu no Código Penal o crime de homicídio contra mulheres no contexto de violência doméstica e de discriminação.</p> <p class="texto">Em outubro do ano ado, com a sanção da Lei 14.994/24, a pena para quem comete feminicídio foi aumentada — variava entre 12 a 30 anos de prisão e ou para o mínimo de 20 e o máximo de 40 anos de detenção.</p> <p class="texto">De acordo com números do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), o Brasil registra cerca de mil assassinatos de mulheres por ano. O banco de dados é mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a partir de informações enviadas pelos estados à pasta. Até outubro de 2024, foram registradas no país 1.128 mortes por feminicídio no país.</p> <p class="texto">No Judiciário, também foi registrado o grande aumento no volume de processos envolvendo feminicídios. No ano ado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registrou 8,3 mil ações sobre o assassinato de mulheres. Em 2023, eram 7,4 mil processos. (Com Agência Brasil)</p> <p class="texto"><em>Estagiário sob a supervisão de Fabio Grecchi</em></p> <p class="texto"><div class="read-more"> <h4>Saiba Mais</h4> <ul> <li> <a href="/brasil/2025/03/7080852-caso-vitoria-nao-existe-investigacao-contra-o-pai-diz-policia.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/png/2025/03/10/1-47805574.png?20250310190136" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Caso Vitória: 'Não existe investigação contra o pai', diz Polícia Civil de SP</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2025/03/7080773-tentativa-de-assalto-a-caixa-eletronico-tem-barricada-fogo-e-tiroteio-em-sp.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/11/guardam_47785562-47829701.jpeg?20250311002600" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Tentativa de assalto a caixa eletrônico tem barricada, fogo e tiroteio em SP</span> </div> </a> </li> <li> <a href="/brasil/2025/03/7080767-quina-lotofacil-e-mais-resultados-loterias-desta-segunda.html"> <amp-img src="https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/10/whatsapp_image_2025_03_10_at_19_52_46-47827117.jpeg?20250310195426" alt="" width="150" height="100"></amp-img> <div class="words"> <strong>Brasil</strong> <span>Quina, Lotofácil e mais: veja os resultados das loterias desta segunda </span> </div> </a> </li> </ul> </div></p>", "isAccessibleForFree": true, "image": [ "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/10/1200x801/1_45_0-47827076.jpg?20250310211816?20250310211816", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/10/1000x1000/1_45_0-47827076.jpg?20250310211816?20250310211816", "https://midias.correiobraziliense.com.br/_midias/jpg/2025/03/10/800x600/1_45_0-47827076.jpg?20250310211816?20250310211816" ], "author": [ { "@type": "Person", "name": "Iago Mac Cord", "url": "/autor?termo=iago-mac-cord" } ], "publisher": { "logo": { "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fimgs2.correiobraziliense.com.br%2Famp%2Flogo_cb_json.png", "@type": "ImageObject" }, "name": "Correio Braziliense", "@type": "Organization" } }, { "@type": "Organization", "@id": "/#organization", "name": "Correio Braziliense", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "/_conteudo/logo_correo-600x60.png", "@id": "/#organizationLogo" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/correiobraziliense", "https://twitter.com/correiobraziliense.com.br", "https://instagram.com/correio.braziliense", "https://www.youtube.com/@correio.braziliense" ], "Point": { "@type": "Point", "telephone": "+556132141100", "Type": "office" } } ] } { "@context": "http://schema.org", "@graph": [{ "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Início", "url": "/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Cidades DF", "url": "/cidades-df/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Politica", "url": "/politica/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Brasil", "url": "/brasil/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Economia", "url": "/economia/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Mundo", "url": "/mundo/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Diversão e Arte", "url": "/diversao-e-arte/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Ciência e Saúde", "url": "/ciencia-e-saude/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Eu Estudante", "url": "/euestudante/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Concursos", "url": "/euestudante/concursos/" }, { "@type": "SiteNavigationElement", "name": "Esportes", "url": "/esportes/" } ] } 6j3x3z

37 1un2p 5% das brasileiras foram vítimas de violência no último ano
violência contra mulher

37,5% das brasileiras foram vítimas de violência no último ano 4c6v4f

Percentual representa aproximadamente 21,4 milhões de cidadãs, a partir dos 16 anos de idade, maior índice desde o começo da pesquisa, em 2017 3d6f2h

Pelo menos 21,4 milhões de adolescentes e mulheres, a partir dos 16 anos, foram vítimas de algum tipo de violência nos últimos 12 meses. É o que mostra a pesquisa Visível e invisível: a vitimização de mulheres no Brasil, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Significa que 37,5% das brasileiras sofreram alguma forma de agressão, percentual que é o maior registrado na série histórica do levantamento bienal, iniciado em 2017.

A pesquisa apontou que as mulheres relataram, principalmente, três tipos de violência sofridas no último ano. A mais registrada são os insultos e humilhações (31,4% ou 17,7 milhões) — na sequência estão agressão física (16,9% ou 8,9 milhões) e ameaças de agressão física, perseguição e amedrontamento (16,1% ou 8,5 milhões).

Os principais autores dos crimes continuam sendo os parceiros (40% do total) ou ex-parceiros íntimos das vítimas (26,8%). A casa em que moram as mulheres é o local onde elas mais sofrem alguma violência.

Um dado que chama a atenção é o de parentes como autores das agressões. Pais e mães representam 5,2%; padrastos e madrastas, 4,1%; e filhos e filhas, 3%. Além disso, nove de cada 10 mulheres disseram que alguém presenciou os atos de violência que sofreram — 47,3% disseram que a testemunha era um amigo ou conhecido; 27% que eram seus filhos ou filhas; e 12,4% que foram outros parentes.

Nesta edição do levantamento, foi incluído o dado relacionado às mulheres que tiveram fotos ou vídeos íntimos divulgados na internet sem que autorizassem isso. Mais de 1,5 milhão (3,9%) relatou ter sido vítima dessa situação.

Mais: uma a cada 10 mulheres sofreu abuso ou foi forçada a manter algum tipo de relação sexual contra a vontade — aproximadamente 5,3 milhões de vítimas (10,7%). A estimativa da Organização Mundial da Saúde, de 2021, sobre violações físicas e/ou sexuais é de que 27% das mulheres entre 15 e 49 anos sofreram esse tipo de violência por um parceiro ou ex-parceiro.

Lei do Feminicídio 4n5h3x

O relatório foi divulgado um dia depois que a Lei do Feminicídio completou 10 anos de vigência, no domingo ado. Sancionada em 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, inseriu no Código Penal o crime de homicídio contra mulheres no contexto de violência doméstica e de discriminação.

Em outubro do ano ado, com a sanção da Lei 14.994/24, a pena para quem comete feminicídio foi aumentada — variava entre 12 a 30 anos de prisão e ou para o mínimo de 20 e o máximo de 40 anos de detenção.

De acordo com números do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), o Brasil registra cerca de mil assassinatos de mulheres por ano. O banco de dados é mantido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a partir de informações enviadas pelos estados à pasta. Até outubro de 2024, foram registradas no país 1.128 mortes por feminicídio no país.

No Judiciário, também foi registrado o grande aumento no volume de processos envolvendo feminicídios. No ano ado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) registrou 8,3 mil ações sobre o assassinato de mulheres. Em 2023, eram 7,4 mil processos. (Com Agência Brasil)

Estagiário sob a supervisão de Fabio Grecchi

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