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ANS avalia estender recomendação de idade mínima da mamografia para 50 anos 1l6u6i
Câncer de mama

ANS avalia estender recomendação de idade mínima da mamografia para 50 anos 1oez

Saúde suplementar recomenda exames todos os anos, a partir dos 40 anos; entidades médicas consideram a possível mudança "um retrocesso" e protestam contra 3g3i2d

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estuda a recomendação do Instituto Nacional do Câncer (INCA) de estender para 50 anos a idade do rastreamento bienal de câncer de mama por meio da mamografia, nos mesmos moldes do Sistema Único de Saúde (SUS). 

A medida faz parte do Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica – OncoRede e está em consulta pública até esta quinta-feira (23/01). A resolução tem provocado protestos entre entidades médicas.

Atualmente, as operadoras de plano de saúde recomendam que o exame seja feito anualmente em mulheres de 40 a 69 anos. De acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), 40% dos diagnósticos de câncer de mama em mulheres brasileiras são realizados abaixo dos 50 anos e 22% das mortes acontecem neste grupo. 

A maior parte das operadoras segue a recomendação das entidades médicas, viabilizando o rastreio mamográfico anual a partir dos 40 anos. Em nota, a Femama se posicionou contra a recomendação de rastreamento bienal entre 50 e 69 anos e afirmou que “considera a proposta um retrocesso “. 

“Considerando que a diferença na taxa de sobrevida para mulheres entre 40-50 anos que tiveram seu diagnóstico pelo rastreamento mamográfico é de 25% a mais em 10 anos, o único benefício da alteração da diretriz proposta com a certificação é a redução de custos com exames para as operadoras. Vale ressaltar, ainda, que os custos com diagnósticos avançados a longo prazo não estão sendo considerados”, disse a entidade na nota.  

De acordo com a médica e pesquisadora sobre câncer de mama, Janice Lamas, a detecção precoce em mulheres entre 40 e 50 anos possibilita intervenções menos agressivas, incluindo cirurgias conservadoras e, em muitos casos, evita-se a necessidade de quimioterapia. “Isso reduz não apenas os custos associados a tratamentos mais invasivos, mas também o impacto psicológico e físico na vida das pacientes”, afirmou. 

“Essa mudança na diretriz proposta, ao recomendar rastreamento bienal, pode levar ao diagnóstico tardio de tumores maiores e mais avançados, especialmente em mulheres economicamente ativas e com alta contribuição à sociedade”, explicou a especialista. 

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Umas das justificativas para a mudança na idade, segundo a ANS, é que, quando se faz a mamografia em pacientes abaixo dos 50 anos, existe a possibilidade de falsos positivos ou falsos negativos, devido a densidade das mamas. Em nota enviada ao Correio, a agência reguladora argumentou que a proposta em discussão funciona para fins de certificação das operadoras como boas praticantes em oncologia. 

“A certificação oncológica tem como objetivo melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes oncológicos. As operadoras certificadas oferecerão um serviço diferenciado, incluindo o rastreamento de mamografias em suas carteiras para identificar precocemente o câncer, ajudando a salvar vidas de mulheres”, disse. 

A ANS ressaltou ainda que o processo de certificação é voluntário, ou seja, não é obrigatório. “Para se certificar, a operadora deverá cumprir os requisitos do Manual de Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica e ser avaliada por uma entidade acreditadora de saúde, escolhida entre as homologadas pela ANS”, informou em nota.

*Estagiária sob a supervisão de Rafaela Gonçalves 

 

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